Aprovada no XXXII Exame da OAB - Direito Constitucional
“Hoje estou convencida que existe o jeito certo de estudar para a prova da Ordem, e quanto antes entendermos isso, mais rápido conquistaremos nossa aprovação!”
Confira nossa entrevista com Juliana Rolim, aprovada no XXXII Exame da OAB – Direito Constitucional:
Estratégia Concursos: Qual sua idade? De onde você é? Já concluiu sua graduação?
Juliana Rolim: Tenho 33 anos – Sou de São Paulo, Capital. Concluí a graduação em dezembro/2020.
Estratégia: Durante seus estudos para o Exame de Ordem, você trabalhava, fazia faculdade e estudava para o Exame (como conciliava?), ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Juliana: Na preparação para o XXXII Exame eu já havia concluído a graduação. Então precisei conciliar os estudos com o trabalho e o estágio.
Estratégia: Foi a primeira vez que prestou o Exame de Ordem?
Juliana: Não, foi a segunda vez. A primeira tentativa foi no XXXI Exame.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver que havia sido aprovada?
Juliana: Muita alegria, muita gratidão, mas certamente a sensação mais marcante foi o alívio imenso em saber que essa fase tão difícil tinha finalmente acabado.
Estratégia: Os seus colegas de faculdade e amigos que estavam estudando também conseguiram aprovação? Qual você acha que foi seu diferencial para alcançar a aprovação?
Juliana: Alguns colegas conseguiram, outros infelizmente ainda não. Acredito que a experiência de já ter feito uma prova de primeira fase antes me ajudou, mas entendo que o pulo do gato está na forma de estudar. Não adianta querer ler tudo e saber tudo, você precisa ser estratégico e focar nas matérias e assuntos capazes de te fazer atingir a pontuação necessária. Hoje estou convencida que existe o jeito certo de estudar para a prova da Ordem, e quanto antes entendermos isso, mais rápido conquistaremos nossa aprovação!
Estratégia: Como era sua vida social durante a sua preparação? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar o mais rápido possível?
Juliana: Durante a preparação para a primeira fase eu conseguia conciliar a rotina de estudos com vida social e descanso nos finais de semana. Já para a segunda fase a vida social ficou de lado e todos os momentos livres eram utilizados para os estudos. É bastante cansativo, mas vale a pena quando pensamos na recompensa!
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o Exame? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Juliana: Eu utilizei livros de teoria resumida, livro de questões dos exames anteriores e os materiais disponibilizados pelo Estratégia, sendo videoaulas e PDF. A realização de simulados também foi bem importante para mim, pois ao responder questões eu conseguia saber se realmente tinha assimilado o conteúdo estudado.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia OAB?
Juliana: Um amigo me indicou uma aula do YouTube, acho que era da prof. Priscila Ferreira, quando eu estava na reta final da preparação para o XXXI Exame. Comecei a seguir nas redes sociais e fui na aula presencial de véspera, em fevereiro/20. Foi uma experiência muito incrível! Ali eu decidi que faria o cursinho com o Estratégia caso eu passasse para segunda fase.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo candidato é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Juliana: Eu lia sobre o assunto e fazia um breve resumo ou um mapa mental. Quando eu realmente tinha mais dificuldade sobre algum tema, assistia videoaula. Como a videoaula demanda mais tempo, é inviável fazer isso com todo o conteúdo, então eu deixava justamente para os assuntos nos quais eu tinha mais dificuldade. E os exercícios eram essenciais. Ainda que eu não conseguisse ler a teoria resumida, mesmo assim eu respondia perguntas sobre aquele tema do meu cronograma de estudos. Muitos exercícios, todos os dias!
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Juliana: Com certeza! Minhas maiores dificuldades eram Direito Administrativo, Constitucional e Processo Civil. Eu focava mais nelas, principalmente pela quantidade de perguntas na prova. E assistia videoaulas sobre o assunto com mais frequência. Além disso, procurava professores que tivessem uma boa didática, professores com os quais eu me identificasse e assim o tema ficasse mais leve. Quando fiz a assinatura no Estratégia foi tiro certo! Prof. Igor Maciel, Paulo Souza, Ricardo Torques e Diego Cerqueira foram perfeitos!
