Aprovado no concurso IBAMA para o cargo de Técnico Ambiental (DF)
“Cada reprovação me motivou a estudar mais. Eu aceitei minha ignorância em diversas matérias e corri atrás de superá-la. Acho que esse processo de buscar a melhoria contínua é a minha motivação, a vontade de crescer pessoalmente e profissionalmente. Quando percebi que realmente queria o serviço público, me joguei de vez”
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Confira nossa entrevista com Henrique Amorim Vaz, aprovado no concurso IBAMA para o cargo de Técnico Ambiental (DF):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Henrique Amorim Vaz: Tenho 23 anos, sou natural de Arcos, Minas Gerais. Morei também em Belo Horizonte, onde cursei Engenharia Ambiental e Sanitária, no CEFET-MG. Concluí a graduação no ano passado, mesma época em que comecei a me interessar e estudar para concursos públicos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Henrique: Minha mãe e minhas tias comentaram sobre o concurso do Banco do Brasil, que ocorreu no meio de 2021, e, naquele momento, achei uma boa oportunidade de ter um emprego com um salário atraente e que me permitiria continuar estudando, algo que sempre quis. Prestei tal concurso, mas acabei reprovado. Porém, após “imergir nesse mundo”, passei a buscar outros concursos e peguei ainda mais firme nos estudos, mantendo aqueles objetivos anteriores em mente, mas também passando a enxergar um propósito muito bacana no serviço público, o que consolidou meu interesse pelo setor.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Henrique: Conforme dito, cursava Engenharia Ambiental e Sanitária. Apesar de todo o mal da pandemia, o fato de estudar remotamente na reta final da faculdade me permitiu gerenciar muito bem meu tempo, conseguindo conciliar as duas coisas. Como formei em outubro, passei a me dedicar exclusivamente aos concursos. O edital do IBAMA veio logo em seguida e, pela minha formação e pelo meu interesse na área ambiental, esse foi o concurso para o qual eu mais me dediquei.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Henrique: Essa é minha primeira aprovação. Já havia sido reprovado em dois. Como desejo exercer o cargo de técnico ambiental, quando nomeado, não planejo estudar para outros concursos nesse momento. Contudo, de modo geral, o estudo é algo constante em minha vida, pois gosto e reconheço sua importância. Ainda pretendo fazer alguma pós-graduação em um futuro não muito distante.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Henrique: Nunca precisei abrir mão completamente de sair com amigos ou família, mas, conforme o tempo ia passando, mais eu intensificava os estudos e menos me dava ao luxo de tais prazeres, principalmente com edital aberto. Faz parte do processo ficar um pouco mais “offline” da vida social, mas é importante esfriar a cabeça de vez em quando.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Henrique: Sou solteiro e não tenho filhos. Sim, recebi apoio de todos ao meu redor. Acho que a principal forma foi respeitando meu tempo de estudo, acreditando que eu atingiria bons resultados e estando sempre presentes quando eu precisava.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Henrique: Para o IBAMA, estudei basicamente a partir da publicação do edital, pois estava focado em outro concurso pouco tempo antes. Para manter a disciplina, mantive uma rotina bem definida e estabeleci a meta de 6 horas líquidas de estudo diário, pelo menos. Boa alimentação, atividade física e uma pitada de vida social ajudam a manter o foco e a descansar a mente.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Henrique: Para o IBAMA, estudei pelas videoaulas e pelos PDF’s do Estratégia. Antes, eu ainda não havia assinado o Estratégia… A grande vantagem é a não preocupação em buscar material, com a certeza de estar estudando por um material de qualidade. Não classificaria como uma desvantagem, mas vale mencionar que alguns conteúdos são bem extensos, por serem de fato muito completos, e é justamente por isso a importância de se estudar desde antes do edital. Como tive pouco tempo, fiz uma espécie de “intensivão”.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Henrique: Quando começamos a estudar para concursos, percebemos nitidamente aqueles cursinhos que se destacam no mercado. O Estratégia certamente é o melhor ou está entre os primeiros colocados, para não desmerecer os demais, que também contam com bons professores. Fora isso, já ouvi falar dele em conversas com amigos, confirmando a qualidade.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Henrique: Sim, experimentei um curso que oferecia conteúdo específico para o IBAMA, mas senti falta de um maior detalhamento, do foco em questões da banca e de material de apoio. Rapidamente, mudei para o Estratégia, a diferença foi enorme.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Henrique: Não, pois, como disse, era voltado para o IBAMA. Para os concursos anteriores, estudei mais por conta própria, buscando videoaulas gratuitas e algumas leituras na internet.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Henrique: Sim. Acredito que o detalhamento das videoaulas e a objetividade dos PDF’s simplificados (priorizei eles aos PDF’s completos). A união de ambos com a elaboração de resumos, que cabe exclusivamente ao aluno, produz efeitos sinérgicos fundamentais para se obter bons resultados. Ah, o foco dado à resolução de questões, presentes nessas ferramentas, também faz muita diferença!
