Aprovado em 16° lugar no concurso PCERJ para o cargo de Inspetor
Policial (Agente, Escrivão e Investigador)“Faz parte do processo errar, até fracassar. O segredo é se levantar e repetir. A busca incansável pela perfeição sempre te levará ao sucesso. Então compreenda o procedimento, abrace os erros, as derrotas e evolua, triunfe”
.
Confira nossa entrevista com Guilherme Schulz, aprovado em 16° lugar no concurso PCERJ para o cargo de Inspetor:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Guilherme Schulz: Sou formado em Direito pela Universidade Cândido Mendes – RJ, tenho 31 anos e sou natural da cidade do Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área policial?
Guilherme: Meus pais são servidores públicos, portanto sempre foi algo que esteve em meu horizonte. Além da estabilidade, a própria ideia de função pública, de poder contribuir ativamente com a sociedade.
Sempre fui simpático à atividade policial, principalmente a judiciária, porém somente no ano passado que a vocação despertou. Difícil explicar racionalmente, é um sentimento, um chamado, vou ser policial!
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Guilherme: Somente estudava. Dedicação integral.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Guilherme: Se bem me lembro, fui aprovado para técnico do MP/RJ no concurso de 2016 ou 2015, faz tanto tempo, não me recordo bem. Também fui aprovado no penúltimo concurso para técnico do TJ/SP e no último do TRT–1. Mas foram aprovações sem “muita qualidade”, insuficientes para uma possível convocação.
Pretendo continuar estudando. A médio/longo prazo pretendo me tornar delegado de polícia.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Guilherme: Como minha dedicação era integral, eu possuía muito tempo para os estudos, o que me possibilitava fazer boas cargas horárias e ainda ter tempo para o lazer. Claro que de maneira secundária, mas não deixei de ter um lazer, mas sempre com moderação.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Guilherme: Sou solteiro e sem filhos. Todos me apoiaram, seja com palavras de incentivo ou com compreensão quando rejeitava convites para festas, eventos, encontros etc
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Guilherme: Acredito que aproximadamente 3 meses. Nada de especial, meu principal combustível para manter a disciplina era a possibilidade de poder me tornar policial.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Guilherme: Meu estudo foi, majoritariamente, por PDF, leitura de lei seca e resolução de questões. Assisti aulas somente para matérias/assuntos em que eu não tinha nenhum tipo de conhecimento, como Direito Penal e Excel.
Acho que a maior vantagem desse método é a produtividade. Aulas são muito completas, mas demandam muito tempo, o que, para mim, era precioso, já que o edital já sido publicado.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Guilherme: Quando decidi prestar o concurso, fiz uma busca na internet e descobri que o Estratégia tinha altos índices de aprovação nas carreiras policiais. Não pensei duas vezes.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Guilherme: A principal diferença foi a capacidade de organização e produtividade dos estudos. A área do aluno com todo as matérias exibidas e contadores de progresso ajudam muito a sempre termos noção do nosso progresso rumo ao fechamento do edital. Acredito que uma grande ferramenta que me ajudou bastante foram os simulados. Na reta final foram de grande valia para eu avaliar minha capacidade de solucionar questões de temas variados.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Guilherme: Minha grande preocupação ao montar minha rotina de estudos foi de, pelo menos uma vez, estudar todo o conteúdo abordado pelo edital. Sem pontos cegos. Sempre estudei mais de 3 matérias por dia, o revezamento de assuntos, para mim, sempre foi essencial para a retenção de concentração. Tive dias ruins e muito bons, mas posso dizer que minha média era de 8 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Guilherme: Na reta final, de próprio punho, listei os temas de cada matéria e ia revendo cada um através da resolução de questões. Onde eu sentia menos firmeza, revisava a teoria pontualmente. Além disso, os simulados foram essenciais. São eles que dão uma ideia aproximada do nosso nível para a prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Guilherme: Vital, estudar sem resolver questões é se enganar. Sei precisamente o número: 6997 questões com um aproveitamento 77%.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Guilherme: Para retenção de conhecimento não tive grandes dificuldades. Mas Informática foi muito complicado, porque o conteúdo que pode ser cobrado na prova é praticamente infinito. Minha solução foi resolver praticamente todas as questões anteriores da banca, para, pelo menos, poder garantir as mais fáceis na prova.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Guilherme: Na semana, durante a manhã realizava um simulado e no resto do dia prosseguia com a revisão através da resolução de questões. No pré-prova acompanhei o aulão de véspera do Estratégia.
Estratégia: Como está sendo sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Guilherme: Me preparo para o TAF desde novembro. Só falta um exercício para eu completa-lo com sucesso. Então é rua todo dia, corrida e constâncias nos demais exercícios e disciplina com a dieta.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Guilherme: De acertos, a ideia de revezar as matérias durante um dia de estudo. Tornava longas horas de estudo muito mais palatáveis. Assim como sempre resolver muitas questões.
De erros, acho que negligenciar de início alguns assuntos mais complicados, o que me fez ter que acelerar mais do que o desejado na reta final, nada comprometedor, mas quanto menos desconforto, melhor.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Guilherme: Desistir, não. Me questionei muitas vezes se eu conseguiria, se eu estava fazendo o suficiente, mas desistir, nunca. Minha principal motivação sempre foi a carreira, a função e o que ela representa. Sempre materializava o pensamento vendo uma foto do distintivo da PCERJ.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Guilherme: No início ninguém começa com um bom aproveitamento. Faz parte do processo errar, até fracassar. O segredo é se levantar e repetir. A busca incansável pela perfeição sempre te levará ao sucesso. Então compreenda o procedimento, abrace os erros, as derrotas e evolua, triunfe.
Agora um conselho mais específico: resolva muitas questões e leia a letra da lei. A letra da lei é o seu gabarito, não adianta fugir, reclamar, é dali que sai todo o conhecimento da sua prova.