Aprovado em 21° lugar (CR) no concurso TRF-5 para o cargo de Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Desenvolvimento de Sistemas de Informação - SJCE/Ceará

“Focar nas questões e caderno de erros, ter um coach e não desistir, sempre ter em mente que é um período cansativo, mas que pode mudar sua vida para sempre.”

Confira nossa entrevista com Francisco Olimpio Nascimento Fernandes, aprovado em 21° lugar (CR) no concurso TRF-5 para o cargo de Técnico Judiciário – Área Apoio Especializado – Especialidade Desenvolvimento de Sistemas de Informação – SJCE/Ceará:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?

Francisco Olimpio Nascimento Fernandes: Meu nome é Olímpio, tenho 27 anos, sou formado em Ciência da Computação e moro em Eusébio, região metropolitana de Fortaleza, no Ceará.

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Francisco: Sempre tive em mente que queria fazer concurso, então, depois que terminei a faculdade, decidi adentrar no mundo dos concursos.

Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava? 

Francisco: Apenas estudava.

Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?

Francisco: Desde que comecei minha trajetória nos concursos já consegui aprovação no TJ do Ceará, TJ do Rio Grande do Norte e TRF5-CE. Ainda pretendo continuar os estudos, pois só irei concluir essa etapa de estudos, após tomar posse em algum concurso.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?

Francisco: Sempre busquei manter a regularidade da vida social, pois acredito que a melhor forma de você se manter constante nos estudos é você saber conciliar o estudo com sua vida. Mas isso requer dedicação, para saber separar a hora de estudar e a hora de fazer outras coisas. 

Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma? 

Francisco: Sempre tive muito apoio da família e como já mencionei, sempre busquei manter minha vida social normal mesmo com os estudos.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?

Francisco: O último concurso que fiz, que na verdade foram 2 aqui do meu estado, um da Câmara de Fortaleza e outro do Instituto de Planejamento de Fortaleza (IPLANFOR). Meu estudo focado foi direcionado à Câmara de Fortaleza e durou aproximadamente 70 dias no pós-edital. O concurso da IPLANFOR foi na semana seguinte, então só li a legislação do município no decorrer da semana.

Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? 

Francisco: Sempre usei PDF, pois acho videoaulas lentas para avançar no material. No PDF a leitura pode ser feita mais rápida, juntamente com os mapas mentais. O problema pode ser para quem não gosta muito de leitura ou demora para ler, mas isso nunca foi algo que me atrapalhou. 

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos? 

Francisco: Através de um amigo que estudava para concursos.

Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente? 

Francisco: Sempre usei o Estratégia.

Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado? 

Francisco: Não.

Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia? 

Francisco: Acho o material do Estratégia ótimo, fácil compreensão e qualidade da informação. A ferramenta do Estratégia que mais utilizo é o sistema de questões. 

Estratégia: Como montou seu plano de estudos? 

Francisco: Meu coach montava meu cronograma. O cronograma era dividido em metas e cada meta era dividida em tarefas e essas tarefas representavam alguma parte do conteúdo da disciplina. Em média, eram 10 tarefas por meta e mesclava entre leitura de conteúdo e questões. Sempre busquei manter uma média de 4 a 5 horas líquidas de estudos por dia.

Estratégia: Como fazia suas revisões? 

Francisco: No começo, eu fazia resumos, mas vi que eu quase nunca lia os resumos novamente, então acabei abandonando resumos e passei a utilizar revisões por meio de caderno de erros e questões e, em algumas situações, uso de flashcards. 

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?

Francisco: As questões são o fundamento da aprovação. Acho que, se no começo eu tivesse focado mais em resolver questões, eu teria conseguido a minha aprovação bem antes. Acredito que eu já tenha resolvido mais de 20.000 questões ao todo. Em média, só no pós-edital, eu busco resolver de 1500 a 2000 questões.

Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?

Francisco: Eu sempre fui mediano na maioria das disciplinas, mas as que achava mais chato de estudar era Português, Direito Administrativo e Governança de TI. A melhor forma que encontrei de aprender essas disciplinas foi a persistência na leitura e também resolver mais questões e estudar pelos comentários, percebi que isso me ajudou bastante.

Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Francisco: Na semana antes da prova, eu não resolvo mais questões e nem leio mais conteúdo, apenas foco na leitura de caderno de erros e observações que eu anoto no decorrer no pós-edital. Geralmente, busco fazer 2 leituras para reforçar a fixação da informação. Se tiver discursiva na prova, eu também busco ler sobre alguns temas que podem cair. No dia antes da prova, eu apenas descanso, acredito que o descanso antes da prova é fundamental para você ter mais concentração na prova.

Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Francisco: Eu sempre tive facilidade de escrita e em redações, então minha preparação para a prova discursiva é simplesmente ler e me informar sobre os assuntos que podem ser tema da redação. Acredito que a melhor forma de estudar a discursiva, é conhecer informação, ler algo todos os dias. Conhecer assuntos é a melhor forma de estudar para uma redação.

Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?

Francisco: Acredito que meu principal erro, foi não usar as questões no começo, como eu utilizo hoje e também fazer resumos. E o acerto, foi utilizar as questões como forma de revisão e caderno de erros, como faço atualmente. 

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Francisco: Não, apesar do cansaço depois de um certo tempo, nunca pensei em desistir. A determinação por um emprego no serviço público, onde não existe crise, é a melhor motivação. Não é apenas um emprego com um salário bom, é também qualidade de vida e garantia de uma vida tranquila. 

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Francisco: Focar nas questões e caderno de erros, ter um coach e não desistir, sempre ter em mente que é um período cansativo, mas que pode mudar sua vida para sempre.