Aprovado em 10° Lugar no Concurso IBAMA para o Cargo de Técnico Ambiental no Pará

“A minha dica é: dedique-se do início ao fim dos estudos, tendo fé e sendo resiliente. Use os momentos de dificuldade como uma motivação a mais para o tão sonhado objetivo!”.

Confira nossa entrevista com Fernando Martins Ribeiro Neto, aprovado em 10° Lugar no Concurso IBAMA para o Cargo de Técnico Ambiental no Pará:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é? 

Fernando Martins Ribeiro Neto: Chamo-me Fernando Martins, tenho 30 anos e sou de São Luís-MA. Sou Técnico em Meio Ambiente, formado pelo IFMA e, atualmente, estudante de Engenharia Ambiental.

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Fernando: Durante a pandemia, encontrei algumas dificuldades para conseguir emprego na minha área, então, decidi voltar a estudar para concursos públicos. Sempre quis ter uma segurança profissional e acreditava que um concurso federal poderia me proporcionar isso.

Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?

Fernando: Hoje, trabalho com consultoria ambiental, mas, na época dos estudos, estava desempregado. Essa situação me ajudou a estudar de forma integral para o concurso. 

Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação? Pretende seguir estudando ou “aposentou”?

Fernando: Em 2016, fui aprovado para um concurso para professor do Estado, mas não pude exercer o cargo, pois não havia concluído o curso superior de Licenciatura em Filosofia. E, atualmente, passei para técnico do Ibama e pretendo continuar estudando para o cargo de analista.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?

Fernando: A minha rotina não era tão radical. Estudava pela manhã e pela tarde. À noite, assistia alguma série ou filme e, antes de dormir, resolvia várias questões dos assuntos estudados no dia. De vez em quando, saía com os amigos e família, mas sempre pela noite.

Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma? 

Fernando: Sou solteiro e não tenho filhos. Minha família sempre me apoiou nos estudos. Muitas vezes, ajudaram a pagar as inscrições dos concursos.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?

Fernando: Estudei em torno de 7 a 8 horas por dia. Todos os dias, tentava manter o foco no objetivo. Acredito que o segredo é dedicação e resiliência sempre.

Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?

Fernando: Utilizei, principalmente, PDFs de resumos e de questões e algumas videoaulas.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos? 

Fernando: Através de propagandas no YouTube.

Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?

Fernando: Os materiais em PDF me ajudaram muito a sintetizar os assuntos, pois haviam mapas mentais, resumos e principais questões sobre os conteúdos estudados.

Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?

Fernando: Estudava no máximo 2 matérias por dia. Não gostava de misturar muitos conteúdos no mesmo dia. Isso me ajudava muito a absorver os assuntos estudados. Estudava de 7 a 8 horas por dia.

Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?

Fernando: Sempre que terminava de estudar algo, fazia um breve resumo no caderno.

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?

Fernando: A resolução de exercícios foi fundamental na minha trajetória. Fiz em torno de 1700 questões no total. Isso também me ajudou a conhecer melhor a banca examinadora do concurso.

Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?

Fernando: Lembro que tive muita dificuldade com a Lei Orçamentária. Comecei a procurar mais videoaulas sobre o tema e resolver mais questões.

Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Fernando: Na semana anterior, procurei apenas revisar conteúdos que tinham uma chance maior de cair na prova e li algumas matérias sobre possíveis temas da redação. No dia pré-prova, tentei descansar a mente e ficar o menos nervoso possível, mas, mesmo assim, ainda senti aquele friozinho na barriga (risos).

Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Fernando: Para as discursivas, montei uma lista de possíveis temas que poderiam cair na prova, baseado também na natureza do órgão para o qual candidatei minha vaga. Em seguida, li alguns livros e matérias jornalísticas sobre esses temas para ter uma maior fundamentação no momento da prova. Antes de tudo isso, usei as videoaulas para entender melhor sobre a estrutura e os elementos de uma redação.

Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação, quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.

Fernando: Um erro meu é não ser tão organizado. Acho que posso melhorar nesse aspecto ainda. Acredito que o maior acerto foi continuar acreditando e mantendo o foco no objetivo.

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Fernando: Não cheguei a pensar em desistir para esse concurso, mas tive uma baixa duas semanas antes da prova. Fiquei doente e bem incapacitado fisicamente. Perdi praticamente uma semana de estudo, pois não tinha vontade de estudar naquela situação. Depois de ficar melhor, liguei a chave outra vez e tentei recuperar os dias perdidos fazendo bastante questões.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Fernando: A minha dica é: dedique-se do início ao fim dos estudos, tendo fé e sendo resiliente. Use os momentos de dificuldade como uma motivação a mais para o tão sonhado objetivo!