Aprovada em 4° lugar no concurso PCERJ no cargo de Investigador
Policial (Agente, Escrivão e Investigador)“Os meus maiores acertos foram já ter começado com o material excelente do Estratégia Concursos; manter o foco e a disciplina; não dar ouvidos as projeções contrárias; ter muita fé e persistir”
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Confira nossa entrevista com Marcelle Barcellos, aprovada em 4° lugar no concurso PCERJ no cargo de Investigador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formada em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Marcelle Barcellos: Tenho 34 anos, sou formada em biotecnologia. Sou do Rio de Janeiro, capital.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área Policial?
Marcelle: Sempre fui apaixonada pela área policial. Meu pai é policial, meu avô, tios. Eu cresci com essa referência. No entanto, inicialmente tive uma certa resistência, pelo próprio desafio da carreira. Já havia passado em 2012, mas faltava alguns requisitos. Com o tempo, o desejo foi ficando mais forte, adquiri mais maturidade e mais convicção do que queria, então decidi focar.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseira, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Marcelle: Sempre trabalhei com eventos. Há 2 anos o setor foi muito afetado com a pandemia. Eu já estudava para concursos, mas não com o foco necessário. Geralmente começava os estudos com edital já aberto, material superficial, obtive algumas aprovações, mas classificação insuficiente. Diante do cenário da pandemia, eu resolvi investir no concurso dos meus sonhos, independente das projeções. Foram 2 anos de dedicação exclusiva.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovada? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação? Pretende seguir estudando ou “aposentou”?
Marcelle: Passei no concurso de assistente administrativo da UFRJ, esse eu não acompanhei a chamada e acabei perdendo. Passei na Policia Civil do RJ em 2012 e na Policia Civil do CE. Esses foram os que passei dentro do número de vagas. Pretendo fazer o curso de direito e investir na carreira de delegado.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Marcelle: Nunca abdiquei do convívio social. É lógico que o tempo de preparação exige disciplina e algumas renúncias. Mas busquei preservar o essencial, até pelo meu equilíbrio mental. Tinha o tempo de descanso, cuidado espiritual, atividade física, entretenimentos, família e amigos.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseira? Se sim, de que forma?
Marcelle: Não sou casada e nem tenho filhos. Namorei quase todo período de estudos. Moro com minha mãe e ela sempre foi uma grande incentivadora. Mais do que isso, ela acreditava mais em mim do que eu. Apoiou de todas as formas: financeira, emocional, espiritual. Devo muito a minha mãe e minhas irmãs.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovada? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?
Marcelle: Estudei direcionada para a PC RJ por 2 anos. Foi um período bem desafiador, não só pelo concurso em si, mas por todo cenário. Muitas vozes e projeções contrárias. O concurso já vinha numa dinâmica incerta. Dez anos desde o último, Rio de Janeiro com diversos problemas administrativos e econômicos, Regime de Recuperação Fiscal, pandemia. O próprio processo de organização do concurso foi muito estressante para quem estava na expectativa. Muita gente desistiu, mas eu decidi acreditar e ir até o fim. Graças a Deus deu certo. Fui aprovada nos dois cargos, inspetor e investigador.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Marcelle: Meu estudo foi primordialmente por PDFs. Só estudei também por videoaulas na disciplina de informática, na qual eu apresentei mais dificuldades só com a leitura. Eu esgotava todo o PDF e resolvia várias vezes as questões propostas. Fiz isso em todas as disciplinas e sem subestimar nenhum assunto. O material do Estratégia é muito completo. A vantagem do PDF é a riqueza do conteúdo e a rapidez na dinâmica do estudo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Marcelle: Sempre fui ligada na área de concursos públicos. Conheci em 2018, pelos anúncios da internet mesmo.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Marcelle: Comecei a jornada de concursos estudando muito errado, material superficial, apostilas e videoaulas extensas. Até aprender a estudar e achar o material correto, foi uma grande etapa também. Só quando eu encontrei, senti que finalmente estava avançando.
