Aprovado em 2º lugar no concurso DATAPREV para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação - Perfil: Advocacia - DF
Previdenciária (INSS, PREVIC)“[…] A principal motivação para seguir foi entender, diariamente, o que me fez querer estudar para concursos públicos, qual era a minha motivação inicial e o que me levou a querer sair da iniciativa privada.”
Confira a nossa entrevista com Leonardo Lamb, aprovado em 2º lugar no concurso DATAPREV para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação – Perfil: Advocacia – DF:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Leonardo Lamb: Direito. 31 anos. Caxias do Sul/RS.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Leonardo: Entendi que o meu ciclo na advocacia privada havia se encerrado e que eu precisava de novos desafios, bem como gostaria de ter uma vida financeira com mais estabilidade.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Leonardo: Durante o período de preparação, trabalhava em uma universidade privada, pelo período de 4 horas por dia, majoritariamente no período noturno.
Como o trabalho não exigia de mim muito além das 4 horas, buscava sempre adotar uma rotina de estudos que tomasse quase toda a parte da manhã, entre 7h e 12h e, no período da tarde, dedicava-me mais à revisão de materiais e à resolução de questões.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Leonardo: Procurador da Fazenda Nacional (173º);
Procurador do Município de São Paulo (81º);
Advogado Dataprev (2º);
Atualmente, ocupo o cargo de Procurador da Fazenda Nacional e fui nomeado para os outros dois. Não pretendo continuar estudando.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Leonardo: Buscava me encontrar com amigos e familiares no máximo, uma vez por semana, sem que isso ocupasse todo o meu dia e sempre buscando para que isso ocorresse aos fins de semana, a fim de não sair da rotina de estudos.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Leonardo: Não era casado no tempo dos estudos e não tenho filhos.
Meus amigos e família sempre compreenderam os meus desafios e apoiaram bastante a minha caminhada. Foi importante ter uma conversa franca com eles, para que entendessem as dificuldades que eu passaria, mas que, ao final, seríamos recompensados com uma vida melhor.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Leonardo: Por pelo menos 2 anos. A maior dificuldade de manter a disciplina surge nos primeiros meses, quando ainda não estamos acostumados a uma rotina de excelência dedicada aos estudos. É nesse período, que o candidato precisa estar mais atento, distanciando-se, se possível, de redes sociais e de pessoas que não entendem o seu objetivo. É primordial, nos primeiros meses, livrar-se de todas as distrações possíveis. Depois de passados alguns meses, a disciplina torna-se mais natural e até mesmo se sente falta dela quando não se consegue seguir o plano de estudos em um ou outro dia.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Leonardo: Majoritariamente, os cursos em PDF e as videoaulas de revisão. Os PDFs são bem completos e costumam apresentar tudo aquilo que o candidato precisa saber, de forma objetiva, para lograr êxito no concurso desejado. A desvantagem, a princípio, seria o tempo que se toma até conseguir ler todo o material, mas isso faz parte da jornada. Por sua vez, as videoaulas de revisão ajudam a chamar ainda mais atenção para trechos da matéria cobrados com mais frequência em provas, além de ajudar a fixar a matéria já abordada nos PDFs.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Leonardo: YouTube.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Leonardo: Sim. Principalmente a falta de objetividade e profundidade de alguns materiais.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Leonardo: Sim. Escriturário do Banco do Brasil. Fui aprovado e nomeado, mas não assumi.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Leonardo: Sim. A objetividade dos materiais me auxiliou a alcançar melhor desempenho, inicialmente, em provas objetivas, alavancando a minha pontuação, o que me permitiu alcançar a segunda fase nos dois concursos mais difíceis para os quais fui aprovado.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Leonardo: No máximo estudava 2 matérias por dia, sendo uma com maior conteúdo (ex.: Direito Constitucional, Direito Processual Civil, Direito Administrativo, Direito Tributário, etc.) e outra com conteúdo menor (ex.: Direito Financeiro, Direito do Trabalho). Eu estudava cerca de 6 horas líquidas por dia e, em dias com maior rendimento, cheguei a estudar 8 horas líquidas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Leonardo: Leitura de trechos marcados dos PDFs, resolução de questões sobre o ponto da matéria e reflexão, com anotações no próprio PDF, sobre as questões e sobre os erros que precisavam ser corrigidos.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Leonardo: Não tenho um número exato, mas certamente devo ter solucionado mais de 2 ou 3 mil questões objetivas, de todos os modelos de banca examinadora. Os exercícios, além de auxiliarem a entender como o conteúdo é cobrado, podem ser um fator diferencial na revisão de materiais, para que o aluno possa “turbinar” o seu PDF com anotações relevantes sobre a forma como cada ponto é cobrada em prova.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Leonardo: Direito Administrativo e Direito Financeiro. Não há segredos por aqui, é preciso dedicação e disciplina nessas matérias, como nas demais, até que se consiga entender como a matéria é cobrada. Para essas matérias de maior dificuldade, sobe a importância da realização de questões.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Leonardo: Apenas continuava o estudo conforme a rotina já em andamento. No máximo, acompanhava algumas aulas de revisão, como as disponibilizadas gratuitamente pelo Estratégia no YouTube.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Leonardo: Houve aplicação de prova discursiva para os concursos de Procurador (PGFN e PGM/SP) e de prova oral para o concurso da PGFN. A preparação segue o mesmo ritmo intenso anterior, mas há a mudança em relação aos treinos. Ao invés de se treinar questões objetivas, é necessário “colocar a mão na massa” e treinar questões subjetivas e de prova oral, submeter essas questões à correção de terceiros (professores, se possível ou até mesmo colegas que estejam estudando) e manter a revisão dos materiais (evitar trocar de material).
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Leonardo: Sem dúvidas, o principal erro foi não ter dado a devida atenção à leitura de legislação. Os principais acertos foram do ponto de vista psicológico, principalmente a resiliência e a fé de que os resultados viriam.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Leonardo: Sim, logo no início da preparação, ao não ver resultados imediatos, fui tentado a desistir, sobretudo, quando recebi uma proposta de emprego vantajosa no setor privado. A principal motivação para seguir foi entender, diariamente, o que me fez querer estudar para concursos públicos, qual era a minha motivação inicial e o que me levou a querer sair da iniciativa privada.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Leonardo: Confie nos seus instintos e evite ouvir conselhos de quem não alcançou o objetivo que você almeja ou de quem alcançou esse objetivo em uma época distante e não mais se dedica a preparação para concursos públicos, ainda que sejam familiares, pessoas queridas ou pessoas muito bem sucedidas em outras áreas. O estudo para concursos públicos é algo único e, quanto mais você ouvir conselhos e adotar estratégias informadas por quem não entende o caminho a ser seguido, mais tende a perder tempo, algo sagrado para quem estuda.