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Henrique: Eu costumo elaborar um ciclo de estudos (uma sequência de todas as matérias, que vai se repetindo a cada ciclo completo). Daí, foco em duas ou até três matérias por dia, o que faz com que um ciclo dure por volta de quatro dias (vai depender do edital). Estudei por volta de 6 horas líquidas/dia, intensificando na última semana antes da prova.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Henrique: Sempre assisto as videoaulas fazendo resumos. Então, as revisões eram por conta da leitura dessas páginas. Em alguns momentos, cheguei a passar meus resumos a limpo, o que serviu também para fixar ainda mais o conteúdo. Também fiz alguns simulados para esse concurso.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Henrique: É muito importante. Não contei ou estabeleci uma meta de exercícios, mas tornei isso uma atividade constante, diária, resolvendo algumas questões (e vendo as questões comentadas) ao final de cada conteúdo. É preciso criar esse hábito. Particularmente, acho melhor distribuir as questões ao longo do tempo do que deixar acumular uma bateria enorme para a última semana, mas isso vai de cada um.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Henrique: A mais difícil foi Administração Financeira e Orçamentária, por não ter tido nenhum contato com ela em momento anterior. O jeito é estudar o quanto der, resolver questões e anotar alguns tópicos estratégicos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Henrique: Na semana anterior, intensifiquei os estudos para umas 8 horas líquidas e assisti muita videoaula de revisão (as disponibilizadas pelo Estratégia no Youtube). No dia anterior, optei por descansar a mente e apenas reli meus resumos em algum momento do dia.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Henrique: Como a prova discursiva seria acerca de algum tema de atualidades, eu li muita notícia. Mais especificamente, separei os sábados de manhã para me inteirar dos assuntos, principalmente sobre meio ambiente. Uma vez por semana, escrevi uma redação sobre assuntos que eu acreditava serem pertinentes. Não se pode apenas ler passivamente, é preciso discutir mentalmente cada assunto estudado para a discursiva e vermos nossa real capacidade de argumentação. Não cabe autoengano, é melhor reconhecermos nossas dificuldades enquanto há tempo.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Henrique: Meu maior erro é querer aprofundar muito em determinados assuntos e gastar muito tempo com pouca coisa. Também faço menos exercícios do que acredito ser o ideal. Acho que isso possa vir de uma insegurança em não dominar a matéria o suficiente e errar as questões, mas, muitas vezes, precisamos ser mais objetivos por conta do tempo curto.
Meu acerto é minha disciplina e organização, o que é essencial para nos mantermos focados nos estudos. Certamente, sem querer forçar a barra, assinar o Estratégia Concursos foi um grande acerto, é um investimento com excelente retorno.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Henrique: Não, pelo contrário: cada reprovação me motivou a estudar mais. Eu aceitei minha ignorância em diversas matérias e corri atrás de superá-la. Acho que esse processo de buscar a melhoria contínua é a minha motivação, a vontade de crescer pessoalmente e profissionalmente. Quando percebi que realmente queria o serviço público, me joguei de vez.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Henrique: Como a maioria afirma, dificilmente seremos aprovados na primeira tentativa. Mas, após algumas provas, é possível perceber como se dá esse processo de construção da aprovação. O conhecimento que adquirimos ao estudar para o primeiro concurso se acumula com o do segundo, que se acumula com o do terceiro, e por aí vai. Se, após alguns meses estudando, você se sentir burro, segue em frente que o caminho é esse. Se deseja ser aprovado em um concurso, organize sua vida de modo que o estudo seja a principal atividade. É óbvio que se você trabalha ou faz faculdade (ou ambos), não será fácil, mas mantenha a disciplina e tenha seus horários bem-organizados. “O segredo do sucesso é a constância no objetivo”.