Aprovado em 229° lugar no concurso PC-PE para Agente de Polícia
Concursos Públicos
“Espelhe-se em pessoas que conseguiram a aprovação que você almeja. Adquiram materiais de qualidade. Estudem com os melhores professores. Melhorem os seus pontos fracos e aperfeiçoem os seus pontos fortes […]”
Confira nossa entrevista com Jonathan de Oliveira Lopes, aprovado em 229° lugar no concurso PC-PE para Agente de Polícia:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Jonathan de Oliveira Lopes: Meu nome é Jonathan de Oliveira Lopes. Eu tenho 30 anos. Sou formado em contabilidade pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Sou natural de Ribeirão Preto-SP, mas moro em Alagoas desde os meus 10 anos de idade. Costumo dizer que eu sou paulista de sangue e alagoano de coração.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área policial?
Jonathan: Eu cresci ouvindo que eu precisava estudar para concurso. Eu cresci ouvindo que “fulano”, após a aprovação no concurso público, conseguiu melhorar a qualidade de vida dele e de toda a sua família. Eu cresci ouvindo histórias de pessoas pobres que venceram na vida por causa de um concurso público. Então, estudar para concurso público é algo que está enraizado dentro de mim, é algo que eu acredito que vai mudar a minha vida também. Eu demorei muito para ter esse “start”, mas o momento certo sempre é o agora. O porquê da área policial? Eu sempre gostei muito da área de investigação criminal. Eu tenho consciência que a realidade é muito diferente do que se vê na TV. Eu sei que os casos nem sempre são solucionados como nos filmes. Eu sei que os equipamentos de trabalho nem sempre são os melhores como nas séries. Mas, independentemente desses pontos, eu sei também que eu quero trabalhar com o que tivermos mais próximo disso no mundo real.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Jonathan: Sim. Quando eu iniciei no mundo do concurso público eu trabalhava de segunda a sexta. Então eu fiz a minha programação dentro da minha realidade. Eu acordava às 05:00, estudava 1 hora antes de ir para o trabalho e estudava 3 horas quando chegava no período da noite. Como eu era iniciante, eu perdia muito tempo procurando o que estudar e como estudar, mas com o tempo e com as ferramentas corretas eu fui evoluindo aos poucos. Durante a pandemia, eu saí do meu emprego e tive a oportunidade de me dedicar exclusivamente aos estudos. Foi um período que eu pude criar uma rotina de estudos e acabei amadurecendo como estudante. No meu auge eu conseguia estudar 7 horas líquidas com qualidade por dia.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Jonathan: O concurso da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) foi o primeiro certame que obtive sucesso. Antes da PCPE, eu fiz a prova da Polícia Federal e da Polícia Civil de Alagoas em 2021, mas não me saí muito bem. Pretendo continuar estudando para o próximo concurso da PF.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Jonathan: Durante o meu período de preparação, eu fui muito rigoroso no cumprimento dos meus horários de estudo. Eu tinha hora para dormir e para acordar, então mesmo se eu tivesse uma noite livre, por exemplo, se eu recebesse um convite para sair e isso fosse interferir no meu horário de dormir, eu não ia. Porque uma noite mal dormida iria atrapalhar o meu rendimento no dia seguinte. Um pouco radical, mas sempre fez muito sentido para mim.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Jonathan: Eu não sou casado e não tenho filhos. E toda a minha família e pessoas próximas sempre me deram muito apoio nessa trajetória. A minha família, mesmo sem ter condições financeiras, sempre dava um jeito de me ajudar. Inclusive eu quero agradecer por todo esse apoio, que sem dúvida é decisivo na vida do concurseiro.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Jonathan: Para o concurso da PCPE, eu estudei no pós-edital, mas a minha aprovação, sem sombra de dúvida, foi com base em toda a minha trajetória de estudo.
