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Linguagem e semântica para o CNU: interpretação de textos

Semântica e linguagem para o CNU

Olá, futuro aprovado! Como você está? Espero que esteja bem! Nesta oportunidade, continuaremos tratando de mais conteúdos relevantes para o Concurso Nacional Unificado (CNU). Nesse sentido, discorremos sobre linguagem e semântica para o CNU, que é uma das temáticas relacionadas à interpretação de textos que mais são arguidas pelos examinadores nas provas.

A princípio, no tópico inaugural, falaremos a respeito das variações linguísticas, que são alternâncias da linguagem fomentadas pela sociedade diariamente, e as funções da linguagem, a qual remete a intenção do texto quando da sua construção, ou seja, aquilo que se pretende com esse. Ademais, a semântica textual trata do significado das palavras em determinada conjuntura textual.

Continuamente, discorreremos sobre recursos estilísticos usados por quem fala ou escreve para reforçar a linguagem, tornando-a mais interessante e original. Em outras palavras, apresentaremos as figuras de linguagem e trataremos das principais espécies ligadas a esse tema.

Para terminar, objetivando tornar mais didática a sua compreensão a respeito do conteúdo, desenvolvemos este material de forma objetiva, utilizando estrutura de tópicos, assim como linguagem simples.

Vamos nessa!

Linguagem e semântica para o CNU: variações linguísticas, funções de linguagem e semântica textual

Em primeiro lugar, sabemos que a língua portuguesa se reinventa cotidianamente a depender de diversos fatores que exercem essa influência. Nesse sentido, as variações linguísticas são:

  • Drástica ou social: relaciona-se à classe social ou à condição financeira dos interlocutores;
  • Histórica: liga-se a contextos antigos ou contemporâneos;
  • Diafásica ou situacional: variações que ocorrem na linguagem escrita e oral, (formais ou informais);
  • Diatópica ou geográfica: refere-se às variações regionais.

Em segundo lugar, devemos ter em mente o que se almeja com a produção de determinados textos. Nessa conjuntura, as funções da linguagem buscam identificar o que o produtor fomentou com o seu texto.

Assim, observamos as seguintes funções e suas principais características:

  • Referencial ou denotativo: não apresentam expressões que evidenciam a opinião do emissor; discurso na 3ª pessoa; texto dicionarizado; transmissão do assunto;
  • Expressa ou emotiva: expressa o estado de espírito, ou seja, os sentimentos e emoções, do próprio emissor; predomínio na 1ª pessoa;
  • Apelativa ou conativa: destina-se ao receptor; percebe-se o uso da 2ª pessoa; verbos no imperativo;
  • Poética: há preocupação verbal; forma de expressão;
  • Fática: usa-se para confirmar se o emissor está sendo realmente ouvido; constata-se o canal de comunicação;
  • Metalinguística: refere-se a linguagem que fala dela mesma.

Por fim, para encerrar este tópico de semântica e linguagem para o CNU, quanto à semântica em sentido estrito, possuímos as seguintes classificações:

  • Sinonímia: palavras com significados iguais ou semelhantes;
  • Antonímia: expressões com significados diferentes ou contrários;
  • Homonímia: homógrafas – escritas iguais e diferentes na pronúncia; homófanas – pronúncias iguais e diferentes na escrita; e perfeitas – escritas e pronúncias iguais, mas possuem significados diferentes;
  • Paronímia: termos com significados diferentes, porém parecidos na pronúncia e escrita;
  • Polissemia: propriedade que certas palavras possuem quanto à apresentação de diversos significados;
  • Conotação: cria-se pelo contexto;
  • Denotação: sentido original do referencial;
  • Ambiguidade: apresentação de duplo sentido.

As figuras de linguagem

A princípio, neste tópico, continuaremos explorando temas relacionados à semântica e linguagem para o CNU. Nesse contexto, falaremos sobre as principais figuras de linguagem em suas variadas formas.

No tocante às figuras de palavras, temos as seguintes:

  • Metáfora: tem caráter absolutamente subjetivo e momentâneo; espécie de comparação implícita em que o elemento comparativo não aparece;
  • Comparação (Símile): relação de semelhança entre as ideias; utiliza alguns elementos conectores de comparação (explícita);
  • Perífrase: uso de uma expressão que DESIGNA um ser, COISAS OU ANIMAIS, por meio de características, atributos ou fato;
  • Antonomásia (Epíteto): figura que consiste na substituição de um NOME PRÓPRIO pela qualidade, atributo, característica ou fato.
  • Metonímia: ajudam a “enxugar” a mensagem; substitui um termo por outro pois há entre eles uma relação de sentido: a causa pelo efeito; o continente pelo conteúdo, o autor pela obra, o lugar pelo produto etc.

Em relação às figuras de construção (sintaxe), observemos a seguir:

  • Pleonasmo (estilístico): criada por meio da REPETIÇÃO na fala ou na escrita, de IDEIAS ou PALAVRAS de mesmo sentido, de sorte a realçá-las;
  • Hipérbato: INVERSÃO DA ORDEM NATURAL E DIRETA dos termos da oração, ou da ordem natural das orações;

Quanto às figuras de pensamento, destaquemos as seguintes:

  • Eufemismo: SUAVIZAÇÃO de uma ideia desagradável;
  • Antítese (contraste): salienta o CONFRONTO de conceitos opostos;
  • Paradoxo (oxímoro): caracteriza-se pela associação de CONCEITOS CONTRADITÓRIOS NA REPRESENTAÇÃO DE UMA SÓ IDEIA;
  • Hipérbole: afirmações EXAGERADAS com o propósito de dar um efeito expressivo;
  • Personificação (Prosopopeia): atribui AS COISAS características de pessoas;
  • Sinestesia: variante da metáfora; engloba SENTIDOS DIFERENTES em uma ÚNICA SENSAÇÃO;
  • Ironia: expressa ideias ou pensamentos com sentidos contrários, de modo que apresentem um sentido diferente do habitual e produzam um efeito sutil de humor;
  • Gradação (Clímax): ocorre com o encadeamento de ideias numa escala progressiva, aportando maior intensidade à expressão.

Considerações finais acerca da linguagem e semântica para o CNU

Diante disso, exaurimos o conhecimento relacionado a esta temática a qual é recorrentemente abordada nos concursos públicos e, certamente, será explorada no CNU. Logo, com as informações apresentadas, você terá as habilidades cognitivas suficientes para gabaritar as questões deste conteúdo.

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Enfim, desejo-te perseverança e fé nos seus objetivos. Afinal, é justo que muito custo o que muito vale.

Bons estudos!

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