Estratégia: O concurseiro já se dedica tanto hoje para ser aprovado e investe bastante! Imagine chegar na prova e ver questões que abordam assuntos que o professor nem abordou nas videoaulas ou no material em PDF. Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Marcelle: Sim, antes da PC RJ, estudei para Defensoria Pública. Perdi muito tempo estudando por videoaulas extensas, não conseguia revisar quase nada e meu aproveitamento era irrisório. Percebi que, daquele jeito, eu não ia avançar. Como esperado, não esgotei o edital e meu desempenho na prova foi insuficiente para uma boa classificação. E sabemos que não basta ir bem na prova, precisamos garantir uma alta porcentagem para garantir a vaga.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?
Marcelle: Com certeza. Como sempre digo, estudar para concursos é um processo árduo de autoconhecimento. Quando eu me compreendi foi só avanço. A verdade é que cada um constrói seu melhor método. O Estratégia oferece todas as ferramentas que precisamos. A minha metodologia era leitura e revisão constante do material em PDF. E depois eu resolvia e repetia a resolução das questões propostas. O diferencial é, com certeza, a riqueza do material. Os PDFs esgotam todos os assuntos e sinalizam as incidências de cada tópico.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?
Marcelle: Montei um plano semanal, estudava uma matéria por dia. Cerca de 6hs líquidas. Mas tinha dias que aguentava mais, outros menos. Sempre respeitei as horas de sono e quando a mente estava muito cansada, preferia parar e recomeçar no outro dia ou algumas horas depois. O sucesso é pela constância e disciplina.
Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?
Marcelle: As revisões eram frequentes. Antes de iniciar um novo assunto, eu sempre revisava o anterior. Minhas revisões não foram por resumos, eu voltava o material e relia. Marcava os trechos mais importantes e estava sempre revisitando. Comecei a resolver simulados já perto da prova, 2 meses antes.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Marcelle: Fiz todos os exercícios propostos ao final de cada PDF. Não tenho ideia de quantas, mas foram muitas. Dependendo da disciplina, cada assunto tinha cerca de 50 ou mais questões.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Marcelle: Informática e o Português da FGV com certeza eram o meu calcanhar de Aquiles. E duas matérias muito importantes, eliminatórias. Em informática, eu assisti as videoaulas além da leitura do PDF e resolução das questões. A didática mais visual da videoaula foi essencial para minha compreensão da matéria e saber o que estudar mais, já que o assunto era infindável. Em português eu foquei em entender a banca, resolvendo o máximo de questões.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Marcelle: Reservei a última semana para tentar descansar a mente. Estudei muito pouco e só a matéria que me dava medo: informática. Já tinha conseguido esgotar o edital e sabia que insistir em lembrar de tudo ia me deixar mais insegura do que efetivamente cooperar para o meu bem. O estudo para concurso é muito peculiar, o que garante o sucesso é uma trajetória bem-feita.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Marcelle: Agora num preparo muito mais intenso para o TAF, mas durante os estudos eu mantive em dia as atividades físicas. Não dá para concorrer a cargo policial negligenciando o físico. Basicamente o foco é treino intervalado, alimentação de qualidade e sono em dia.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Marcelle: Para esse concurso da PCERJ eu comecei estudando em um local muito desfavorável. Com barulho, movimentação e temperatura inadequada. Mas identifiquei o problema e preparei um lugar apropriado: bem iluminado, isolado, temperatura amena, e isso fez toda diferença.
Os maiores acertos foram já ter começado com o material excelente do Estratégia Concursos; manter o foco e a disciplina; não dar ouvidos as projeções contrárias; ter muita fé e persistir.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Marcelle: Eu já estava num momento difícil da minha vida. Trabalho não surgia mais (como eu disse, trabalhava com eventos antes da pandemia). Todas as portas fechadas, medos, incertezas. Olhei a situação e percebi que era a minha maior chance de aproveitar o tempo e estudar o máximo até tudo passar e a vida voltar ao normal. Minha meta era, quando isso tudo passar, eu tenho que estar entre os melhores. E foi assim que, inclusive, me mantive bem, ocupada e esperançosa. Confiando em Deus em primeiro lugar, e fazendo a minha parte.