Vamos retomar hoje os nossos artigos da área de Ciência de Dados, uma das grandes novidades no mundo dos concursos dos últimos tempos. Nesta publicação, falaremos sobre tipos de conhecimento.
Esse tópico tem um custo-benefício muito bom, porque é bem curtinho e fácil de aprender. Depois que “entra no sangue”, não tem mistério. Além disso, as bancas adoram cobrá-lo nas provas, principalmente quando o edital exige gestão do conhecimento. Veja o que vamos abordar:
Embora esse tema seja da área de Tecnologia da Informação, ele também pode aparecer em disciplinas da Administração Geral. Portanto, temos dois bons motivos para você ficar conosco nesta leitura. Além disso, pode comemorar, pois não há pré-requisitos. Qualquer um pode ler.
Para facilitar e dinamizar os seus estudos, este artigo foi escrito em versão reduzida, sem perder a qualidade. Esperamos que você goste e consiga aproveitar ao máximo o conteúdo que preparamos. Vamos começar então.
Tempo de leitura aproximada: 5 a 10 minutos
Existem muitas definições a respeito de conhecimento. De forma simples, conhecimento é uma síntese de informações obtidas por meio da reflexão e experiência em um determinado contexto.
Perceba que o conhecimento é segmentado. Por exemplo, você pode saber tudo a respeito de concursos, mas não entender nada sobre religião. Pode conhecer bem Português, mas ter dificuldades em Matemática. Ou seja, ninguém possui conhecimento de tudo.
Justamente pelo fato de lidar com informações variadas, o conhecimento é difícil de ser estruturado. Além disso, não é tão transparente. Esses conceitos vão ficar mais claros nas próximas seções, pois vamos falar sobre os tipos de conhecimento e suas conversões. Fique conosco.
Apesar do nome, conhecimento tácito é o mais fácil de entender. Tácito é o que está na sua mente, na sua cabeça. Você conhece aquele assunto de forma inerente, automática.
Por exemplo, você pode possuir conhecimentos tácitos para dança, sem nunca ter feito uma aula. Os passos, as coreografias e a forma de mexer o corpo estão na sua mente e você consegue reproduzi-los naturalmente.
Por outro lado, o conhecimento explícito é aquele que está formalizado em algum lugar. Normalmente, as pessoas tendem a associar o conhecimento explícito com texto, mas não se limite a isso. Uma imagem que transmite orientações também pode ser considerada como conhecimento explícito.
Se não ficou claro ainda para você, vamos mudar o contexto para culinária. A receita é um exemplo de conhecimento explícito. Você passou para o papel o que estava na sua mente. Outro exemplo é um treinamento de gastronomia, com guia, manual etc.
Os tipos de conhecimento admitem transformações. Ou seja, eles não são imutáveis. Assim, posso converter o conhecimento tácito em explícito e vice-versa. Foi o que explicamos no exemplo de culinária.
Além disso, a conversão pode ocorrer de um tipo de conhecimento para outro do mesmo tipo. Em outras palavras, posso converter conhecimento tácito para tácito. Ou posso converter conhecimento explícito para explícito.
Cada uma dessas conversões está contida na espiral do conhecimento. Apesar de ser uma espiral, os professores costumam representá-las na forma de uma tabela, a fim de facilitar o entendimento. É esse mesmo formato que vamos adotar com você.
| Origem (DE) / Destino (PARA) | Tácito | Explícito |
|---|---|---|
| Tácito | Socialização | Externalização |
| Explícito | Internalização | Combinação |
Calma, pois é tudo muito simples. A tabela é meramente ilustrativa, só para decorar os nomes. Agora vamos explicar cada um dos termos e dar os exemplos que você curte.
Socialização: conversão de conhecimento tácito em tácito. Um exemplo de socialização é uma aula prática de direção, por exemplo. O instrutor vai transmitir o conhecimento tácito dele, obtido com a experiência, e você vai absorver também de forma tácita.
Externalização: conversão de conhecimento tácito em explícito. Um exemplo de externalização é uma partitura de música. As notas que estavam na sua mente são transformadas em um conjunto de símbolos, a fim de que sejam interpretados por outras pessoas ao tocar.
