Olá, pessoal! Tudo bem? No artigo de hoje, continuaremos com o nosso resumo de Administração para Analista Administrativo da Funsaúde-CE.
Como sabemos, recentemente, tivemos a publicação de três editais para concurso da Funsaúde-CE, sendo o nosso foco o edital da área administrativa, em que está o cargo de Analista Administrativo.
Para um resumo mais aprofundado sobre os cargos oferecidos, número de vagas, remunerações e cronograma do concurso, acesse a página do concurso Funsaúde-CE aqui no Estratégia Concursos.
Como fizemos na primeira parte deste resumo, continuaremos analisando os tópicos mais importantes para o cargo de Analista Administrativo (Administração), que exige curso de graduação em Administração de Empresas, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo Ministério da Educação e registro profissional no Conselho Regional de Administração de Empresas – CRA. O presente artigo é o segundo de três artigos.
O conteúdo programático de conhecimentos específicos para o cargo englobou conhecimentos específicos de Administração Geral, Administração Pública, Administração Financeira e Orçamentária, Direito Constitucional e Direito Administrativo. Posteriormente, faremos, também, um artigo de análise do conteúdo da disciplina de Administração Pública.
Para conhecer o conteúdo programático completo, bem como as informações completas sobre o concurso, confira o edital para a área administrativa da Funsaúde-CE, que contempla o cargo de Analista Administrativo (administração), bem como outros cargos.
A nossa análise buscará cercar a maior parte do conteúdo do edital.
Continuaremos trazendo os temas mais importantes e que tenham mais chances de serem cobrados na prova de Administração para Analista Administrativo da Funsaúde-CE, sempre por meio de questões anteriores da FGV, o que nos possibilita traçar um perfil da banca e de sua forma de cobrança.
Iniciando a segunda parte do nosso resumo de Administração para Analista Administrativo da Funsaúde-CE, falaremos sobre o processo decisório em Administração. Este é um assunto bem característico da FGV, que o explora a fundo, enquanto outras bancas não fazem a cobrança com a mesma intensidade.
Sobre o processo decisório, é importante conhecer os tipos de decisão e, principalmente, as armadilhas psicológicas que afetam os decisores (este último, o tema mais explorado pela banca).
Vejamos um exemplo de cobrança sobre as armadilhas psicológicas, baseada na literatura de Sobral e Peci:
MP-RJ (2019)
“Em seus processos de tomada de decisão, os administradores muitas vezes incorrem em armadilhas psicológicas que os afastam de decisões racionais. Uma armadilha que frequentemente afeta os administradores é a tendência a fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas.
Essa armadilha é conhecida como:
A) ancoragem;
B) custo irrecuperável;
C) evidência confirmadora;
D) excesso de confiança;
E) previsão retrospectiva.”
O gabarito é a alternativa B. O custo irrecuperável é uma armadilha que condiciona o comportamento dos decisores a continuar tomando decisões que se assemelham a decisões passadas, ainda que estas tenham se revelado equivocadas. É a escolha por tentar corrigir decisões anteriores, no entanto, insistindo na mesma linha.
A ancoragem ocorre quando se atribui uma importância excessiva às impressões inicialmente obtidas. Já a evidência confirmadora é a busca por informações e evidências que confirmem aquilo que primeiramente foi pensado pelo decisor.
Seguindo, o excesso de confiança é a tendência de o decisor atribuir demasiada confiança às suas previsões e análises. Por fim, a previsão retrospectiva é a busca por, após a ocorrência de um evento, superestimar a capacidade de o gestor ter previsto tal resultado.
Seguindo com o presente resumo de Administração para Analista Administrativo da Funsaúde-CE, este tópico será dedicado à Cultura Organizacional.
Assunto que sempre marca presença em provas de Administração Geral e Gestão de pessoas, cultura organizacional pode ser definida como o conjunto de valores, hábitos e crenças compartilhados pela comunidade de uma determinada organização.
Sobre o tema, é importante conhecer os níveis da cultura organizacional, também conhecido como “iceberg da cultura organizacional”, além de outros conceitos relacionados ao assunto. Para auxiliá-lo nesta tarefa, sugerimos a leitura do nosso Guia Definitivo sobre Cultura Organizacional para concursos, em que fizemos um resumo mais abrangente sobre o tema.
Vejamos um exemplo interessantíssimo de cobrança do assunto por parte da banca:
ISS – Cuiabá (2016)
Cultura Organizacional se refere ao padrão compartilhado de crenças, suposições e expectativas tidas pelos membros da Organização.
Nesse sentido, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A cultura organizacional objetiva abrange os estilos e orientação de liderança frente aos valores.
Afirmativa falsa. A cultura organizacional objetiva está relacionada a fatores mais concretos e de fácil observação, aspectos tangíveis, tais como aqueles encontrados no nível dos artefatos. A afirmativa se refere à cultura subjetiva.
