Aprovado em 1° lugar no concurso PGM Passo Fundo/RS para o cargo de Procurador
Jurídico
“Meu grande conselho para os concurseiros iniciantes é que encarem os estudos como se fossem um esporte. Comecem devagar e persistam […]”
Confira nossa entrevista com Matheus Beschorner de Souza, aprovado em 1° lugar no concurso PGM Passo Fundo/RS para o cargo de Procurador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Há quanto tempo se formou em Direito? Qual sua idade e cidade natal?
Matheus Beschorner de Souza: Meu nome é Matheus Beschorner de Souza, tenho 26 anos, nasci em Passo Fundo-RS e me formei no final de 2021, há quase 4 anos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Escolheu seu curso superior já pensando em fazer concurso ou chegou a advogar?
Matheus: Quando optei por fazer direito, já tinha a ideia de prestar concursos. Meu pai e meus tios são concursados, então tive a oportunidade de conviver com a comodidade e a segurança que apenas os concursos proporcionam. Fazendo chuva ou sol, estando a economia bem ou mal, o salário dos concursados sempre é pago; os servidores concursados não dependem de favores e são independentes. Essas circunstâncias certamente influenciaram minha decisão.
Não cheguei a advogar, pois fui aprovado no concurso de Analista do Ministério Público do Rio Grande do Sul no ano da minha formatura e tomei posse meses depois, diante da boa colocação obtida.
Estratégia: Sempre fez concursos para carreira jurídica?
Matheus: Assim que me formei, fiz o concurso de Analista do Ministério Público Gaúcho, no qual fui aprovado. Desde a faculdade, já mirava nos concursos para carreira jurídica. Depois desse concurso, fiz a prova de Defensor Público do Rio Grande do Sul em 2022 e cheguei até a fase oral, tendo desistido por questões pessoais. Por fim, fiz o concurso de Procurador Municipal de Passo Fundo, minha Cidade natal, e tomei posse nesse cargo, que atualmente ocupo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Matheus: Trabalhava como Analista do MPRS das 12h às 19h e estudava nos turnos da manhã e da noite. Conciliar estudo e trabalho é um desafio do qual a maioria dos concurseiros não consegue escapar. Contudo, por mais clichê que esta dica possa parecer, a receita para o sucesso é a disciplina e a constância. É preciso estudar com rotina, ainda que não se disponha de muitas horas líquidas diárias. Com a repetição, chega-se a um nível suficiente para a aprovação: basta não desistir.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Matheus: Fui aprovado no concurso de Analista do Ministério Público do Rio Grande do Sul de 2021, no 1º lugar da Região Planalto; e de Procurador do Município de Passo Fundo, em 1º lugar geral. Ainda, em 2024, fui habilitado no 2º Exame Nacional da Magistratura, com 67 pontos de 80 possíveis.
Apesar disso, sigo estudando, até porque se tornou um hábito. Utilizo os materiais do Estratégia não apenas para concursos, mas também para capacitação destinada a minhas atividades diárias como Procurador.
Se vou fazer outros concursos, essa é a pergunta para a qual ainda não tenho resposta, uma vez que tenho gostado muito da função atualmente exercida: a advocacia pública é apaixonante.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Matheus: Estudei por cerca de um ano para o concurso de Procurador Municipal. Antes disso, estudava para concursos do Ministério Público e da Magistratura, os quais nunca cheguei a prestar em razão de não ter os anos de atividade jurídica necessários. Para manter a disciplina, eu procurava mentalizar a aprovação e me imaginava exercendo as funções do cargo pretendido, bem como recebendo o salário. Essa mentalização foi fundamental para estudar depois de dias cansativos de trabalho.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Matheus: Sempre digo que o método de estudo é pessoal. O importante é que o estudo viabilize o acerto de questões. Pessoalmente, sempre optei por materiais escritos e não tinha o hábito de assistir a videoaulas. Portanto, os cursos em PDF dos Estratégia foram fundamentais para a aprovação, porque são materiais profundos e concisos ao mesmo tempo. Compilam jurisprudência, doutrina e legislação, que são os pilares necessários a uma preparação completa para concursos jurídicos. Ainda realizei os cursos para segundas fases que o Estratégia disponibilizou, o que me deu experiência e prática para responder às questões discursivas e elaborar a peça jurídica cobrada. O resultado não foi outro: notas mais altas na fase discursiva e primeiro lugar garantido.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Matheus: Instagram e Youtube. Com os vídeos divulgados, pude perceber a qualidade do corpo docente, o que, sem dúvidas, foi o diferencial para eu decidir contratar o curso.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Matheus: A contratação do Estratégia foi um divisor de águas da vida concurseira. Antes disso, eu estudava por manuais extensos, que pecavam pela prolixidade e pela desatualização.
Os materiais do Estratégia, especialmente os PDFs, traziam as matérias do edital em todas as suas fontes (lei, doutrina e jurisprudência). Então, meu estudo passou a ser completo, abrangente e aprofundado. Se eu estudasse um ponto qualquer, o material me trazia todas as correntes doutrinárias, a evolução jurisprudencial, o conceito, a previsão legal e até questões já cobradas em concursos pretéritos. Trata-se, portanto, de uma fonte completa de estudo.
