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Como tirar máximo proveito da resolução de questões?

Como tirar máximo proveito da resolução de questões?

Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada para você aí, valente concurseiro que está lendo este artigo.

Meu nome é Felipe Luccas Rosas, sou Auditor-Fiscal da Receita Federal e membro da Equipe de Coaching aqui do Estratégia Concursos. Hoje eu venho reforçar um tema já consagrado no universo dos concursos: a questão das questões.

Como fazer para que a resolução de questões seja ainda mais benéfica?

A primeira dica é óbvia: faça questões! Muitas e sempre. É chocante como ainda tem candidato que negligencia questões e deixa para praticar o conteúdo estudado já no dia da prova. Se você ainda não incorporou a rotina de exercícios no seu estudo, ainda dá tempo.
Mas nunca, nunca, nunca faça questões sem gabarito. Melhor: se possível, faça sempre questões comentadas e leia o comentário de todas elas, inclusive aquelas que tiver acertado. Vamos evitar o orgulho de acertar questões no chute!!

 

Faça questões sem roubar!
Como assim Felipe?

 

Sabe aquele cara na academia que fica “swingando” o corpo para ajudar a mover pesos que não consegue levantar? No mesmo erro incorre o aluno que faz suas questões preguiçosamente, com calculadora ou com olhadelas em resumos, sem parar pelo menos um minuto e se desafiar em responder sem olhar a resposta. Contra essa tentação, recomendo usar uma régua pequena ou um marcador de livros, desses gratuitos de livrarias, para ler enunciados passando a régua linha a linha e não ver o comentário daquela questão que vem no meio da teoria…

 

Monitore o tempo médio que você leva para resolver cada uma. Se você estiver levando 10 minutos em cada questão, talvez seja o momento de investir em revisões. O tempo é inimigo no dia da prova, os segundos passam dois em dois…rs

 

Não apele para a fé. Tem aluno que olha uma parte da teoria, acha chata ou difícil, e simplesmente decide pular aquela parte e rezar para que aquele assunto nunca caia. Meu religioso amigo, se está no seu material em PDF, é porque cai recorrentemente…Eu mesmo ficava rezando para não cair questões de Derivada na minha prova, porque eu não sabia fazer e tinha desistido de aprender…

 

Faça questões difíceis com raça e bravura indômita: sabe aquela questão que cobra uma teoria que você já leu correndo porque achou chata ou muito complicada? E aí você lê o comentário meio resignado, não entende e já pula para próxima? Essa é a questão que merece mais a sua atenção, caro aluno. Busque a resposta dela em livros, fóruns, no Google; muitos comentários na internet às vezes dão uma luz em questões que seu material não deixou claro. Não se contente em não saber! Nunca.

 

Marque as questões, não marque as respostas. Na hora de revisão, é importante voltar nas questões e tentar resolvê-las novamente sem olhar aquela bolona marcada no gabarito. Use um papelzinho à parte para numerar a caneta de 1 até 100 e poder sempre apagar…
Use questões, difíceis, relevantes ou de modelo atípico para orientar uma revisão e para validar a qualidade dos seus resumos e mapas mentais. Se a informação que respondia aquela pergunta não estava nos seus resumos, é hora de acrescentar.
No início é importante fazer longas baterias de um mesmo tema, para consolidar pontos importantes e auxiliar a memorização. Num estado mais avançado, é aconselhável fazer baterias de questões misturadas, para simular a realidade de prova…

 

 

Por hoje, é só! Grande abraço e bons estudos.

 

Felipe Luccas

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Veja os comentários
  • Dicas super práticas, obrigada! Ansiosa pelo próximo post! ;-)
    Natacha Cordeiro em 09/03/16 às 22:14
  • Obrigada por fornecer essas dicas e pelas lives no periscope... Tem me ajudado bastante. Você é cativante e inspirador. Parabéns!
    Gabi em 19/02/16 às 20:40
  • Muito legal, parabéns!
    Daniel Mengão em 14/02/16 às 01:00