Modelo Keynesiano para SEFAZ-SP: Macroeconomia
Olá, pessoal. Tudo certo? No artigo de hoje veremos o resumo sobre Modelo Keynesiano para SEFAZ-SP, tema da Macroeconomia.
O artigo será dividido da seguinte forma:
- Contexto
- Modelo Keynesiano Simplificado
- Multiplicador Keynesiano
Vamos lá?
Contexto
Iniciemos o resumo sobre o Modelo Keynesiano para SEFAZ-SP pelo contexto histórico.
O Modelo Keynesiano surgiu em resposta às crises econômicas de 1929 (Grande Depressão). Basicamente houve um colapso na Bolsa de Valores de Nova York o que afetou de certa forma o mundo todo, resultando em uma grave recessão global.
Antes desse período, o pensamento econômico hegemônico era baseado na Teoria Clássica, que acreditava na “mão invisível mercado”, ou seja, crises eram “normais” (e temporárias), pois o mercado se ajustava automaticamente até alcançar o pleno emprego.
Fato é que a Grande Depressão foi tamanha que desafiou a Teoria Clássica, o desemprego persistia, enquanto a produção estagnou.
É nesse cenário que o Modelo Keynesiano foi forjado, busca explicar o curto prazo. Lembre-se da frase de John Maynard Keynes: “no longo prazo, estaremos todos mortos”
Assim, fique com uma tabela da diferença entre a teoria clássica e a Teoria de Keynes
Variável / Teoria | Clássicos | Keynes |
Salário nominal (w) | Flexível | Fixo |
Salário real (w/p) | Flexível | Flexível |
Equilíbrio | Pleno emprego, só existiria desemprego natural (voluntário) | Oferta = demanda Ocorre, em regra, com desemprego |
Determinante da renda | Lei de Say: oferta cria a demanda | Lei da demanda efetiva: demanda cria a oferta. |
Aplicação | Longo Prazo | Curto Prazo |
Papel do Governo | Neutro (não intervenção) | Há intervenção |
Antes de adentramos ao Modelo, também é válido destacar que trataremos o Modelo Keynesiano Simplificado.
Apenas para constar, o modelo keynesiano generalizado (modelo IS-LM) generaliza as premissas do modelo keynesiano simplificado incluindo juros e o mercado monetário.
Ou seja, adotemos algumas premissas para o Modelo Keynesiano Simplificado.
Premissas no modelo keynesiano
- Taxa de juros constante
- Nível de preços e salários constante
- Inexistência de depreciação
- Inexistência de RLEE (renda líquida enviada ou recebida do exterior)
- O governo arrecada somente impostos diretos (sobre as pessoas)
Modelo Keynesiano Simplificado
Continuemos o resumo sobre o Modelo Keynesiano para SEFAZ-SP agora abordando o modelo propriamente.
Basicamente o Modelo Keynesiano Simplificado diz que há equilíbrio quando a produção (PIB) é igual a demanda agregada (despesa agregada).
Y=DA
Entretanto, podemos expandir a demanda agregada
Y= C+ I + G + (X – M)
Ou seja, a Produção (Y) é igual a Demanda Agregada (DA), que é formada pelo Consumo das famílias (C), Investimentos (I), gastos do Governo (G) e saldo de eXportações (X) menos iMportações (M).
Pessoal, essa fórmula precisa ser decorada!
Agora vamos aprofundar o conhecimento em cada uma das parcelas,
- Consumo (C) = Ca + c.YD
Ca: consumo autônomo (consumo Mínimo de subsistência), que independe da renda disponível.
c: propensão marginal a consumir, é o percentual da renda que se tornará consumo
YD = renda disponível, ou seja, a renda menos a tributação (Y – T)
O consumo também pode ser demonstrado como: C = C0 + c.(Y – T)
- Investimento (I) = Ia
Ia: Investimento autônomo, que independente da renda
Obs.: Na teoria econômica a variável determinante do investimento é a taxa de juros. Entretanto, no modelo Keynesiano simplificado considera-se a taxa de juros constante.
- Gastos do Governo (G) = Ga
Ia: gasto autônomo, independe de renda.
- Exportações (X) = Xa
- Importação (M) = Ma + m.Yd
Atente-se que parte da importação depende da renda disponível (m. Yd). Já a exportação é apenas autônoma.
Falamos bastante sobre a demanda agregada, mas e a Oferta Agregada? Fato é que ela pouco relevante para o Keynes.
A ideia seria o seguinte, numa recessão, se a demanda for muito baixa, a capacidade produtividade “pouco importa”. Assim, o governo deve ajustar seus gastos e impostos para influenciar a demanda e estabilizar a economia.
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
Multiplicador Keynesiano
Finalizemos o resumo sobre o Modelo Keynesiano para SEFAZ-SP pelo Multiplicador Keynesiano.
O Multiplicador Keynesiano indica quanto aumenta a renda diante do aumento de um gasto autônomo (Ca + I + G + X – Ma).
Afinal, o aumento nos gastos autônomos leva a um aumento na renda, aumentando o consumo (parcialmente) e consequentemente a renda. Esse processo continua até o equilíbrio.
Propensão marginal:
c: propensão marginal a consumir
I: propensão marginal a investir
t: propensão marginal a tributar
m: propensão marginal a importar
Atente-se que ao importar e tributar o efeito é a diminuição da renda/demanda, assim os sinais são positivos (porque estão dividindo)
Conclusões:
- O multiplicador da renda numa economia fechada é maior do que em uma economia aberta, não terá a parcela “m”.
- Quanto maior for a propensão marginal a consumir, maior será o valor do multiplicador.
- Em uma economia fechada e sem governo, quanto mais próximo de zero estiver a propensão marginal a poupar, maior será o efeito de um aumento dos investimentos sobre a renda.
- Não há limite para o Multiplicador, de zero ao infinito.
- Numa economia fechada, o multiplicador não pode ser menor que um.
- O valor do multiplicador não pode ser menor que zero.
Fiquemos com um resumo sobre o Multiplicador.
Considerações Finais
Pessoal, chegamos ao final do resumo sobre Modelo Keynesiano para SEFAZ-SP, espero que o artigo tenha sido útil.
Saiba que tratamos apenas os pontos principais, assim não deixe de estudar o assunto na íntegra por nossas aulas, além de treinar por meio de questões de concurso em nosso sistema de questões.
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