Aprovado em 259° lugar no concurso SEJUS-ES para o cargo de Inspetor Penitenciário

“Estudar demora pra dar dinheiro, mas pensa comigo, se o ser humano tá vivendo uns 80 anos, o que custa você dedicar uns 5 anos pra conseguir a estabilidade financeira, duas horinhas por dia, um café do lado do computador, é uma maratona […]”

Confira nossa entrevista com Gabriel Rocha Ramos, aprovado em 259° lugar no concurso SEJUS-ES para o cargo de Inspetor Penitenciário:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Gabriel Rocha Ramos: Advogado, carioca, 28 anos. 

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Gabriel: Paz de espírito, ter uma rotina fixa de trabalho e um salário fixo no final do mês.

Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Gabriel: Sim. Pra ser franco, reduzindo a carga de trabalho. Como advogado, escolho as causas administrativas e de pouca morosidade, até ser nomeado: a meta é sobreviver e focar nos estudos. 

Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Gabriel: Soldado da PMES, na primeira turma e Oficial de Justiça do TJES, mas fora do número de vagas.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Gabriel: Vida social? Só saía de casa pra resolver as demandas do escritório, fazer um cardio e principalmente, sair com minha esposa. Edital aberto é uma casa fechada.

Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Gabriel: Muito, minha esposa foi o maior pilar de sustentação para minha aprovação, pois me permitiu focar 100% na prova. Quanto aos amigos, todos estudam, portanto, entendem a jornada.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?

Gabriel: Um mês. Pois a SEJUS ES foi um mês depois da minha prova OAB. O que me garantiu a vaga, foi a constância de duas horas de estudos nos últimos dois anos. 

Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Gabriel: Somente PDFs e Questões. O Banco de Questões do Estratégia é o melhor do país, principalmente a forma como gera simulados, cadernos e avaliação de desempenho.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Gabriel: Minha tia Dani utilizou o Estratégia para OAB e passou de primeira, foi uma ótima recomendação.

Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia? 

Gabriel: Sim, o filtro de questões e a criação de simulados. Se você quer ser aprovado, tem que usá-lo. Se você fizer 20 questões da banca por dia, corrigir as que errou olhando os comentários e os PDFs, não tem erro. Não haverá nada de novo no dia da prova.  

Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Gabriel: Duas matérias por dia, uma teoria e a outra, questões. O tempo era dividido igualmente.

Estratégia: Como fazia suas revisões? 

Gabriel: Com o edital aberto, era um simulado todo sábado à tarde e, ao decorrer da semana, fazia flashcards fisicamente das questões que errava, depois passei a utilizar o Anki para essa função. O PDF era utilizado para as matérias com maior reincidência dentro de cada disciplina. 

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Gabriel: No mês da prova, mais de 500 questões só da banca organizadora. Fiquei doido, bitolado, as que acertava eu ignorava, as que errava, ia consultar o porquê dos erros nos PDFs e comentários. 

Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?

Gabriel: Português e Matemática. Superar, não superei, mas certamente é questão de persistência. Para ser aprovado não precisa ser gênio em nenhuma matéria, mas sim não zerar nenhuma e obter uma boa média de todas as disciplinas.

Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Gabriel: Essa semana tirei só para estudar. Reli tópicos dos PDFs das matérias com maior reincidência dentro das disciplinas com maior volume de questões, fiz simulados diários também. No dia anterior à prova, fui passear com minha esposa e depois fui pescar, peguei um sargo de beiço na costa de Guarapari.   

Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Gabriel: Fiz o curso da Neiva em Guarapari, entregava redações semanalmente a ela. É imprescindível um profissional focado em redação para concursos na preparação.

Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Gabriel: Acerto: já utilizei o Estratégia para carreiras policiais a dois anos, então quando o edital abriu, já estava tranquilo. Erro: depois da aprovação diminuí o ritmo de estudos drasticamente, mas tô voltando!

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Gabriel: Engravidar minha esposa e ter a estabilidade financeira de suprir todo o necessário.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Gabriel: Estudar demora pra dar dinheiro, mas pensa comigo: se o ser humano tá vivendo uns 80 anos, o que custa você dedicar uns 5 anos pra conseguir a estabilidade financeira, duas horinhas por dia, um café do lado do computador, é uma maratona. Basta uma boa plataforma de estudos, persistência e cabeça dura.