Internalização: conversão de conhecimento explícito em tácito. Um exemplo de internalização é uma videoaula do Estratégia Concursos. O professor apresenta o conhecimento que está explícito nos slides e você absorve-o de forma tácita, por meio do aprendizado.
Combinação: conversão de conhecimento explícito em explícito. Um exemplo de combinação é o resumo que você faz depois de ler o pdf. Se não gosta de resumos, então pense em anotações. O pdf é conhecimento explícito. Resumos ou anotações também são.
Agora vamos falar de um conceito que talvez seja novidade para muitas pessoas. Na verdade, ele já é antigo, mas não tão cobrado em concursos. Ou seja, você agora terá acesso a uma informação privilegiada, digamos assim, que talvez seu concorrente não saiba. Ponto para você!
Conhecimento implícito é aquele que está na mente das pessoas. Ué, mas isso não seria conhecimento tácito? Não, concurseiro. Existe uma pequena diferença. Preste atenção porque eles são parecidos mesmo.
De maneira estrita, o conhecimento implícito é aquele que está na cabeça, mas conseguimos passar para o papel. Ou seja, é possível documentar. Por outro lado, o conhecimento tácito é aquele que está na mente porque é uma habilidade nossa, adquirida por meio de experiência de vida.
Vamos dar alguns exemplos agora para matar de vez as suas dúvidas. O conhecimento para fazer este artigo está implícito na nossa mente. Mas conseguimos passá-lo para o computador, para transmiti-lo a você. Isso é conhecimento implícito.
Por outro lado, a forma como resolvemos as provas e conseguimos as nossas aprovações não é tão simples de documentar. A estratégia está tácita na nossa mente.
Não se preocupe tanto porque a banca não vai perguntar a diferença entre conhecimento implícito e tácito. Na maioria dos casos, ela vai perguntar apenas sobre conhecimento tácito. Porém, caso ela pergunte sobre conhecimento implícito, você já saberá diferenciar.
Antes de terminar o artigo, preparamos um fechamento dos conceitos em grande estilo, por meio de um mapa mental. Esperamos que o nosso esquema ajude-o na fixação do conteúdo e nas próximas revisões.
Se você gostou do mapa mental e achou que ele fez a diferença nos estudos, salve-o nos seus arquivos pessoais. Alternativamente, você também poderá armazenar este artigo para ler e reler quantas vezes quiser.
O artigo de hoje apresentou os tipos de conhecimento, um dos temas com alta incidência de cobrança nas provas das áreas de Ciência de Dados e Administração. Se você concluiu a leitura e entendeu os conceitos, o próximo passo será realizar muitas questões para sedimentar o aprendizado.
Historicamente, alunos aprovados realizam várias baterias de exercícios e simulados para atingir seu objetivo. O acesso ao Sistema de Questões do Estratégia Concursos é feito pelo link: https://concursos.estrategia.com/.
Além disso, não esqueça de retornar ao tópico de tempos em tempos para fazer revisões. Aproveite o mapa mental disponibilizado neste artigo para isso, pois irá ajudá-lo nesta jornada.
Por fim, se você quiser aprofundar o conteúdo ou tirar dúvidas específicas, busque o material do Estratégia Concursos. Nós oferecemos diversos cursos em pdf, videoaulas e áudios para você ouvir onde quiser. Saiba mais por meio do link http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursos/.
Bons estudos e até a próxima!
Cristiane Selem Ferreira Neves é Bacharel em Ciência da Computação e Mestre em Sistemas de Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de possuir a certificação Project Management Professional pelo Project Management Institute (PMI). Já foi aprovada nos seguintes concursos: ITERJ (2012), DATAPREV (2012), VALEC (2012), Rioprevidência (2012/2013), TJ-RJ (2022) e TCE-RJ (2022). Atualmente exerce o cargo efetivo de Auditora de Controle Externo – Tecnologia da Informação no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), além de ser produtora de conteúdo dos Blogs do Estratégia Concursos, OAB e Carreiras Jurídicas.