
“[…] Considerei outros caminhos para a minha vida profissional por várias vezes, mas em todas elas, eu concluí que queria virar Auditor Fiscal, então, só me restava seguir.”
Confira a nossa entrevista com Rafael Leite, aprovado em 4° lugar no concurso SEFAZ PR para o cargo de Auditor Fiscal:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rafael Leite: Tenho 25 anos, me formei em Direito no final de 2022 e sou natural de Florianópolis, SC.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Rafael: Escolhi estudar para concursos, porque concluí que a carreira pública me traria uma boa qualidade de vida.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rafael: Não. Após me formar na faculdade, saí do meu estágio e fiquei só estudando por dois anos e meio.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Rafael: Além da SEFAZ PR, eu já tinha sido aprovado em 5º no ISS Criciúma 2024, no cadastro de reserva. Ainda não sei se vou continuar estudando, talvez para o concurso SEFAZ SC.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Rafael: Todo fim de semana, eu passava com a minha namorada e, uma ou duas vezes por mês, eu saía com os meus amigos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Rafael: A minha família sempre apoiou que eu fizesse concurso e me ajudou de todas as formas que era possível, inclusive, me possibilitou que eu me dedicasse integralmente aos estudos durante a preparação. Os meus amigos também apoiavam, sempre entenderam quando eu tinha que ir embora cedo dos rolês.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Rafael: Foram 4 meses intensos de pós-edital para a SEFAZ PR. Para mim, manter uma rotina de dormir e acordar cedo ajudava bastante com a disciplina, mas também contei muito com a motivação de finalmente ter um edital e uma potencial aprovação à vista.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Rafael: Estudei toda a teoria pelos PDFs do Estratégia, acho que são bem objetivos e claros. Como as videoaulas, demandam mais tempo do que o PDF, assisti a poucas: só quando estava sem motivação alguma para estudar AFO e queria um estudo mais fácil e passivo.
Fiz vários simulados das rodadas avançadas que o Estratégia montou especificamente pra SEFAZ PR, achei que foram ótimos para revisar e treinar.
Também assisti à Revisão de Véspera do Estratégia em Curitiba e achei que foi boa, porque me ajudou psicologicamente.
De resto, no último ano, utilizei o Guruja como coach: eles montaram o meu planejamento de estudos utilizando PDFs do Estratégia, questões no TEC e treino para discursiva pela Escola de Discursiva.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rafael: Descobri o Estratégia pesquisando pela internet mesmo. Pelo Google, pelo Youtube, vendo depoimentos de aprovados etc. Após a pesquisa, concluí que estudar pelo material do Estratégia, seria a minha melhor aposta.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Rafael: Não, o Estratégia foi o meu primeiro cursinho para concurso.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Rafael: Durante o meu primeiro 1 ano e meio, estudei exclusivamente pelo Estratégia. Montei o meu ciclo de estudos numa planilha do Excel, de acordo com as orientações da Professora Núbia Oliveira. Durante os primeiros seis meses, como eu estava motivado, estudava entre 5 e 7 horas líquidas de segunda a sábado e umas 2 ou 3 horas no domingo. A minha meta, era ao menos 30h líquidas na semana. Ao longo dos meses, eu tive períodos de burnout e diminuí a carga para o que eu aguentava, nem que fosse só 1 hora no dia. Estudava a teoria pelos PDFs, fazia as questões deles e montava uns cadernos no Sistema de Questões do Estratégia.
Funcionava bem, mas eu gastava bastante tempo para organizar os meus estudos. Por isso e para tentar ajudar com a motivação em pré-edital, no último ano contratei o Guruja para montar o meu plano de estudos e valeu a pena. Montaram o meu plano de estudos com PDFs do Estratégia e questões no TEC. Consegui manter a carga de estudos entre 20 e 30h por semana durante vários meses, mas de vez em quando, tinha umas decaídas.
