Aprovado em 2° lugar no concurso CORE RJ para o cargo de Assistente Administrativo
Concursos Públicos
“A não desistir. Reprovar faz parte da trajetória de um concursando. O que devemos fazer é aprender com cada uma delas. Além disso, prepare-se para servir, afinal, isso é ser um Servidor Público, um profissional para Servir ao Público […]”
Confira nossa entrevista com Matheus Fernandes do Nascimento, aprovado em 2° lugar no concurso CORE RJ para o cargo de Assistente Administrativo:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Matheus Fernandes do Nascimento: Sou formado em Direito, tenho 27 anos e minha Cidade Natal é o Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Matheus: Desde os 14 anos, minha mãe sempre me instruiu nesse caminho. Sua experiência laboral na área privada, local onde presenciou diversas injustiças, fez com que ela sempre me direcionasse para a carreira pública, a fim de evitar que o que ocorreu com ela ocorresse comigo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Matheus: No início, sim. Meu primeiro concurso público foi para a Prefeitura Municipal de Paty do Alferes. Eu tinha 20 anos quando o fiz e fui empossado com 21. Permaneci cerca de um ano e meio na Prefeitura. Ocorre que, pouco depois de concluir a faculdade, minha querida mãe faleceu e precisei tomar uma decisão, visto que eu trabalhava em um município distante de minha cidade natal. Nesse momento, pedi exoneração da Prefeitura, a fim de que eu pudesse estar mais próximo da minha casa, da minha noiva (até então namorada) e do meu pai. A partir de então, passei a me dedicar integralmente aos estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Matheus: Prefeitura Municipal de Paty do Alferes – Monitor Escolar (1° Lugar); Prefeitura Municipal de Miguel Pereira – Agente Administrativo (9° Lugar); Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ) – Assistente em Administração (37° Lugar); Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ) – Agente Administrativo (9° Lugar) e Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado do Rio de Janeiro (CORE-RJ) – Assistente Administrativo (2° Lugar). E, sim, pretendo continuar estudando. Hoje, meu objetivo é tornar-me um Defensor Público. Pode ser que ele mude, claro. Nesse sentido, continuarei estudando até lá.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Matheus: Nas semanas (3 últimas) que antecedem a prova, não. Porém, antes, sim. Procurava fazer tudo de forma equilibrada. Particularmente, não sou um defensor de que, após a publicação do Edital, a vida para. Afinal, é justamente esse o grande desafio do concurso. Estudar, apesar das circunstâncias da vida. Isso porque ela não para, a fim de que possamos estudar.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Matheus: Sim, totalmente! A começar pela minha mãe, como eu havia dito. Meu pai, no início, em virtude de suas más experiências com servidores públicos, não. Mas depois entendeu que nem todos os servidores são iguais. Após, minha noiva sempre me apoiou no sonho pela carreira pública. Minha mãe e ela sempre me disseram da vocação que eu detinha para ser um Defensor Público. Além delas, a família da minha noiva (em breve, oficialmente, minha família também), sempre apoiou. Um dos momentos mais legais é comemorar a aprovação e a convocação juntos. Afinal, quando se é aprovado, trata-se de uma vitória de toda a família!
