Aprovado em 2° lugar no concurso Petrobras para a Ênfase 15: Engenharia de Equipamentos - Terminais e Dutos
Concursos Públicos
“Assinar o Estratégia me poupou muuuuito trabalho. Antes eu buscava o conteúdo na internet e nos cadernos da faculdade. Tudo o que encontrava era excessivamente extenso, já que não era direcionado a concursos.”
Confira nossa entrevista com Lucas de Souza Machado, aprovado em 2° lugar no concurso Petrobras para a Ênfase 15: Engenharia de Equipamentos – Terminais e Dutos:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Lucas de Souza: Meu nome é Lucas, sou de Nova Friburgo (RJ), tenho 25 anos e cresci ouvindo – e ignorando – o conselho da minha mãe de estudar para concursos públicos. Fiz faculdade de Engenharia Mecânica na UFV e, na época, meu plano era sair do país. Então fazer concurso público definitivamente não estava em meus planos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Lucas: A força do ódio! Eu odiava os processos seletivos, que tinham um monte de etapas, odiava também as entrevistas e dinâmicas de grupo que são extremamente subjetivas. Além disso, eu não via perspectiva no mercado de trabalho na minha área: haviam poucas vagas, elas pagavam mal e as condições de trabalho não eram muito animadoras.
Um dia meu pai me mandou uma mensagem sobre a abertura do concurso do Banco do Brasil. Eu já estava parado há 6 meses, então quando vi aquele concurso pensei: “Por que não?”. A partir daí eu decidi que queria ser funcionário público.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Lucas: Não. Tive o privilégio de poder focar apenas em estudar. Sendo sincero, no início me sentia até um pouco culpado por não conseguir estudar o dia inteiro, afinal tem gente que precisa se desdobrar para conciliar trabalho, filhos e estudos, enquanto eu estava estudando “só” umas 3 ou 4 horas por dia.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Lucas: Consegui uma pontuação até razoável, mas não passei dentro das vagas no meu primeiro concurso, que foi o do Banco do Brasil. Felizmente, fui aprovado no concurso da Petrobras para a ênfase de engenharia de equipamentos – terminais e dutos. Fiquei em 2º lugar!
Eu estava, na verdade, estudando para o concurso de Auditor Fiscal da Receita Federal. Havia começado a estudar em outubro. Quando foi em dezembro saiu o edital da Petrobras e eu decidi, relutantemente, pausar meus estudos para Auditor e focar na Petrobras nos 2 meses seguintes. Eu não sabia se era uma boa ideia, já que ouvia dizer que era bom focar em uma coisa só, mas resolvi fazer essa aposta.
Agora que passei, pretendo me aposentar dos estudos e focar no meu trabalho.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Lucas: Sim. Inclusive, logo depois de abrir o edital eu viajei com a família para o Natal e ano novo, pelo menos levei o computador para estudar…
Eu já não tinha muita vida social antes, então não queria acabar com o pouco que me restava! Brincadeiras à parte, eu acredito que seja importante manter uma rotina de estudos que seja suportável. Eu não sabia quando seria aprovado, então era melhor que minha jornada não fosse tão árdua para eu ter energia de continuar o tempo que fosse necessário.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Lucas: Não sou casado, nem tenho filhos. Meus pais me apoiaram e foram fundamentais para o meu sucesso, pois, graças a eles, pude focar apenas em estudar. Houve também o apoio moral de amigos e familiares
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Lucas: 2 meses! No início tive dificuldades em me manter motivado, eu tinha criado um cronograma e até que estava seguindo o estabelecido, porém percebi que estava correndo nos estudos só para cumprir as metas. Decidi, então, que precisava mudar minha abordagem.
O que fiz foi: em vez de focar em tentar seguir o cronograma, eu passei a focar apenas em obter o melhor resultado possível na prova. Essa mudança pode soar irrelevante, mas para minha cabeça fez toda a diferença. Desta forma, eu pulava o que considerava irrelevante sem sentir culpa e focava no que julgava ser realmente importante.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Lucas: Eu usei exclusivamente PDFs e as listas de questões. Eu sou fã das questões comentadas. Elas facilitavam muito minha vida, pois elas trazem exatamente o que cai no concurso, já com a resposta explicadinha.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Lucas: Eu me lembro de ter visto na internet comentários positivos sobre o site. Mas acho que o que me convenceu a assinar foram as entrevistas com os aprovados que vi no Youtube.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia? (Pode citar uma ou mais ferramentas que mais te ajudaram na preparação).
Lucas: Assinar o Estratégia me poupou muuuuito trabalho. Antes eu buscava o conteúdo na internet e nos cadernos da faculdade. Tudo o que encontrava era excessivamente extenso, já que não era direcionado a concursos. Além disso, procurava pelas provas antigas, depois tinha que pesquisar pela resolução das questões que não sabia. Esse processo todo consumia tempo e energia mental: recursos importantíssimos para o concurseiro. Ao assinar o Estratégia eu tinha boa parte do conteúdo na palma da mão.
