Aprovada em 3º Lugar (cotas para candidatos negros) no Concurso IBAMA para o Cargo de Técnico Ambiental em Rondônia
Concursos Públicos
“Sinto que o Estratégia é bem assertivo nos conteúdos ministrados, realmente ensinam o que cai nas provas”.

Confira nossa entrevista com Patricia da Silva Florentino, aprovada em 3º Lugar (cotas para candidatos negros) no Concurso IBAMA para o Cargo de Técnico Ambiental em Rondônia:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Patricia da Silva Florentino: Sou formada em Engenharia Ambiental, tenho 26 anos e nasci em Cacoal/Rondônia.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Patricia: Desde de que terminei o Ensino médio, tenho o sonho de ser servidora pública pela estabilidade que proporciona. Então, quando terminei o ensino médio, comecei a realizar concursos para diversas áreas.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Patricia: Sim, sempre trabalhei e estudei. No início, foi bem complicado conciliar os dois, porque trabalhava em empregos que consumiam todo o meu tempo. Porém, no último ano, fui convocada em um processo seletivo que me proporcionou uma maior disponibilidade de horários, o que facilitou a conciliação com os estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Patricia: Fui aprovada em alguns concursos municipais e um seletivo federal no IBGE, onde estou atualmente. Fui aprovada em 2º lugar para engenheira ambiental da prefeitura de São Francisco do Guaporé; em 2º lugar para auxiliar administrativo na AMT Ji-Paraná; em 4º lugar para fiscal ambiental na prefeitura de São Felipe do Oeste e Ministro Andreazza; e em 7º lugar cotas para o IBGE. Sim, pretendo continuar estudando, apesar de o concurso do IBAMA ser o meu objetivo, pretendo estudar para o cargo de analista ambiental no mesmo órgão.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Patricia: Pouca vida social (risos). Quando saía me sentia mal por não estar estudando e, muitas vezes, acabava nem aproveitando, mas a pandemia ajudou nesse aspecto, pois não tinha muitos lugares para sair. Sim, em datas comemorativas, saía com a família, porém só o corpo (risos), pois a cabeça estava o tempo todo nos estudos.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? De que forma?
Patricia: Casada recentemente, não tenho filhos. No início, não entendiam muito bem porque tanto esforço e gastos para, muitas vezes, ser reprovada. No entanto, com o tempo, consegui mostrar para eles que a realização das provas faz parte do estudo e prática. Tive muito apoio dos meus poucos amigos, a maioria deles também está na luta por uma aprovação em concurso, então temos uma rede de apoio. Eles me incentivavam a realizar várias provas, aprendemos como estudar, trocamos experiências e frustações.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Patricia: Meu foco sempre foi o IBAMA. Porém, a demora em abrir o edital me fez mudar várias vezes de foco, o que me prejudicou um pouco, já que, direcionado a esse concurso, estudei uns 4 meses. Entretanto, eu já tinha bagagem das matérias base que caem em todos os concursos, pois já vinha estudando há 5 anos.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Patricia: Basicamente materiais gratuitos, disponibilizados pelo Estratégia e outros cursinhos. As aulas ao vivo pelo YouTube são as minhas favoritas, também gosto de estudar pelo PDF e pela resolução de questões. A desvantagem é a disponibilidade dos materiais ao vivo ainda ser pouco e a vantagem é que as aulas são mais didáticas, pois tem como conversar com os professores pelo chat.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Patricia: Todo mundo fala muito bem do Estratégia, então eu fui atrás, pesquisei sobre, assisti algumas aulas no YouTube e adorei! Fiquei louca pra adquirir, mas, naquele momento, não era possível, então comecei a acompanhar o máximo de conteúdos gratuitos que o Estratégia disponibilizava.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Patricia: Sim, já usei outros cursinhos. O que me incomodava era a didática dos professores, são muito robóticos, parece que decoraram a matéria, muito repetitivos e, às vezes, também mostravam conteúdos que nem caía nas provas.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Patricia: Sim, fiz vários concursos, porém nunca estudei somente com o material disponível, sempre usava a Internet e o banco de questões. Fui aprovado em alguns, mas fora das vagas.
