Aprovado em 2° lugar no concurso Câmara Municipal de Sorocaba/SP para o cargo de Procurador Legislativo
Jurídico
“[…] O que me ajudou bastante, foi manter o compromisso de um mínimo diário de estudos e resolução de questões. Mesmo que eu não conseguisse concluir no dia, eu carregava a minha dívida de estudos para o dia seguinte.”
Confira a nossa entrevista com Luis Fernando Martins Grohs, aprovado em 2° lugar no concurso Câmara Municipal de Sorocaba/SP para o cargo de Procurador Legislativo:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Há quanto tempo se formou em Direito? Qual sua idade e cidade natal?
Luis Fernando Martins Grohs: Eu sou de São Paulo, mas me mudei para Sorocaba/SP já há mais de 30 anos. Concluí a minha graduação em Direito em 2021, depois de ter me formado em outros cursos superiores.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Escolheu o seu curso superior já pensando em fazer concurso ou chegou a advogar?
Luis: Eu já era concursado em uma função técnica quando resolvi cursar Direito. Fiz a faculdade com a finalidade de fazer concursos, pois era a melhor forma de ingressar numa atividade mais bem remunerada e que trouxesse maior desafio profissional.
Estratégia: Sempre fez concursos para carreira jurídica?
Luis: Não, inicialmente, eu fiz concursos que tinham como requisito o ensino médio.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Luis: Fiz o curso de Direito no período noturno para poder conciliar o trabalho com os estudos. Aproveitava o tempo livre durante o dia para me aprofundar nos estudos para concursos, focando nas matérias que teria que estudar para a graduação.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Luis: A minha carreira profissional é praticamente voltada à atividade pública. Fui inspetor de alunos e depois recepcionista de pronto atendimento, antes de ser aprovado em 1º lugar para o cargo de Oficial Legislativo, que desempenhei por bastante tempo. Também fui aprovado e chamado para o cargo de Técnico Previdenciário do INSS, mas não cheguei a assumir a vaga.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Luis: Estudei para concursos durante toda a graduação, então, foram 5 anos de preparação extensiva. Depois de formado, foram 18 meses de preparação intensiva para concursos, com foco especial para o conteúdo do concurso assim que saiu o edital.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Luis: A minha preparação mesclava o que aprendia na faculdade com o que era exigido nos concursos. Então, eu usava as anotações de sala de aula, mas complementava com a lei seca e o conteúdo do curso preparatório (principalmente PDF). Estudava para as provas como se fosse prestar um concurso que só caísse aquela matéria, fazendo várias questões de concursos recentes. Depois de formado, intensifiquei a leitura dos PDFs e passei a usar as videoaulas quando estava mais cansado de ler.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Luis: Conheci por recomendações na internet. Adquiri cursos das matérias específicas que precisava e depois fiz a Assinatura Vitalícia do Estratégia, pois percebi que usaria por muito tempo o material.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Luis: Estudei basicamente pelo Estratégia, mas utilizava o sistema de questões e sínteses de outras empresas. Ainda não me aprofundei na atualização, mas percebi que o Estratégia já remodelou esses dois aspectos de seus cursos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Luis: Senti bastante diferença por ter material específico para a finalidade de realizar concursos. Estudei por cursos e manuais em formato de livro, mas percebi que, apesar de aprender aspectos importantes da doutrina, acaba por se dispersar nos estudos que necessitava para ser aprovado em um concurso público.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Luis: Na fase extensiva, durante a graduação, estudava cerca de duas horas por dia. Após formado, perto de quatro horas por dia. Estudei e revisei cada matéria por inteiro em vez de estudar várias matérias por semana.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Luis: Fazia grifos e anotações no material em PDF e na lei seca. Depois criava sínteses baseadas neste material. Eu fazia questões e simulados semanalmente, incluindo de todas as matérias.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Luis: Acredito que é um pilar fundamental nos estudos para concurso, pois mesmo quando eu achava que dominava um tema, eu percebia que deixei aspectos importantes para trás ou caia em pegadinhas que eram reproduzidas de maneiras parecidas nas questões. Revendo os meus registros de simulados e sistemas eletrônicos de questões, fiz cerca de 8 mil questões, além daquelas de livros e materiais em PDF. É um número que parece elevado, mas se fizer 10 questões por dia, faz essa quantia em pouco mais de dois anos de estudo extensivo. Quando prestei o exame da OAB, eu tinha feito todas as questões dos exames anteriores e isso dá uma tranquilidade e familiaridade muito grande com o exame.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Luis: Sou muito ansioso e isso se estende mesmo no período próximo da prova. Estudei na semana da prova e até no dia da prova todas as sínteses e tinha até a síntese das sínteses. Tentei dormir mais cedo e manter uma alimentação leve.
Estratégia: Concursos para carreira jurídica são compostos por várias fases. Como foi sua preparação para a prova discursiva? E para a prova oral?
Luis: Eu tinha feito uma preparação para a prova discursiva quando me preparei para o exame da OAB e refiz todas as peças que já tinham sido exigidas para Direito Constitucional. Foi muito importante, porque percebi que tinha perdido a habilidade de escrever rápido ou de manter a legibilidade de minhas respostas. Marcava o tempo para as questões e nos primeiros dias sentia até desconfortos na mão por estar desabituado. Depois disso, eu mantive certa rotina de escrever à mão e não apenas digitar as respostas. A minha prova não teve fase oral.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Luis: Acredito que o que me ajudou bastante, foi a preparação de longo prazo e consistente, mesmo que com poucas horas diárias. Leitura da lei seca e resolução de questões é a parte que menos gosto, mas ainda assim, tive uma disciplina razoável. Um dos erros, foi concentrar tempo igual para as matérias e não me concentrar mais em função das matérias de peso parecido que tinha menos porcentagem de acerto. Hoje, eu distribuiria maior atenção àquelas matérias de peso semelhante em que tenho maior dificuldade, mesmo sendo as que tenho menos prazer em estudar.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Luis: É difícil generalizar a nossa experiência ou modelo de aprendizagem, porque cada um tem uma trajetória única e problemas próprios. O que me ajudou bastante, foi manter o compromisso de um mínimo diário de estudos e resolução de questões. Mesmo que eu não conseguisse concluir no dia, carregava a minha dívida de estudos para o dia seguinte.