Aprovado em 66° lugar no concurso CPNU para o cargo de Auditor Fiscal Federal Agropecuário - Engenheiro Agrônomo
Concursos PúblicosENTREVISTA: Jussiê Gonçalves – Aprovado no CNU para Auditor Fiscal Agropecuário
“Valorizem a importância dos pequenos hábitos e progressos. A lista de aprovados é composta, em boa medida, de pessoas perseverantes e diligentes […]”
Entrevista aprovados CNU: Jussiê Gonçalves
Confira nossa entrevista com Jussiê Gonçalves de Souza Neto, aprovado em 66° lugar no CNU para o cargo de Auditor Fiscal Federal Agropecuário – Engenheiro Agrônomo:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Jussiê Gonçalves de Souza Neto: Me chamo Jussiê Gonçalves, sou Engenheiro Agrônomo formado pela UFRRJ e Mestre em Agroecologia pela UFV, tenho 28 anos e sou natural de Belém/PA.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Jussiê: O cargo de Auditor Fiscal Federal Agropecuário (AFFA) era algo que tinha em mente desde a faculdade, pelo seu prestígio e importância como carreira típica de Estado. Então, quando soube que o MAPA iria aderir ao CNU, sabia que essa era a oportunidade para começar os estudos e buscar minha vaga.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Jussiê: Nos primeiros dois dos sete meses de preparação, conciliava os estudos com a minha Residência Profissional em Agronomia, em Nova Friburgo/RJ. Foi um período de adaptação, estudava sempre 2 horas por dia e, aos finais de semana, me dedicava com bem mais intensidade.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Jussiê: Fui aprovado em 9° lugar (Ampla Concorrência) para o cargo de Fiscal Ambiental (Eng. Agronômica) no Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL em 2024. Não pretendo mais continuar estudando para concursos públicos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Jussiê: Brinco com minha família que levava a preparação exatamente como um CLT rsrs. Buscava sair apenas sexta à noite e, em geral, escolhia apenas o domingo para me distrair. Embora clichê, é fundamental ter um tempo de lazer.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Jussiê: O apoio da minha família, em especial minha mãe Simone e meu padrasto Danton, foi absolutamente importante em minha caminhada. Foi com o suporte deles que pude me dedicar apenas aos estudos após o término da minha Residência Profissional. Além disso, eles sempre incentivaram e não mediam esforços para meu crescimento pessoal e profissional.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Jussiê: Ao todo, foram 7 meses de preparação. Nunca havia estudado antes para concursos. Então, apesar da barreira inicial por ser um novato, sempre gostei de ler e aprender, e com a Trilha Estratégica foi mais fácil manter a disciplina em função do cronograma que precisava seguir.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Jussiê: Praticamente todo material que usei foram os cursos em PDF e, em algumas revisões, utilizava as videoaulas gratuitas. A principal vantagem do curso em PDF era que podia absorver o conteúdo no meu próprio ritmo, bem como marcar as passagens mais recorrentes em questões. Por outro lado, quando o assunto era complexo ou detalhado demais, o PDF se tornava um tormento por sua extensão, o que demandava tempo de qualidade para ser concluído.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Jussiê: Em janeiro de 2024, fiz uma pesquisa sobre os melhores cursos para concursos e o Estratégia Concursos foi o que mais me agradou em termos de site e conteúdo.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Jussiê: Não cheguei a usar materiais de outros cursos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Jussiê: Como não tinha experiência prévia, não consigo dizer precisamente se senti diferença relevante na preparação, mas as Trilhas Estratégicas são um diferencial, ainda mais para os iniciantes como eu.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Jussiê: Para o plano de estudos, cumpria integralmente a Trilha Estratégia e, aos fins de semana, fazia um simulado. Normalmente estudava cinco a seis matérias por dia. A minha meta era de 6 horas líquidas no período em que me dediquei 100%. No início era bastante cansativo, mas com a rotina ficou um pouco mais manejável e natural de lidar.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Jussiê: As minhas revisões eram por meio dos simulados e do caderno de erros. Em geral, usava o fim de semana para revisar desta forma.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Jussiê: A meu ver, não existe algo mais importante na preparação do que a resolução de exercícios. Afinal, você vai lá para a prova fazer o quê? Rsrs. Resolver questões é a forma mais eficiente de avaliar o seu rendimento. Dessa forma, é possível identificar os pontos fracos e trabalhar neles. Durante os 7 meses de preparação, devo ter feito entre 2.500 e 3.000 questões, o que foi essencial para meu desempenho final.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Jussiê: Sem dúvida nenhuma a disciplina de Finanças Públicas. O maior problema dela é que praticamente não tive contato com os termos e assuntos antes, era um mundo novo para mim. Além disso, o material do Estratégia é bastante aprofundado, o que aumentava ainda mais a curva de dificuldade. Brinco que não superei na totalidade, apenas aprendi a lidar com ela. Para isso foi necessário realizar uma maior bateria de questões e estabelecer um menor intervalo de revisões.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Jussiê: Na semana da prova apenas utilizei o meu caderno de erros. Já no dia pré-prova, procurei revisar até a metade da tarde, deixando a noite para o descanso.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Jussiê: Como fazia os simulados do Estratégia, sempre tive uma prova discursiva por semana, o que ajudou muito na questão da resistência e velocidade na escrita. Cada pessoa tem uma forma de aprendizado, mas recomendaria começar a escrever sobre temas que se tem mais facilidade e, conforme você adquire mais conhecimento, partir para os demais.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Jussiê: Uma falha grave minha foi não ter dedicado mais tempo para revisar o caderno de erros. Acabou que a revisão foi feita às pressas pela extensão do documento. Outro erro foi não usar os argumentos óbvios, porém corretos na prova discursiva. Optei por exemplificar assuntos que não eram tão comuns, na esperança de pontuar mais, o que acabou tendo um efeito oposto. A realidade é que dificilmente o avaliador será da área, logo o que não estiver na lista de tópicos a serem abordados não irá receber ponto, ainda que estejam corretos. Um dos principais acertos foi realizar questões diariamente e anotar ou marcar os erros frequentes ao longo da preparação, isso me ajudava nas revisões semanais no sentido de ir exatamente para os assuntos que desciam minha média geral.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Jussiê: Não pensei em desistir em nenhum momento. Sabia que minha preparação era um grande esforço temporário para alcançar, de fato, minha independência financeira.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Jussiê: A mensagem que deixo é: valorizem a importância dos pequenos hábitos e progressos. A lista de aprovados é composta, em boa medida, de pessoas perseverantes e diligentes. Portanto, cada reprovação, cada resposta incorreta, cada lágrima é mais uma oportunidade para chegar mais próximo do seu objetivo.
Além disso, não se deixe intimidar pelos desafios. Fui para a prova sabendo que no máximo poderia alcançar 90 dos 100 pontos totais, em razão de não possuir nenhum título que pontuasse para o MAPA. Apesar disso, a aprovação veio! Por que você acha que não conseguiria também?
Aprecie a sua evolução ao longo da jornada e acredite em você!