Aprovado em 8° lugar Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas - Bloco 8 no CNU
Concursos Públicos“Força e fé. Reprovei em três antes de passar no meu primeiro concurso. A reprovação é o início da curva para a aprovação. Se eu tivesse desistido no terceiro, não teria passado no concurso, por exemplo. É preciso ter força, enxugar as lágrimas e seguir até o final […]”
Confira nossa entrevista com Lucas Santos dos Santos, Aprovado em 8° lugar Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Região Norte) – Bloco 8 no CNU:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual é a sua formação, idade e cidade natal?
Lucas Santos dos Santos: Tenho 21 anos, sou graduando em Direito na Universidade Federal do Pará, moro em Belém e meu sonho sempre foi ser Auditor Fiscal. Nunca fui o mais inteligente, mas posso dizer que sempre fui um dos mais esforçados e dedicados.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Lucas: Descobri que precisava financiar meu sonho de ser Auditor Fiscal de alguma forma. Percebi que um meio seria ingressar em concursos “trampolins”, no caso, os de nível médio. Isso me levou a prestar vários concursos de nível médio e ao CNU.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Lucas: Na época, eu só estudava para a Universidade. Aproveitava todo o tempo que tinha para estudar, literalmente todo o tempo. Houve vezes em que, enquanto esperava o ônibus para ir embora para casa, estava fazendo questões. Sempre fui organizado, também, e organizava meus horários de estudo, incluindo a quantidade de questões que deveria fazer por dia. Acho que esse foi o segredo: a organização!
Estratégia: Em quais concursos você já foi aprovado?
Lucas: Essa foi minha primeira aprovação, no CNU, bloco 8, região norte, IBGE, 8º lugar.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Lucas: No início, eu ainda conseguia sair com meus amigos tranquilamente, mas o tempo foi passando, a prova se aproximando, e eu precisei fazer escolhas. Foi nesse momento que comecei a reduzir minhas saídas, nada extremo, mas posso dizer que só saia uma vez por semana, quando conseguia finalizar todo o planejado da semana.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Lucas: Sim, acho que isso foi essencial. Todos que estavam ao meu redor entendiam minha luta. Alguns não compreendiam tanto, mas acredito que, se você tiver uma mente forte, consegue entender que é necessário passar pelo processo de estudo e abdicar de algumas coisas, como sair com os amigos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Lucas: Foram 8 meses de preparação. Anotava todos os meus acertos e minha evolução em um caderno, o que me permitia perceber meu desempenho e não desistir. Isso me dava a confiança de que estava evoluindo e, consequentemente, entendia que era um processo. Claro que, às vezes, eu ficava com medo ou nervoso com o concurso, mas sempre me sentava, respirava e entendia que já estava meses na preparação e deveria continuar.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Lucas: Usei cursos em PDF principalmente, utilizando as videoaulas de forma subsidiária. O PDF é rápido, direto, e isso é essencial em concursos. As videoaulas são úteis para entender aquilo que não consegui compreender no PDF. Acredito que só aprendemos de forma ativa, e o PDF proporciona isso.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Lucas: Foi pesquisando cursos na internet.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Lucas: Sim, os professores parecem ser especialistas nisso, todos têm ótimas dicas nos PDFs. O material é direto, até para nível médio, e incluía jurisprudência. Eles não poupavam esforços na preparação, foi outro nível!
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Lucas: Montei sozinho em casa. Estudava 3 matérias por dia: uma pela manhã e duas à tarde. Começava às 8 da manhã, parava para refeições e descanso ao meio-dia, voltava às 13:30 e continuava até umas 17:30.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Lucas: Fazia muitas questões e simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Lucas: A importância é total. Quem não faz questões, não passa. Só assim é possível fixar o conteúdo aprendido. Fiz umas 5 a 6 mil questões, contando com simulados, revisões e cadernos de questões. Fiz questões de várias bancas.
Estratégia: Quais disciplinas você tinha mais dificuldade?
Lucas: Português. Por incrível que pareça, mesmo não gostando tanto de videoaulas, as videoaulas da Adriana me ajudaram a superar as dificuldades.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Lucas: Fiz apenas questões, simulados e algumas revisões por videoaula no canal do Estratégia.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, houve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Lucas: Fiz várias discursivas, treinava sempre que podia, fazia duas ou três por semana. Não é à toa que quase fechei a discursiva no concurso. O resultado foi fruto de muito treino. Li muito material jornalístico também, o que ajudou no repertório.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Lucas: Pior que não. Segui firme, mesmo com os adiamentos. Podia até ficar nervoso, mas desistir jamais.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar onde você chegou!
Lucas: Força e fé. Reprovei em três antes de passar no meu primeiro concurso. A reprovação é o início da curva para a aprovação. Se eu tivesse desistido no terceiro, não teria passado no concurso, por exemplo. É preciso ter força, enxugar as lágrimas e seguir até o final. Nada é impossível para quem quer chegar lá.