Foi realizada nesta sexta-feira, 4 de julho, uma transmissão ao vivo intitulada “Live Tira Dúvidas”, com o intuito de esclarecer perguntas acerca do Concurso Nacional Unificado (CNU 2025).
A transmissão foi conduzida pela assessora de comunicação do Ministério da Gestão e da Inovação, Ana Guimarães, em entrevista com um dos responsáveis pelo Grupo Técnico do CNU, Pedro Assumpção Alves.
Inicialmente, Pedro começou a entrevista dizendo que o governo está muito satisfeito com os avanços alcançados até o momento, principalmente em relação às melhorias e mudanças do primeiro CNU para essa nova edição.
Com tantas novidades nesta nova edição, é fundamental acompanhar de perto o que foi abordado na live promovida pelo governo.
A seguir, confira alguns dos principais tópicos e perguntas respondidas durante a Live Tira Dúvidas do CNU 2025:
Em resposta, o integrante do Grupo Técnico esclareceu que os cargos ofertados no CNU 2025 são diferentes daqueles disponibilizados na primeira edição do unificado.
No entanto, mesmo que alguns cargos tenham o mesmo nome, como é o caso da função de Analista Técnico Administrativo, eles são destinados a órgãos distintos e, muitas vezes, possuem atribuições diferentes.
Por lei, não é permitido abrir novos concursos para vagas que já estejam contempladas em concursos vigentes e dentro do prazo de validade.
Portanto, em relação aos cargos de ATA do CNU 1, o cadastro reserva continua válido e será respeitada a ordem de classificação dos candidatos aprovados.
Quem está aguardando pode ficar tranquilo, porque o governo continuará realizando as convocações conforme a necessidade dos órgãos e dentro da validade do concurso. Em breve, inclusive, teremos novidades sobre isso.
A abertura de novas vagas no CNU 2 está diretamente ligada a um trabalho estratégico da Secretaria de Gestão de Pessoas, chamado Dimensionamento da Força de Trabalho.
Esse processo consiste em analisar as atribuições e os desafios de cada órgão da administração pública, tanto no presente quanto no futuro, e determinar o número ideal de servidores em cada área.
Foi por meio desse estudo que o governo identificou uma carência relevante no perfil de Analista Técnico-Administrativo em diversos órgãos públicos.
Por isso, surgiu a necessidade de criar novas vagas para esse cargo, que agora tem um caráter transversal: ou seja, esses servidores serão lotados inicialmente no MGI, mas poderão atuar em outros órgãos conforme a demanda da administração pública.
É importante destacar que o Bloco 5 tem como eixo temático principal a Gestão Governamental. Dentro desse eixo, que é bastante amplo, o edital delimita quais são os conteúdos específicos e as áreas de atuação prioritárias.
Essa explicação também nos ajuda a reforçar a importância de os candidatos lerem o edital com atenção, pois é a principal norma que estabelece os direitos e deveres dos candidatos e da banca organizadora.
Quem quer se tornar servidor público precisa estar preparado para lidar com leis e regulamentos, e o edital é o primeiro passo nessa jornada.
>> Saiba tudo sobre o bloco 5 do CNU
Essa é uma dúvida muito comum entre os candidatos. E o primeiro ponto a esclarecer é que o conceito de áreas afins não é novidade do CNU. Ele já existe em outros concursos públicos há bastante tempo.
Essa prática surgiu especialmente após a expansão do ensino superior no Brasil, em programas como o REUNI, criado no segundo governo Lula.
Com o REUNI, surgiram vários novos cursos com nomenclaturas diferentes, mas conteúdos bastante semelhantes aos cursos tradicionais.
Isso fez com que muitas áreas clássicas, como Administração, por exemplo, ganhassem cursos com nomes como Gestão Pública, Gestão de Negócios, Gestão Empresarial, sendo que no fundo, têm uma base comum de conteúdos.
Portanto, quando falamos em “áreas afins”, estamos falando do conteúdo que o curso oferece, e não necessariamente do nome formal da graduação.
O teletrabalho no serviço público existe, sim, mas não se aplica a quem está ingressando na carreira. Isso porque, uma parte fundamental da formação do servidor público acontece presencialmente.
Essa exigência de presença no ambiente de trabalho está prevista inclusive nas normas que regulam o estágio probatório, especialmente após a publicação de um novo decreto em 2023.
Portanto, esse decreto prevê que os servidores em estágio probatório realizem formações obrigatórias, como cursos e capacitações, para ampliar seus conhecimentos e desenvolver competências essenciais para o cargo.
Durante a entrevista, Pedro fez questão de lembrar que o CNU é apenas um ingresso de novos servidores no serviço público. Porém, a responsabilidade final pela análise da formação adequada é do órgão supervisor de cada cargo.
Ou seja, cada órgão que vai receber os servidores é quem valida, em última instância, se determinada formação atende ao perfil exigido.
Como dica prática, o candidato pode consultar a ementa do seu curso e compará-la com as atribuições do cargo descritas no edital. Isso ajuda bastante a entender se sua graduação pode ser considerada compatível.
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