Aprovado no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) - Bloco 8 (IBGE) para o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Região Nordeste)
Concursos PúblicosENTREVISTA: Emanoel José Andrade – Aprovado no CNU (Bloco 8 – IBGE) para Técnico em Informações Geográficas
“Aconselho que nunca deixem de estudar, que sempre busquem algo que te motivem para que não percam o foco e que não desistam […]”
Entrevista aprovados CNU: Emanoel José Andrade de Santana
Confira nossa entrevista com Emanoel José Andrade de Santana, aprovado em 38° lugar no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) – Bloco 8 (IBGE) para o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Região Nordeste):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Emanoel José Andrade de Santana: Sou Emanoel, formado em Administração e morador da cidade de Jeremoabo-BA.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Emanoel: A busca por uma maior estabilidade em uma profissão, para tentar diminuir mais os “riscos” gerados pela iniciativa privada.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Emanoel: No começo dos estudos, assim que lançou o edital, não estava trabalhando. Vim começar a trabalhar em junho, mas dava para conciliar porque eram só 3 dias por semana.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Emanoel: Comecei minha vida de concurseiro há pouco tempo, praticamente no fim de 2023 estudando para o PSS do IBGE, mas sempre fiz concursos, só que sem estudar. Em maio de 2024, fiz o da prefeitura da minha cidade, para Auxiliar Administrativo e fiquei em 1º lugar. Em outubro, fiz o da UNEB para Técnico Universitário e fiquei em 1º lugar novamente. Não cheguei a assumir nenhum dos dois, porque o primeiro teve problemas jurídicos e o segundo saiu da convocação há pouco tempo.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Emanoel: Tive uma redução drástica nas saídas de casa para diversão no começo dos estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Emanoel: Sim, todos entenderam. Minha família (minha mãe) me ajudava muito ao evitar de pedir favores, a namorada sempre me cobrava foco nos estudos e os amigos apoiavam mais na parte de insistir menos nos convites para sair.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Emanoel: O último que fiz foi o concurso Correios, para o qual não estudei, pois foi bem na época do nascimento de minha filha. Para o CNU eu comecei em janeiro, dei uma pausa em março para estudar para outro concurso, depois retomei em junho, mas muito menos focado.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Emanoel: PDFs e videoaulas. A vantagem do PDF é consumir menos tempo, desvantagem é ser mais difícil de entender algumas matérias. Videoaula consome muito tempo, mas facilita a compreensão.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Emanoel: Através de pesquisas na internet, sobre o melhor curso para concursos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Emanoel: Sim. Todos os assuntos eram abordados de forma muito completa.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Emanoel: Meu plano foi um pouco diferente. Estudava por matéria, só ia para outra quando terminava uma. No começo estudava umas 5 horas por dia líquidas, mas após a pausa para estudar para o outro concurso, reduzi muito, tinha muitos dias que nem estudava.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Emanoel: Não fazia simulados, mas fazia resumos na matéria de matemática. No fim eu comecei a resolver algumas questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Emanoel: São muito importantes para saber quais são suas principais falhas. Não lembro quantas questões, mas não foram muitas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Emanoel: Matemática. Infelizmente, pela falta de foco, nem cheguei a terminá-la. Tanto que foi, de longe, a que mais errei na prova.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Emanoel: Na última semana eu utilizei os “aulões” disponibilizados pelo Estratégia no Youtube. No último dia, se não me falha a memória, foi o único dia que estudei para a Redação, também através desse “aulão”.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Emanoel: Estudei apenas um dia antes da prova, com o “aulão” do Estratégia disponibilizado no Youtube. O conselho que dou é que sempre esteja atento às notícias e, principalmente, às que a banca mais gosta de cobrar.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Emanoel: O principal acerto foi tomar vergonha na cara e começar a estudar, pois sempre foi algo que odiei e não conseguia nem começar. O principal erro foi perder o foco após a pausa para estudar para o outro concurso e não ter conseguido terminar a matéria que tinha mais dificuldade.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Emanoel: Só pensei em desistir quando soube que o concurso de minha cidade ia cair no mesmo dia do CNU antes do adiamento da prova.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Emanoel: Aconselho que nunca deixem de estudar, que sempre busquem algo que te motivem para que não percam o foco e que não desistam, pois uma hora chega. Mas, para chegar, tem que ter uma carga boa de conhecimento para que possam apenas “revisar assuntos” em vez de “aprender do zero”.