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período? Focava mais na releitura, em resumos, em exercícios, etc?
Juliana: Muita acupuntura e oração (rsrs) e resolução de questões. Na reta final eu focava mais em resolver questões dos exames passados ou inéditas dos simulados, pois é uma fase onde a gente fica sempre com aquela sensação de “não sei nada”. Então, quando eu lia uma questão e conseguia raciocinar sobre o assunto eu me sentia mais calma e, consequentemente, mais segura.
Estratégia: Na semana da prova, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos (estudando intensamente dia e noite). Por outro lado, também vemos aqueles que preferem desacelerar um pouco, para chegar no dia da prova com a mente mais descansada. O que você aconselha?
Juliana: Eu entendo quem aconselha a descansar/desacelerar, faz todo sentido do mundo. Mas para mim era impossível! Eu sentia que precisava continuar no ritmo e acrescentar as revisões disponibilizadas na plataforma, então continuei estudando até o sábado antes da prova!
Estratégia: Para a segunda fase, optou por qual área do direito? Qual foi sua estratégia na hora de tomar sua decisão?
Juliana: Escolhi Direito Constitucional. Era uma matéria que me causava um certo desconforto e dificuldade, mas, para mim, a escolha da matéria também era uma questão de estratégia. Eu não podia escolher apenas baseada no que eu mais gostava de estudar, eu precisava ser capaz de identificar a peça processual exigida com a maior facilidade possível para que eu não me perdesse no emocional na hora da prova. E, pela menor quantidade de peças, entendi que a melhor escolha era Constitucional. No começo parece que nada faz sentido e que a escolha foi péssima!!! Mas depois o estudo fica muito, muito bom! Foi uma prova leve de fazer.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Juliana: Os meus maiores erros se concentraram na forma de estudar. Não adianta estudar do nosso jeito. O Exame de Ordem tem um jeito próprio e características marcantes. A prova vem mudando e ficando mais difícil a cada ano. Não adianta achar que dá para passar do mesmo jeito que a gente estuda para a prova da faculdade! Não dá! E na primeira tentativa eu me dei conta disso já no final da preparação e por isso consegui apenas 39 pontos. Foi bastante frustrante, mas eu já sabia o que tinha que fazer. Então na segunda tentativa fui mais estratégica, focando nas matérias com mais questões e nos temas mais cobrados. Quando eu de fato entendia esses assuntos, passava para os demais temas. Não dá para decorar, tem que entender.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? E qual foi sua principal motivação?
Juliana: O mais difícil é lidar com nossos medos, dúvidas e ansiedades. O medo de me frustrar e decepcionar aqueles que acreditavam e investiam em mim era meu companheiro diário. A sensação de que não sabia nada também estava comigo a todo momento. Lidar com esses fantasmas e focar no que dizia a minha mente e não o meu coração foi o mais difícil. O cansaço também é um grande inimigo, afinal, tinha trabalho e estágio para conciliar. Mas temos que seguir adiante. Pedi muita força e sabedoria para Deus, me concentrei no que eu estava fazendo e continuei fazendo mesmo quando não tinha vontade. Minha motivação era de poder atuar na profissão que escolhi e ajudar as pessoas, como sempre sonhei em poder fazer. E eu sabia que sem a aprovação eu não poderia exercer. Então colocava em prática o ditado mais bobo, porém mais cheio de verdade: “se tem que fazer, tem que fazer”!!! E era isso, eu fazia o que tinha que ser feito.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para o Exame da OAB? Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Juliana: Esquece seu jeito de estudar agora! Esquece! Larga! Rs. Entenda que o segredo da aprovação não está em ser o mais inteligente e sim em ser o mais disciplinado. Quanto antes você entender a pegada da prova e como se preparar para “vencê-la” mais chances você terá. E, para mim, nada melhor do que contar com quem tem experiência nisso! Por isso acredito que o Estratégia pode facilitar demais esse caminho rumo a aprovação.