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Matheus: Para o último concurso, 2 (duas) semanas. Porém, fui com a base que eu já possuía durante os quase dois anos de estudo. Isso ajudou muito. Isso porque com a base já firmada, pude concentrar-me apenas no conteúdo específico para fazer a prova.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Matheus: Basicamente, o PDF. A principal vantagem é a rapidez com que o conteúdo é finalizado, quando se compara com a videoaula. Isso porque eu lia a teoria pelo PDF Simplificado e fazia as questões do PDF completo, a fim de não perder nenhum assunto. Utilizando esse método, não vislumbro desvantagens.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Matheus: O primeiro material que tive contato foi com um colega de faculdade. Achei incrível, pois eram as mesmas palavras e o mesmo conteúdo que meu professor havia passado em sala. Porém, quem me apresentou a plataforma foi um amigo que estudava para carreiras policiais. A partir dali, nunca mais deixei o Estratégia.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Matheus: Sim, antes do Estratégia, cheguei a estudar com outro curso. O que mais me incomodava era a falta de profundidade dos recursos. Os materiais, em geral, eram muito superficiais e quando eu fazia as questões, tinha dificuldades, pois as informações necessárias não estavam presentes na teoria desses materiais.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Matheus: Cheguei a fazer um, o meu primeiro, na verdade. E, sim, felizmente, fui aprovado.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Matheus: Sim, a minha confiança para as provas aumentou muito, pois eu sabia que estava diante do melhor material. A profundidade e os detalhes em cada assunto são os diferenciais. Uma das ferramentas que mais me ajudou foi o PDF Simplificado. Por meio dele, é possível avançar no conteúdo de uma forma mais rápida, sem deixar de aprender os principais tópicos de um determinado assunto.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Matheus: Após vários testes, percebi que a estratégia que mais funciona para mim é estudar, no máximo, duas matérias por dia. Antes de ingressar no serviço público, eu estudava 4 horas líquidas por dia. Após o ingresso, tento manter uma média de 2 horas líquidas por dia e estudar mais aos finais de semana.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Matheus: Novamente, após muitos testes, a melhor forma de revisão, para mim, é a revisão cumulativa, por intermédio do aplicativo de Flashcards “Anki”. Eu fazia assim: estudava os assuntos 1, 2 e 3. Antes de ir para o assunto 4, revisava os assuntos 1, 2 e 3. Após, iniciava os assuntos 4, 5 e 6. Antes de iniciar o 7, revisava os anteriores e assim sucessivamente, em cada conteúdo.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Matheus: Fundamental. Primeiro para fixar o conteúdo estudado e segundo para conhecer a Banca Organizadora. Particularmente, não me prendia ao número de questões por dia, e sim por cada tópico de uma matéria finalizada. Minha meta é sempre fazer de 20 a 30 questões em cada assunto.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Matheus: Até agora, as disciplinas que mais possuo dificuldades são Administração de Materiais e Análise Combinatória (tópico específico da Disciplina Matemática). Tentei superá-las a partir do momento em que, ao perceber que pelo material escrito, eu estava possuindo dificuldades, recorri às videoaulas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Matheus: Nas 3 últimas semanas, procurei estudar o máximo que pude. Já no dia Pré-Prova, sempre gostei de revisar os assuntos que mais possuía dificuldades, e, por incrível que pareça, sempre deu muito certo para mim. Diversos conteúdos que revisei no dia anterior, alguns, no mesmo dia, caíram na prova. Eu faço isso, pois sou uma pessoa que só consegue descansar depois de passada a prova.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Matheus: Aconselho sempre treinar. Isso porque a discursiva é um verdadeiro diferencial. Ao mesmo tempo em que ela te coloca, pode te tirar de um concurso. No meu caso, aprendi isso. Se eu tivesse treinado, poderia ter conseguido uma nota melhor na discursiva. Felizmente, como minha nota na objetiva foi boa, fui convocado. Mas a lição fica de aprendizado.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Matheus: Acho que meu principal erro foi pensar que, pela disponibilidade de tempo, eu poderia conciliar diversas provas. Foi quando aprendi, após fazer isso, que como disse Steve Jobs, “ter foco é saber dizer não”. Antes disso, fiz 3 provas numa tentativa de conciliação. Resultado: tirei a mesma nota nas 3. Depois dessa situação, aprendi. Só foquei em uma por vez. Isso porque passar em um concurso já é tão difícil, imagina estudar para 2, 3 ao mesmo tempo? Esse foi meu principal erro. Quando eu corrigi, felizmente, passei.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Matheus: Não. Desistir nunca foi uma opção. Como já disse o William Douglas, “concurso não se faz para passar, concurso se faz até passar”.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Matheus: A não desistir. Reprovar faz parte da trajetória de um concursando. O que devemos fazer é aprender com cada uma delas. Além disso, prepare-se para servir, afinal, isso é ser um Servidor Público, um profissional para Servir ao Público. Deixo, por fim, a letra de uma música do Ivan Lins: “Seu teu sonho for maior que ti, alonga tuas asas, esgarça os teus medos, amplia o teu mundo, dimensiona o infinito e parte em busca da Estrela. Voa alto, voa longe, voa livre, voa!”.