A contratação do Estratégia também traz benefícios organizacionais: tudo está no mesmo lugar e é constantemente atualizado. Então, não é preciso ficar comprando manuais todos os anos, contratando cursos avulsos para as diversas fases do concurso, pois tudo isso o Estratégia fornece em suas assinaturas. Eu utilizei a assinatura e a recomendo de olhos fechados.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Matheus: Meu plano de estudos foi simples: eu estudava duas matérias por dia. Então, lia o material do Estratégia dessas duas matérias, fazia questões e ficava de olho nos informativos divulgados pelos Tribunais Superiores. Durante a segunda fase, respondia às rodadas de provas discursivas disponibilizadas pelos professores do Estratégia, como forma de treinamento.
Quanto às horas líquidas, nunca gostei de contabilizá-las, pois me causava ansiedade. A conciliação do trabalho com o estudo reduz o tempo disponível, e é preciso não se comparar com a concorrência e manter a disciplina para seguir em frente. Mas, em média, posso dizer que estudava de 3h-4h líquidas por dia. Como disse, os materiais do Estratégia são profundos mas concisos ao mesmo tempo, de maneira que foi possível ficar competitivo mesmo com uma janela temporal de estudos relativamente pequena.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Matheus: Minhas revisões eram feitas por questões e pela repetição do material assim que o esgotava. Ou seja, não tinha um método muito rigoroso de revisões. Fazia-as automaticamente, assim que esgotava os assuntos das matérias, bem como respondendo a dezenas de milhares de questões de concursos passados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Matheus: A realização de questões foi fundamental para mim. Eu a encarava como modo de revisão dos assuntos estudados e como aperfeiçoamento deste estudo. Quando lemos um determinado tema, muitas vezes não focamos em um ponto específico que é cobrado nas provas repetidamente. Com as questões, o enfoque é automaticamente ajustado. Além disso, a realização de questões também serve como diagnóstico, revelando as fraquezas e as lacunas que precisam ser trabalhadas pelo concurseiro. Se, por exemplo, eu visualizava que estava errando questões de licitações e contratos, voltava ao material do Estratégia e o lia exaustivamente. Estava, com isso, atacando minhas fraquezas e tornando-me um concurseiro mais competitivo.
Certamente, na minha trajetória de estudos, fiz mais de 20.000 questões.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Matheus: Na semana que antecedeu a prova, busquei reler a legislação e os PDFs dos temas que considerava importantes para o concurso que estava prestando, para revisá-los e inseri-los na memória de curto prazo (se é que cientificamente ela existe…). Ainda, foquei na revisão dos julgados dos Tribunais Superiores que tinham pertinência temática com a Advocacia Pública.
No dia pré-prova, ainda sob a lógica da memória de curto prazo, na qual tenho fé (fé porque não posso provar sua existência e, portanto, há chances de eu estar passando vergonha), optei por ler a legislação municipal/local, tentando memorizar prazos, datas e decorebas. Esse método, certamente, permite um aumento considerável da nota das provas objetivas.
Estratégia: Concursos para carreira jurídica são compostos por várias fases. Como foi sua preparação para a prova discursiva? E para a prova oral?
Matheus: O concurso de Procurador de Passo Fundo foi composto de fase objetiva e discursiva, além de prova de títulos, então não houve prova oral. Minha preparação para a prova discursiva foi embasada no curso do Estratégia. Eu lia exaustivamente os PDFs dos assuntos cobrados e resolvia os exercícios disponibilizados pelos professores. Especificamente na prova discursiva, tive a felicidade de ler, na véspera, a menção a um julgado paradigmático do STF no material do Estratégia, o qual foi cobrado na peça jurídica. O resultado foi a nota máxima no parecer jurídico. Isto é, a contribuição do Estratégia foi decisiva.
A qualidade dos materiais faz toda a diferença nas fases discursivas, porque dá aos alunos uma bagagem teórica que os separa da concorrência. O aluno do Estratégia, quando bem preparado, não responde apenas o conceito do instituto jurídico, mas apresenta sua evolução histórica, as diferentes correntes doutrinárias, os diversos posicionamentos jurisprudenciais, o embasamento constitucional, legal e até convencional. O fato é que a assinatura do Estratégia permite chegar a esse nível: basta estudar com afinco e paciência.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Matheus: Sobre os erros, acredito que negligenciei a atividade física durante a rotina de estudos e isso tem um impacto negativo na saúde mental. Acho importantíssimo que as pessoas concurseiras cuidem da saúde física e mental. Outro erro foi pensar que precisava ser perfeito para ser aprovado, mas isso é um grande mito. Muitas vezes até utilizamos a perfeição como desculpa para não estudar.
Quanto aos acertos, posso destacar a paciência para aguentar uma rotina pesada de estudos, com fé no processo e disciplina no método. Acertei em cheio quando optei pela assinatura do Estratégia, porque, como disse, ela fornece um ferramental completo e num só lugar para quem quer estudar para carreiras jurídicas.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Matheus: Meu grande conselho para os concurseiros iniciantes é que encarem os estudos como se fossem um esporte. Comecem devagar e persistam. Aumentem gradativamente a carga horária de estudos. Não tentem ser perfeitos. Visualizem-se exercendo o cargo dos sonhos. Façam questões para identificar fraquezas e aperfeiçoar a apreensão do conhecimento estudado. Por fim, optem por um material completo, conciso e abrangente: e nesse ponto recomendo, sem sombra de dúvida, o Estratégia. Grande abraço.