Um dos recursos que eu adorava eram estatísticas de acertos, que antes eu fazia manualmente Excel. Eu gostava de ver quais matérias eu acertava mais e qual era a média de acerto para ter uma noção do meu desempenho. Além disso, as questões comentadas me ajudaram enormemente.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Lucas: No meu concurso em específico, as matérias eram bem curtas, então eu estudava-as sequencialmente. Mas se elas fossem extensas como no concurso de Auditor, eu estudaria 2 ou 3 matérias simultaneamente, para não ficar muito maçante.
Eu não estudava muitas horas por dia. Em dias ruins eu estudava 1 ou 2 horas, em dias bons umas 6. Eu diria que em média umas 3-4 horas por dia. Eu não acredito em sábado e domingo, então estudava de segunda a segunda.
Nas últimas 2 semanas eu estava super empolgado (nunca achei que fosse dizer isso) então estudava o dia inteiro.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Lucas: Era pós-edital, eu tinha pouco tempo, então minhas revisões eram simples. Eu basicamente revisava as questões que tinha errado e aquelas que tinha acertado, porém sem ter certeza. Eu revisava o conteúdo 2 dias depois de estudá-lo na primeira vez. Nas 2 últimas semanas eu revisei novamente todas as matérias. Para as matérias que eu acertava menos, eu também revisei a parte teórica.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Lucas: Resolver exercícios é fundamental para mim. Eu chutaria dizendo que fiz umas 300 questões, porém olhando aqui as estatísticas do site, eu fiz 3075 questões! Isso sem contar as questões que fiz nas apostilas e aquelas que resolvi antes de assinar o Estratégia.
Considerando que essas 3 mil questões foram quase exclusivamente português e inglês eu me sinto até mal por não ter feito mais pontos nessas disciplinas hahaha.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Lucas: Estatisticamente, eu errava mais questões relacionadas à ciência dos materiais. Eu preferia não enxergar isso como uma “dificuldade”, para não gerar nenhum bloqueio. Eu via nessa matéria (e em qualquer outra que eu estivesse indo mal) uma oportunidade de elevar minha porcentagem de acertos. Afinal, evoluir de “regular” para “bom” é mais fácil que de “bom” para “excelente”.
Dito isso, ainda assim eu dei mais importância para Português e Inglês, mesmo que eu já fosse bom, uma vez que essas eram as matérias com o maior número de questões e, consequentemente, um maior “custo benefício”.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Lucas: Eu costumava ser do tipo que tirava os últimos dias para descansar. Mas, desta vez, eu estava empolgado para conseguir o melhor resultado possível. Na última semana eu estudava basicamente o dia inteiro, eu finalizei minha segunda revisão no início da semana e re-re-revisei os pontos críticos nos dias seguintes.
Eu também fiz simulados nos últimos 2 ou 3 dias, eles acabaram abalando um pouco minha confiança, mas pelo menos serviram de treino. Sugiro aos concurseiros não levar tão a sério o desempenho no simulado e usá-lo mais para praticar a gestão do tempo.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Lucas: Meu principal erro foi cobrar muito de mim, de uma forma negativa. Eu comparava minhas horas líquidas de estudo àquelas de outros aprovados e via que estudava bem menos, eu via gente falando que era impossível alguém passar estudando apenas no pós-edital, etc.
Eu sempre achava que tinha que fazer mais e ironicamente isso acabava me desmotivando e me fazendo estudar menos.
Meu grande acerto foi ter decidido estudar do meu jeito. Pouco importava a quantidade de horas, se estava no pré ou pós edital, se o curso que estava fazendo não era 100% direcionado ao meu edital, ou quanto seria a nota de corte. A única coisa que importava era que eu queria fazer o máximo de pontos possível. Como eram apenas 5 vagas garantidas, eu estabeleci como objetivo ficar em 1º lugar. Eu descobri que mirar alto pode ser altamente motivador para mim. No final, quem diria que eu chegaria tão perto daquela meta tão insana?!
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Lucas: Eu me via numa situação onde eu só tinha uma opção: continuar. Eu não via nenhuma alternativa melhor que estudar. Então, eu nunca considerei desistir.
Dito isso, várias vezes amigos e familiares me aconselhavam a continuar mandando currículos e a procurar emprego. Eu entendo que eles eram bem-intencionados, mas isso dava um golpe na minha confiança e motivação, pois era como se eles não acreditassem que eu fosse passar. Nessas horas, eu acho importante acharmos uma motivação dentro de nós mesmos. No meu caso, eu queria provar para mim mesmo que eu era capaz. Eu havia tomado a decisão de parar de procurar emprego e focar em concursos. A sensação de apostar em mim mesmo era muito boa e eu queria provar a mim mesmo que fiz a escolha certa.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Lucas: Confie nas suas decisões. Não se prenda muito a números como metas de horas líquidas, questões a responder, etc. Estude do seu jeito. Se você gosta de videoaulas, assista videoaulas, se você gosta de fazer resumos, faça resumos, você não precisa otimizar suas escolhas e seu tempo constantemente.
Encontre uma forma de estudar que não te faça se sentir miserável. Não se sabe quando a aprovação vai vir, então esteja pronto para uma maratona – mas torcemos para que seja apenas uma corrida curta.