Aprovado em 2° lugar no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) - Bloco 7 (IBGE) para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas - Comunicação Social
Concursos Públicos
“[…] Há outros candidatos muito qualificados, todos vão ter os resultados, se tiverem a paciência e seguirem apostando na capacidade.”
Confira a nossa entrevista com Vinicius de Moura Gaiger, aprovado em 2° lugar no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) – Bloco 7 (IBGE) para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas – Comunicação Social:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Vinicius de Moura Gaiger: Sou jornalista, tenho 36 anos e sou de Santa Maria/RS.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Vinicius: As experiências no mercado de trabalho, pouco valorizadas e com limitadas chances de crescimento. E a pouca estabilidade na área do jornalismo também foi um fator relevante.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Vinicius: A partir do CPNU, decidi focar apenas nos estudos, com apoio da família pra ter a exclusiva atenção nos estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Vinicius: Dentro das vagas estabelecidas, o CPNU foi o primeiro. Já havia ficado em segundo ou terceiro em concursos para jornalista, mas que ofertavam apenas uma vaga.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Vinicius: A vida social mudou um tanto. Ainda saía com amigos, mas com muito menos frequência. Dias da semana, eram de foco total nos estudos. Quando o CPNU foi se aproximando, inclusive os finais de semana se tornaram de estudos. Durante um tempo, até as redes sociais desativei.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Vinicius: Demais. Apoio incondicional. A minha família proporcionou a oportunidade de focar apenas nos estudos e, quando os resultados não vieram, valorizaram e incentivaram a sequência do projeto. Amigos entenderam diversas vezes as ausências em atividades, sempre com palavras de apoio.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Vinicius: Para o CPNU, o estudo foi desde que o edital saiu e as aulas foram sendo disponibilizadas. Acredito que foram cerca de nove meses. Para manter a disciplina, tratava o horário de estudo como um trabalho, com a edição de uma tabela de estudos, que só poderia ser adiada se os motivos fossem iguais aos que me levariam a faltar um dia de trabalho convencional.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Vinicius: Cursos em PDF e videoaulas. Eles se complementam muito bem e as videoaulas dão a sensação de horário marcado, de compromisso, tão importante pra manter a disciplina. Os PDFs entregam a agilidade, o poder de revisão, uma leitura organizada e objetiva. As videoaulas podem ficar extensas, por causa da amplitude do conteúdo, mas compensam no fim das contas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Vinicius: A minha irmã já havia sido aprovada em um concurso e estudou com o Estratégia, então me indicou.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Vinicius: Só com vocês!
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Vinicius: A experiência da maioria dos professores do Estratégia e a padronização das aulas, com vídeos e PDFs me ajudaram muito e acredito que fizeram a diferença. O Estratégia foi o primeiro a lançar aulas do CPNU, mesmo sendo tudo ainda desconhecido sobre a maior parte do concurso. Isso foi fundamental.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Vinicius: O meu plano de estudos era baseado em uma tabela, de segunda à sexta, em que eu revisava com os PDFs o conteúdo do dia anterior, pela manhã e assistia videoaulas de outra matéria à tarde, que seria revisada na manhã posterior e assim por diante. Eram, líquidas, de 5 a 6 horas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Vinicius: As revisões eram, na maioria, a partir dos PDFs, mas eu fazia esquemas durante as videoaulas, que facilitavam na fixação do conteúdo e, após a revisão, eu fazia alguns exercícios também.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Vinicius: Acho que ajuda muito, mas por causa do conteúdo amplo do CPNU, fiz muito menos exercícios do que eu gostaria. Deu certo, mas se o tempo fosse maior, faria muito mais deles.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Vinicius: A disciplina mais difícil de fixar foi a parte de Estatística. Priorizei teoria, que eu tinha mais facilidade de aprender e quando estava mais tranquilo de tempo, treinava a prática com exercícios. Foquei em reforçar o que estava bom, em vez de aprender um pouco, o que estava difícil.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Vinicius: Revisões e mais revisões. Quatro ou cinco PDFs por matéria, na última semana. Não liguei mais videoaulas, apenas li o conteúdo que já havia estudado.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Vinicius: Escrita é prática, tornar tudo mais natural. Chega na hora da prova e a discursiva exige uma superação, porque exige além do intelecto, agilidade. Eu acho que transformar aquele momento em algo natural, ajuda e isso só se faz escrevendo muito antes da prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Vinicius: O meu principal acerto foi a organização. Rotina e padrão em horários e na metodologia. O erro pode ter sido algum foco que não seria tão necessário, algumas questões que se mostraram fáceis e que investi tempo estudando. Mas aí, é algo que só na hora da prova a gente descobre.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Vinicius: Não pensei. Estava muito decidido a seguir o caminho dos concursos e já havia feito sacrifícios de diversas formas.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Vinicius: Paciência e organização. A gente acumula conhecimento com o tempo de concurso, mesmo que os resultados não apareçam. É uma escalada. Chegar em uma prova e perceber que, a cada vez sabe-se mais que da outra vez deve motivar, mesmo que o caminho apareça longo. Há outros candidatos muito qualificados. Todos vão ter os resultados, se tiverem a paciência e seguirem apostando na capacidade.