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BACEN: Cinco meses para estudar para as provas. Veja dicas

A previsão de que as provas do concurso autorizado para o Banco Central (BC) sejam aplicadas em setembro dá aos interessados em participar da seleção cerca de cinco meses para se prepararem, visando à conquista de uma das 515 vagas. Serão 100 vagas para técnico (de nível médio, com remuneração inicial de R$5.290), 400 para analista (superior; R$13.333) e 15 para procurador (bacharelado em Direito; R$16.092). E para que os futuros candidatos possam administrar melhor o tempo de estudo que lhes resta, FOLHA DIRIGIDA traz orientações do diretor pedagógico do curso preparatório Academia do Concurso, Paulo Estrella.

Para o especialista, para aqueles que já vinham se preparando, esse é o momento de acelerar. “Quem já esta em condições, deve passar para o estudo a partir de exercícios nas disciplinas básicas como Direito Constitucional, Direito Administrativo, Português, entre outras”, afirmou, explicando que é preciso verificar os erros, a fim de voltar para a teoria para fixar e aprofundar o conhecimento. Estrella ressaltou que é importante priorizar as disciplinas cujo estudo ainda não tenha sido iniciado ou mesmo aprofundado. “Tem que ser prioridade. Entrar forte nessas disciplinas com o estudo teórico, mas já fazendo exercícios para tentar equalizar o conhecimento antes da saída do edital”, disse ele. “Como não sabemos em quais áreas serão oferecidas vagas, é fundamental que o candidato garanta bom conhecimento nas disciplinas comuns a todos”, completou.

No caso daqueles que pretendem iniciar os estudos, Estrella explicou que para cada um dos cargos a tarefa tem suas dificuldades. No caso de técnico, ele diz que, em função da elevada concorrência esperada, o estudo deve ser mais minucioso, uma vez que a aprovação acaba sendo definida nos detalhes. “Para quem ainda vai começar é agora ou nunca”, frisou.

Edital e organizadora – A perspectiva de que as provas sejam aplicadas em setembro foi passada pelo chefe adjunto do Departamento de Gestão de Pessoas (Depes) do BC, Delor Moreira. Ainda segundo ele, a previsão inicial é de divulgação do edital de abertura do concurso até julho (o prazo para isso vai até setembro). Antes disso, o banco precisará definir a organizadora da seleção, o que Delor chegou a informar que deveria ocorrer até meados de maio. Posteriormente, ele preferiu não estipular prazos para a definição. Paulo Estrella, da Academia do Concurso, observou que, até que seja escolhida a organizadora da seleção, o futuro candidato não tem outra opção a não ser estudar com base na banca do último concurso, de 2009, que foi a Fundação Cesgranrio. “É pegar todas as provas do BC e outras provas da Cesgranrio para as disciplinas comuns e fazer o máximo de questões. E com a definição, voltar todo o estudo para a nova banca.” O especialista acredita, no entanto, que a nova seleção também será organizada pela Fundação Cesgranrio.

Etapas – Para técnico e analista, caso sejam mantidas as etapas do concurso anterior, os candidatos terão que passar por provas objetivas, prova discursiva (apenas para analista), avaliação de títulos (dependendo da área de atuação), sindicância de vida pregressa e programa de capacitação. No caso de procurador, as etapas já foram confirmadas por meio de portaria divulgada no último dia 5, que disciplina os concursos para o cargo. Haverá prova objetiva, três exames discursivos, prova oral, avaliação de títulos, sindicância de vida pregressa e curso de formação. As provas escritas serão aplicadas em todas as capitais e a expectativa é que o mesmo valha para técnico e analista.

Entre os atrativos da seleção está o fato de as contratações serem pelo regime estatutário (estabilidade). Além disso, os servidores do banco fazem jus a benefícios como plano de saúde (com coparticipação) e auxílio-alimentação, de R$373, já incluído nas remunerações informadas. A carga de trabalho é de 40 horas semanais. A distribuição das vagas do concurso dependerá da avaliação que o banco fará da necessidade de pessoal em cada região, após a conclusão do processo de remoção interna de servidores. O BC possui unidades em dez capitais: Brasília (sede), São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.
Fonte: Folha Dirigida

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