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Medo de não fechar o edital

Medo de não fechar o edital

O presente artigo visa abordar o medo de não fechar o edital, muito comum entre os estudantes de concurso, como os da banca CEBRASPE, por exemplo. E como este medo pode ajudar e atrapalhar o candidato em sua jornada de estudos.

O que significa fechar o edital

O termo “fechar o edital” é muito comum entre concurseiros. Porém, quem está começando a jornada dos estudos, ou pensando em começar, pode não entender exatamente o que significa.

Um edital de concursos traz o conteúdo das disciplinas que a prova vai cobrar. Exemplos de disciplinas são: língua portuguesa, direito constitucional, informática. 

E, dentro de cada disciplina, o edital apresenta os tópicos que a prova vai abordar. Por exemplo, em informática: editor de texto, editor de planilha, segurança da informação e internet e navegadores.

Fechar o edital é planejar o método de estudos para todos os tópicos de todas as disciplinas, e conseguir cumprir o calendário a tempo. Ou seja, estudar todo o conteúdo programático do concurso antes da prova.

Porém, nem sempre estudar todo o conteúdo significa dominar todo o conteúdo do edital. Quantidade nem sempre significa qualidade. 

Além disso, o objetivo de fechar o edital pode ser uma meta, e guiar e acelerar os estudos. Ao passo que pode trazer cobrança e ansiedade desnecessários, juntamente com o medo.

Medo de não fechar o edital – O fator tempo

Continuando a análise sobre medo de não fechar o edital, aborda-se o fator tempo no processo de fechar o edital.

Quando o edital abre, os cronômetros entre os estudos e o dia da prova começam a correr. E inicia a contagem regressiva.

É comum querer fechar o edital. Porém, começa a surgir a sensação de urgência. Nada mais é que o medo de que não dará tempo de ver tudo, de revisar, de resolver questões. Isto pode gerar um ciclo de ansiedade que atrapalha os estudos, gerando desorganização e bloqueios.

Além disso, existe a ideia de que só quem fechar o edital em 100% vai garantir a vaga. É o mito da perfeição. Também começa a comparação mental com outros candidatos, e autocobrança.

Porém, é impossível a banca abordar todos os tópicos nas poucas questões da prova, comparativamente. Fora que algumas disciplinas possuem mais peso e quantidade que outras.

Assim, a aprovação vem mais de acertos sólidos nas matérias principais, não de um desempenho impecável em cada detalhe do conteúdo.

Medo de não fechar o edital – Priorização inteligente

Prosseguindo com o tema medo de não fechar o edital, aborda-se  a priorização inteligente nos estudos.

Priorizar o estudo de algumas disciplinas pode aumentar a qualidade dos estudos.

Alguns editais especificam a quantidade e peso de questões de cada disciplina. Outros editais não. Porém nem todos os tópicos de disciplina têm o mesmo peso, e isto sempre ocorre em concursos públicos.

Quando estiver difícil de prever o peso das disciplinas e tópicos, pode ser analisado o perfil da banca em questão e suas provas anteriores. Além das aulas elaboradas por professores especializados, simulados e questões anteriores.

O princípio de Pareto é um método que organiza um conjunto de 100% de itens, e os classifica em 3 categorias. A categoria A é a mais importante em prioridade, mas a menor em número, com no máximo 20% do conjunto de itens. A B, com importância mediana, é formada por 30% dos itens. E a categoria C, com 50% dos itens do conjunto, têm baixa importância.

É possível aplicar o princípio de Pareto a priorização dos estudos. Cerca de 50% dos tópicos têm baixa importância e probabilidade de cair. E outros 50% realmente pontuam na nota final.

Assim, o estudo precisa ser estratégico e não enciclopédico.

Origem e remédios para o medo

Finalizando o artigo “Medo de não fechar o edital”, abordam-se a origem e os remédios para o medo.

A origem do medo vem de comparação, na maior parte imaginária antes da prova, com outros candidatos. Além de pressão interna e externa e falta de planejamento ou autoconfiança.

A autocrítica é importante, mas em excesso, pode se tornar autossabotagem e comparação destrutiva. Nesse caso, mentores, grupos de estudo e coachings podem ajudar, dosando a autocrítica.

A ansiedade também é comum, porém não pode ser excessiva. Para a ansiedade, o descanso e o cuidado com o corpo e mente, de forma equilibrada, é muito importante. Exercício físico leve e sono regular ajudam muito. Assim, é possível transformar a ansiedade em combustível para disciplina necessária ao estudar para concursos.

Por fim, medo é um sentimento humano e natural, e faz parte do processo de estudos para concursos, além de muitos outros. O importante é ter sabedoria, e usar o medo para o progresso, e não o contrário.

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