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Ciência de dados (Data Science) e o futuro dos concursos

Confira nesse artigo informações relativas à ciência de dados (conhecida, também, como Data Science). Além disso, vejamos os impactos desse setor no futuro dos concursos públicos.

Nesse artigo, conheceremos um pouco mais sobre a área de ciência de dados. Além disso, veremos os impactos desse setor no futuro dos concursos públicos. Para um melhor entendimento do assunto, trataremos dos seguintes tópicos:

  1. Conceitos iniciais sobre ciência de dados
  2. Demanda por cientistas de dados
  3. O futuro das profissões
  4. Considerações finais

1. Conceitos iniciais sobre ciência de dados

Antes de mais nada, gostaríamos de elucidar alguns conceitos iniciais sobre a ciência de dados.

A ciência de dados faz parte de nosso cotidiano.
Mesmo que não percebamos ainda, a ciência de dados já faz parte de nosso cotidiano.

O que é ciência de dados?

Primeiramente, conforme definição dada pela consultoria Cetax, a ciência de dados envolve o estudo de dados e informações relativas a um negócio.

Em outras palavras, a Data Science Academy define a ciência de dados como o campo de estudo responsável pela extração de insights de dados oriundos de diversas fontes.

Vale destacar que esse estudo engloba tanto as fases de coleta, tratamento e geração de dados como a análise de dados.

Ademais, a ciência de dados é uma interseção entre várias áreas de estudo, tais como matemática, estatística, computação e conhecimento de negócio.

Por exemplo, para que um cientista de dados atue na área médica, esse profissional deve ter conhecimentos matemáticos, estatísticos, computacionais e, também, de medicina.

Desse modo, percebemos que o profissional desse campo deve ter uma ampla gama de conhecimento, no intuito de ser um resolvedor de problemas em uma organização.

Big data: entenda o que significa

Sem dúvida, a maioria das pessoas deve ter “cruzado” com esse termo em algum momento nos últimos meses. Mas o que, realmente, significa esse termo?

Felizmente, essa explicação é tranquila, uma vez que, de acordo com a Data Science Academy, podemos definir o Big Data como uma quantidade enorme de dados, gerados em alta velocidade e com grande variedade.

Toda vez que você acessa uma rede social, você deixa vários rastros e indicadores que as empresas podem utilizar para diversos fins, tais como análise do seu perfil de consumo, sugestão de produtos, monitoramento das estratégias, entre outros.

Por fim, a análise de dados dos clientes por parte das empresas não é algo novo. Todavia, a enorme disponibilidade de dados para análise é a grande novidade.

“A Tempestade Perfeita” da ciência de dados

Afinal, o Data Science é algo revolucionário? Na verdade, a ciência de dados é um campo bem antigo. No entanto, chegamos a um ponto de desenvolvimento a que muitos chamam de a “Tempestade Perfeita”.

Em suma, podemos definir essa tempestade como a junção de três coisas: a explosão do Big Data, a evolução da capacidade de processamento das máquinas e os modelos de aprendizagem de máquina (Machine Learning).

Vale destacar que a maioria dos modelos de Machine Learning empregados já existem faz muito tempo. Entretanto, a sociedade ainda não dispunha do Big Data e das máquinas existentes hoje em dia.

Dessa forma, estamos em um momento de eclosão da ciência de dados, devido a um alinhamento de vários fatores.

“Data is the new oil”

Em primeiro lugar, em tradução livre, os dados são o novo petróleo. Essa frase foi dita pelo CEO da Mastercard em um evento em São Paulo no ano de 2019. Ademais, o CEO ainda aponta uma diferença fundamental entre os dados e o petróleo: o petróleo um dia vai acabar, os dados não.

No contexto da Tempestade Perfeita, os dados são, decerto, o novo combustível para a era cognitiva, dita como terceira era da computação. Com a evolução dos sistemas cognitivos, o computador passou a aprender com as informações, além de somente as processar.

Quanto mais informações o computador tiver acesso, melhores serão os seus modelos de aprendizagem. Nesse sentido, o Big Data é fundamental para a revolução que presenciamos.

Desse modo, muitas possibilidades foram abertas. Por outro lado, muitas profissões serão substituídas pelas máquinas (falaremos mais sobre isso nos tópicos a seguir).

2. Demanda por cientistas de dados

Em contraste com as dificuldades que a maioria dos profissionais tem tido para a obtenção de emprego, os cientistas de dados têm sido cada vez mais procurados.

Ademais, há carência desse tipo de profissional no mercado. Só para exemplificar, até mesmo a Universidade de São Paulo (USP) já se atentou a essa realidade, atualizando a grade curricular do curso de Estatística para incluir a formação de ciência de dados.

De acordo com o site Glassdoor, empresa que atua na área de recrutamento e RH, os cientistas de dados despontaram como profissão número 1 dos Estados Unidos em 2019. Similarmente, devemos observar um movimento desse tipo no Brasil nos próximos anos.

Enfim, considerando o contínuo aumento da geração de dados, as perspectivas para a carreira seguem muito promissoras, inclusive em órgãos públicos. Dessa forma, você que ainda não sabe qual rumo seguir, recomendo que pesquise um pouco mais sobre a área de ciência de dados.

Vale destacar que há diversos cursos gratuitos sobre o tema, assim como cursos com preços acessíveis.

3. O futuro dos concursos públicos

Para começarmos, uma frase, inegavelmente, chocante: “85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram inventadas”(Estudo da Dell Technologies).

Sem dúvida, a tarefa de projetar cenários futuros pode ser ingrata, devido a novas variáveis que surgem e abalam a precisão das previsões. No entanto, essas projeções podem nos ser muito úteis.

No que se refere aos concursos públicos, temos observado movimentos, com certeza, interessantes.

Só para exemplificar, quem imaginaria que até certames de nível médio passassem a cobrar disciplinas como matemática, estatística e TI com maior profundidade? Aliás, estatística é uma das disciplinas cobradas no edital do próximo concurso para Agente da PCDF.

Decerto, estamos recebendo indicativos da mudança do perfil do profissional desejado, seja pelo setor privado ou pelo setor público. Por isso, devemos estar atentos a esses movimentos e nos perguntar: o que estou fazendo para me adequar a essa nova realidade? As tarefas da profissão que tenho ou que almejo ter podem ser feitas por um robô?

Por fim, essas perguntas não têm o propósito de assustar ninguém. Mas, sim, propor uma reflexão que nos ajude a estabelecer um norte para a nossa carreira profissional.

4. Considerações finais

Nesse artigo, buscamos trazer informações relevantes acerca da ciência de dados e do futuro dos concursos públicos.

Por intermédio dos conceitos apresentados, fomos introduzidos ao mundo da ciência de dados e às transformações que estão ocorrendo na era cognitiva.

No que se refere a esse contexto de transformações rápidas, há uma frase famosa atribuída a Alvin Toffler que diz: “O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”.

Então, que mantenhamos nossas mentes abertas às mudanças, compreendendo que vamos ser convidados a aprender, desaprender e reaprender muitas coisas nos próximos anos.

Desejo a todos bons estudos e sucesso na jornada da aprovação.

Um grande abraço!!

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