Estratégia: Depois que você se tornou aluna do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Patricia: Sim. Sinto que o estratégia é bem assertivo nos conteúdos ministrados, realmente ensinam o que cai nas provas.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Patricia: Montei vários planos de estudo, mas tinha que mudar por questões de horários. No meu último cronograma, o que usei para o IBAMA, estudava 4 matérias por dia, uma média de duas horas pra cada, com resolução de questões entre elas. Havia dias que conseguia estudar 8 horas, outros dias não conseguia estudar nada, então sempre tentava compensar nos dias que podia.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Patricia: Minhas revisões eram basicamente com simulados e resolução de questões. No começo, fazia muitos resumos, mas depois foquei mais em resolução de questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Patricia: Responder questões é a parte mais importante do estudo, porque através dela você pode medir o seu desempenho em cada matéria, descobrir os pontos fracos e dar mais atenção a eles. No início dos estudos, usava outro banco de questões que perdi a quantidade de questões, o atual está com uma média de 6.127 questões resolvidas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Patricia: Português era meu maior obstáculo, sempre tive muita dificuldade na parte de sintaxe. Pedi muito pra Deus, porque já não sabia mais o que fazer, a matéria simplesmente não entrava na minha cabeça. Abandonei todos os resumos e videoaulas e comecei a responder questões. Com isso, descobri meu ponto fraco e, então, parti pra cima dele. As questões também te mostram como a banca cobra o conteúdo, então você fica familiarizado.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Patricia: Simulados, videoaulas da Reta Final do Estratégia, muita resolução de questões, maratonas e Revisão de Véspera matadora do Estratégia (risos).
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Patricia: Muita leitura de notícias, aulas de reta final com o professor Rodolfo Graciolli no YouTube, foi o que me salvou. Acredito que ele receba uma luz de Deus para ser pontual com os temas das discursivas, usei vários dados dele na minha redação. Meu conselho é não deixar de estudar discursiva, pois ela pode ser decisiva no resultado final. Eu me toquei disso um pouco tarde, poderia ter me preparado mais.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Patricia: Mudança de foco, não deveria ter desistido do IBAMA por um tempo, estudar para vários cargos sem foco também atrapalhou bastante. Meu principal acerto foi resolver muitos simulados na proximidade da prova, minha memória curta me ajudou bastante.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Patricia: Várias e várias vezes, achei que não fosse capaz, cheguei a fazer concurso para nível fundamental e ir mal. Não sabia onde estava errando, fiquei desacreditada, achei que talvez o plano de Deus para mim não fosse serviço público. Minha maior motivação foi Deus, muita oração, pedia a ele, todos os dias, para que me mostrasse o caminho. Pensei em não fazer concurso do IBAMA, pois não me sentia preparada, então Deus me mostrou que eu deveria fazer, através de uma pessoa muito especial, concurseira também, que me incentivou a ir e me mostrou que eu era capaz. Essa pessoa me disse, antes da prova, que esse era nosso ano, que estava sentindo que iríamos passar em um concurso bom, e ela acertou. Agradeço muito a Deus por ele estar comigo na hora da prova e por ter colocado pessoas ao meu lado para me dar esse suporte.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Patricia: Meu conselho é que se você tem um sonho, nunca desista. Às vezes, parece que está dando tudo errado, mas, na verdade, Deus está preparando o melhor para você. Sempre digo, estudar para concurso não é fácil, mais obter os resultados que se almeja vale muito a pena, é uma sensação de dever cumprido, faz todo seu esforço valer a pena. Então, se é isso que você quer para sua vida, corre atrás, arregace as mangas e vá à luta.