( ) A cultura subjetiva se refere aos artefatos criados por uma organização, como cores e móveis.
Afirmativa falsa. A cultura subjetiva está mais relacionada a elementos intangíveis da organização, tais como crenças e valores compartilhados. A afirmativa faz referência à cultura objetiva.
( ) Os heróis organizacionais representam o que a empresa defende e estabelecem um modelo comportamental.
Afirmativa verdadeira. Os heróis são as personalidades influentes na empresa, que exemplificam aquilo que a organização acredita enquanto modelo comportamental, dentro dos seus valores.
Avançando com este resumo de Administração para Analista Administrativo da Funsaúde-CE, falaremos, neste tópico, sobre motivação.
Neste assunto, a FGV gosta de cobrar as diferenças entre as teorias de processo (como a pessoa é motivada) e as teorias de conteúdo (o que motiva a pessoa). Além disso, é importante conhecer as diferentes teorias de motivação apresentadas pela literatura e cobradas em concurso.
Para isso, sugerimos a leitura do nosso artigo sobre as teorias de motivação mais cobradas em concursos.
Vejamos, abaixo, a forma de cobrança da FGV sobre o tema:
Câmara de Salvador (2018)
“Muitos servidores administrativos de certa prefeitura encontram-se desmotivados.
Segundo a teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg, sobre a motivação no trabalho, é correto afirmar que:
A) o aumento do salário dos servidores não é considerado um fator motivacional;
B) os fatores higiênicos vão motivar tais servidores;
C) as necessidades de realização, poder e afiliação explicam a motivação no trabalho;
D) o estabelecimento de objetivos específicos, como feedback, conduz a melhores desempenhos;
E) um acréscimo na remuneração dos servidores aumentará suas motivações.”
O gabarito é a alternativa A. A teoria dos dois fatores (ou bifatorial) de Herzberg preconiza que existem dois fatores: os fatores motivacionais, que são os responsáveis por de fato motivar os colaboradores, e os fatores higiênicos, que apenas previnem a insatisfação (alternativa B errada).
Uma pegadinha frequente é relacionar o salário como fator motivacional. Para o autor, trata-se de fator higiênico (alternativa A certa e alternativa E errada). A alternativa C trata da teoria de McClelland, e não de Herzberg.
Por fim, a alternativa D não encontra respaldo específico na teoria de Herzberg.
Não deixe de ler, também, nosso resumo sobre as teorias de liderança mais cobradas em concursos, pois é um assunto que também pode ser cobrado.
Neste último tópico da segunda parte do resumo de Administração para Analista Administrativo da Funsaúde-CE, chegou o momento de tratarmos sobre comunicação organizacional.
Para auxiliá-lo em seus estudos, sugerimos a leitura do nosso Guia Definitivo sobre Comunicação Organizacional para concursos.
Neste assunto, o tema favorito da FGV são as barreiras à comunicação. Veja como a banca aborda o assunto:
“O Diretor Financeiro da startup R2P2, após analisar os relatórios financeiros da empresa, percebe que, provavelmente, a empresa terá que declarar falência até o fim do ano. Ao relatar essa informação ao CEO, com medo da reação do chefe, decide, intencionalmente, amenizar a mensagem, informando que, embora a situação não seja boa, tem certeza de que a R2P2 irá se recuperar. Considerando as barreiras à comunicação, evidencia-se, na situação, um exemplo de
A) filtragem.
B) linguagem.
C) apreensão.
D) percepção seletiva.
E) excesso de informação.”
O gabarito é a letra A. Perceba que o diretor apresentou a informação ao chefe, porém, fez uma filtragem sobre o que estava sendo apresentado, distorcendo o real sentido da comunicação. Já a barreira de linguagem ocorre quando há problemas na compreensão e transmissão de informações, advindos de divergências de linguagem (exemplo: regionalismos).
Seguindo, a apreensão na comunicação pode ser definida como uma falta de segurança ao se comunicar, advinda, por exemplo, de medos, timidez ou falta de domínio sobre o assunto. Já a percepção seletiva ocorre quando há interpretação que distorce o que está sendo comunicado, dificultando a compreensão da mensagem em sua completude.
Por fim, o excesso de informação, como o próprio nome sugere, surge quando há uma transmissão excessiva de informações, quando se era possível haver mais objetividade na transmissão. Prejudica a capacidade de processamento da informação por parte do receptor.
Finalizamos a segunda parte do resumo de Administração para Analista Administrativo da Funsaúde-CE.
Lembre-se sempre de que este resumo deve ser utilizado em conjunto com as aulas teóricas e com a resolução de muitas questões sobre os temas apresentados.
No próximo artigo, traremos a terceira e última parte sobre os principais temas de Administração para Analista Administrativo da Funsaúde-CE.
Abraços e bons estudos!
Paulo Alvarenga
https://www.instagram.com/profpauloalvarenga/
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