Segui com o Guruja para o pós do Sefaz PR também. Nesse pós, recuperei a motivação (e a disciplina) e fiz entre 30 e 40 horas líquidas por semana. Basicamente, estudava de segunda a sexta desde acordar até dormir, com pausas para academia, assistir algo no Youtube e necessidades básicas e aos finais de semana, eu estudava de manhã e de tarde. Uma estratégia útil para mim, foi fazer primeiro as tarefas das matérias que eu não gostava, pois no começo do dia, eu ainda tinha mais energia e deixar as disciplinas que eu gostava por último, pois eu conseguia fazê-las mesmo cansado.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Rafael: Nunca fiz nenhum resumo, revisava praticamente só por questões. E eu fazia questões sem revisar o conteúdo antes, pois é melhor para treinar a memória. Quando eu errava questões e sentia necessidade de revisar a teoria, revisava os PDFs grifados. Acho os PDFs grifados muito bons, porque servem tanto de resumo (basta ler só os grifos), quanto possuem as explicações mais aprofundadas dos pontos que você quiser (basta ler o trecho não grifado também).
Flashcards também são ótimos para ajudar na memorização. Não os utilizei, porque só fiquei sabendo deles no final da minha preparação, mas são um recurso que vale a pena.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Rafael: Resolução de exercícios é o principal meio de estudo para concursos. Fiz umas 10.000 questões só no pós-edital do Sefaz PR e mais de 35.000 desde que comecei a estudar pra concursos.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Rafael: As minhas principais dificuldades, eram com as decorebas monótonas, longas e sem muita lógica, tão comuns na disciplina de Direito Constitucional. Para conseguir estudar, eu fazia as tarefas desses assuntos no começo do dia, quando eu ainda tinha mais energia para tolerar tarefas chatas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rafael: Na semana pré-prova, eu tentei reduzir a minha carga horária para relaxar e reduzir a ansiedade, mas não consegui. Acabei estudando um pouco mais de 30h líquidas. Durante as revisões da semana final, anotei alguns tópicos que achei relevantes para revisar no dia anterior da prova, assuntos importantes nos quais eu não me sentia seguro. Basicamente, eu segui estudando normal, entretanto, não estudar no dia anterior e descansar também funciona pra muita gente.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Rafael: Pra discursiva, tem que praticar escrever à mão, como no dia da prova. Cursei a Escola de Discursivas, foi um excelente curso. No pós-edital do Sefaz PR, fiz entre duas e quatro discursivas por semana. Considero o Estratégia como um curso “base” para o concurseiro da área fiscal, é muito completo e de muita qualidade, essencial para estudar todas as matérias, mas para algumas disciplinas particulares, dependendo do aluno e das suas dificuldades, pode valer a pena contratar um curso específico pra complementar. No meu caso, eu queria reforçar meu estudo das discursivas, porque era onde eu mais via risco de ser eliminado do concurso.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rafael: Um erro meu, foi iniciar os estudos pra concursos entrando direto em um pós-edital (da CGE-SC 2023), pois isso me fez estudar de modo ineficiente nos primeiros três meses. Felizmente, logo após a prova – na qual obviamente reprovei – vi uns vídeos da Professora Núbia e iniciei um bom pré-edital, sem querer pular etapas.
Por outro lado, acertei ao confiar no processo indicado pelos profissionais e ao dar meu máximo nos estudos.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rafael: Desistir simplesmente pela dificuldade de estudar não era uma opção. Considerei outros caminhos para minha vida profissional por várias vezes, mas em todas elas, eu concluí que queria virar Auditor Fiscal, então, só me restava seguir.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rafael: Para estudar pra concursos, tens que decidir definitivamente “vou estudar ATÉ PASSAR” e dar o teu máximo. Além disso, é irrelevante se comparar com os outros, pois cada um tem seu caminho e com muito esforço e sacrifício, eventualmente, vais ser aprovado. Tem gente que é aprovada em um ano estudando 10 horas por dia, tem gente que é aprovada em 6 anos estudando duas horas por dia, no fim das contas, algo vai funcionar pra ti e vais ficar orgulhoso do teu caminho. Se quiseres uma história motivacional, recomendo que veja a do professor Bruno Bezerra no Youtube, basta pesquisar “A Minha História de Aprovação Bruno Bezerra”.