O meu trabalho hoje requer muita dedicação e concentração, o que, consequentemente, requer muita energia, então eu chegava em casa esgotado mentalmente. Muitas vezes eu fui negligente, mas, na hora que precisava, eu estudava. O importante é você entender suas limitações e buscar mecanismos para não perder o foco no objetivo final.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Jonathan: Eu tive uma adaptação com estudo por PDF muito boa. Claro que eu tive muita dificuldade no começo, mas com o tempo eu consegui desenvolver a minha concentração para leitura. Quando você chega ao ponto de conseguir ler com qualidade e absorver o conteúdo, o seu ritmo de estudo aumenta de forma muito significativa. Para alguns casos bem pontuais, eu optava em estudar por videoaula, mas a minha principal ferramenta de estudo era o PDF. Isso resultou em uma evolução mais rápida dos conteúdos.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Jonathan: No início da minha preparação, eu ficava muito perdido, passava horas para decidir a matéria e o assunto que eu ia estudar. Nesse momento eu percebi que eu precisava de um material de qualidade. Na época, todas as pesquisas que eu fiz apontavam o Estratégia Concursos, como o melhor cursinho preparatório. Não tive dúvida, me tornei aluno do Estratégia e me apaixonei, imediatamente, pelos materiais, pelos professores e pelas ferramentas de estudo.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Jonathan: Sim, sem dúvida nenhuma. Eu passei a ter confiança nos meus estudos. Eu sabia que o material era completo e que se eu estudasse aquele conteúdo e fizesse o máximo de questões possíveis eu obteria sucesso nas provas. Uma das ferramentas disponibilizadas pelo Estratégia que foi fundamental durante a minha preparação foi a Rodada de Simulados. Nesses simulados eu conseguia ter uma noção geral de como eu estava e consegui reorganizar os meus estudos com base nos pontos fortes e fracos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Jonathan: Eu li bastante e assisti algumas monitorias disponibilizadas pelo Estratégia. Eu optei por seguir os passos de pessoas que já tinham alcançado a aprovação. Então, eu iniciei os meus estudos por ciclos, incluindo todas as matérias do meu concurso de uma única vez. Com a ajuda das análises dos professores, eu atribuí “pesos” para as matérias que eu precisava estudar.
Por exemplo, português era uma matéria muito significativa e eu apresentava muita dificuldade, logo eu colocava uma carga horária maior para ela. Legislação Específica, por sua vez, tinha uma relevância menor para a minha prova, logo eu atribuía uma carga horária menor. Eu fazia essas distribuições sempre com base nas análises feitas por pessoas que entendem do assunto. Além disso, eu fui desenvolvendo alguns mecanismos para que o meu dia rendesse mais, por exemplo, eu sempre colocava uma matéria que eu gostava em seguida de uma matéria que eu não gostava muito. Quando eu me sentia um pouco cansado, eu optava por assistir videoaulas de professores que eu gostava, era uma forma de descansar a mente e ainda assim absorver alguma coisa. Eu comecei estudando algo aproximado de 2 horas líquidas por dia e no meu melhor momento eu estudava 7 horas líquidas. Esse foi um limite que eu estabeleci com base no meu rendimento.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Jonathan: Como eu estudava por ciclos, em algum momento eu acabava voltando para os mesmos assuntos, e era nesse momento que eu revisava. Além disso, eu utilizava a resolução de questões e simulados como uma espécie de revisão.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Jonathan: Resolver exercícios é fundamental. Sinceramente, eu não faço ideia de quantas questões eu resolvi, mas no geral eu sei que foram muitas. Inicialmente, eu respondia as questões dos PDFs e depois comecei a resolver os cadernos de questões no Estratégia Questões. O bom dos exercícios é que com eles é possível revisar o conteúdo e, o mais importante, conhecer a forma que as bancas cobram os assuntos.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Jonathan: Eu sempre tive muita dificuldade em português e redação. Eram o meu “calcanhar de Aquiles”. Eu não conhecia as regras de pontuação, as minhas redações eram péssimas, eu não sabia usar conectivos, enfim, como costuma dizer a nossa querida professora Adriana Figueiredo, eu estava na lama. Eu sabia que eu tinha que aprender português, eu sabia que eu tinha que aprender a escrever uma boa redação, então eu decidi que eu faria o que fosse preciso para aperfeiçoar esses pontos fracos. Eu comecei a conciliar o PDF com as videoaulas da professora Adriana Figueiredo e aos poucos eu fui evoluindo. Além disso, eu escrevia uma redação por semana, o que contribuiu tanto para o aperfeiçoamento da escrita, quanto para a internalização dos conteúdos. E no final deu certo, no concurso da PCPE eu fechei português e fiz 29,8 pontos na redação dos 30 pontos disputados. Isso não me faz nenhum expert nessas matérias, mas essa evolução foi uma vitória para mim.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Jonathan: Eu sei que pode não ser a melhor opção, mas eu gosto de diminuir o ritmo na semana que antecede a prova. Na véspera, eu gosto de assistir as aulas de revisão que o Estratégia sempre organiza, anotar algumas dicas, definir a ordem de resolução das questões, organizar a logística da prova. Enfim, eu aproveitei esses últimos dias para deixar tudo organizado. Especificamente na prova da PCPE, eu não consegui assistir a Revisão de Véspera por questão de logística e tenho certeza que eu perdi alguns pontos na prova por conta disso.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Jonathan: A prova discursiva foi decisiva na minha classificação, mas eu tive que me esforçar muito na minha preparação. Eu sempre tive muita dificuldade em escrever. No ensino médio eu sempre tirava notas ruins, no vestibular para a faculdade (ENEM) eu fui péssimo. Então eu sabia que, se eu quisesse passar, eu teria que aprender a escrever. Eu comecei pelo material em PDF do Estratégia, seguindo todas as orientações dos professores. Imprimi uma folha de redação padrão e comecei a copiar redações. Nesse momento o intuito era apenas melhorar a letra, treinar a velocidade da escrita, conhecer a estrutura e absorver um pouco do conteúdo. Em seguida eu comecei a escrever e fui gostando. Acredito que no total foram cerca de 100 redações escritas durante a minha preparação. Em paralelo, o estudo da língua portuguesa contribuiu muito para o desenvolvimento da minha escrita, é um trabalho que precisa ser feito em conjunto. Além disso, o estudo constante dos possíveis temas, permitiu-me desenvolver um texto com qualidade. O conselho é: busque por professores que sejam especialistas e sigam exatamente o que eles disserem. Isso vai funcionar. Comigo deu muito certo.
Estratégia: Como foi sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Jonathan: Sempre com muita disciplina e sem menosprezar qualquer fase. É importante ter em mente que o concurso ainda não acabou e que qualquer vacilo pode fazer com que todo o esforço até agora tenha sido em vão. Estou indo para a academia todos os dias, exceto domingo, fazendo aula de natação duas vezes na semana e correndo sempre que possível. Já li toda a parte do edital que trata sobre o TAF, porque é indispensável conhecer todas as regras antes de iniciar o jogo.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Jonathan: De cara eu posso dizer que o meu maior acerto foi com a escolha dos professores. O Estratégia possui um quadro de professores excelentes, mas sempre vai ter aquele que vai se encaixar melhor dentro da sua necessidade. Aquele professor que explica mais pausadamente, aquele outro que explica de forma mais objetiva, o que possui exemplos mais didáticos, o que relaciona o conteúdo com a nossa atualidade. Eu passei a admirar e acompanhar os meus professores e sempre encarar com muita seriedade os conselhos, as dicas, os puxões de orelha. Eles sabem o que fazem e nós como alunos precisamos fazer a nossa parte também.
Já o meu maior erro foi menosprezar as matérias de menor relevância. Eu não passei na PCAL, porque eu optei por não estudar a parte de legislação específica. Na minha cabeça eram poucas questões e eu poderia compensar estudando mais para as outras matérias. No final das contas, eram questões relativamente fáceis e eu acabei perdendo pontos que fizeram toda a diferença no final. Foi uma experencia que eu trouxe para a PCPE e vou levar para qualquer concurso que eu fizer.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Jonathan: Sim, acho que é muito normal alguns momentos de desânimo. No meu caso, eu comecei em um trabalho novo que exigia muito tempo e dedicação e isso meio que acabou influenciando na minha preparação, porque eu não conseguia mais manter uma rotina de estudo com qualidade. E isso me fez perder o foco durante um bom tempo. Mas quando é algo que você quer muito, não tem como desistir. Se não deu certo é só questão de tempo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Jonathan: Espelhe-se em pessoas que conseguiram a aprovação que você almeja. Adquiram materiais de qualidade. Estudem com os melhores professores. Melhorem os seus pontos fracos e aperfeiçoem os seus pontos fortes.
Invistam tempo nesse objetivo, porque, quando vocês conseguirem a suas primeiras aprovações, o sentimento será de missão cumprida.