Aprovado em 223° lugar no concurso SEJUS-ES para o cargo de Inspetor Penitenciário

“O começo é muito chato, você vai entender nada, ficará perdido no que estudar, não vai ter aprendido a controlar a preguiça, mas relaxa, isso passa, todos nós já passamos por isso […]”

Confira nossa entrevista com Felipe Parmagnani Pietralonga, aprovado em 223° lugar no concurso SEJUS-ES para o cargo de Inspetor Penitenciário:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?

Felipe Parmagnani Pietralonga: Possuo nível técnico integrado ao ensino médio pelo Instituto Federal do Espírito Santo. Tenho 18 anos e sou do interior do Espírito Santo, moro em Alfredo Chaves.

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Felipe: Sempre tive o sonho de entrar para o ramo da segurança pública. Para tal realização, era necessário entrar nesse ramo, logo o fiz.

Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?

Felipe: Eu não trabalhava, porém, estudava em outra cidade (cerca de uma hora de distância da minha). Além disso, sabemos o nível de exigência de uma instituição de nível federal.

Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?

Felipe: O concurso da SEJUS ES foi o primeiro que me classifiquei dentro das vagas. Outros dois concursos que fui aprovado foi o da PMES, que estou de excedente e para Oficial Administrativo da Câmara Municipal de Alfredo Chaves, no qual estou dentro do CR.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?

Felipe: Durante parte da minha preparação, tive uma vida social consideravelmente agitada, isso porque via os momentos de descontração como um “alívio” para a cabeça. Porém, no final de minha preparação, deixei as pessoas um pouco de lado e foquei 100% em mim.

Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma? 

Felipe: Sim, todos me apoiaram. Eles viam como um ótimo caminho a ser traçado, mesmo que para alguns seria sua última escolha.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?

Felipe: Eu estudei fielmente para a SEJUS durante 6 meses. Eu criei um sistema de trocas mentais para manter o foco, exemplo: se às 14h eu tenho que estudar e já é 13h30, eu estou liberado para lazer até 13h55, após isso, estou proibido até o fim do ciclo que eu começar. Era uma maneira de conciliar rotina, disciplina e lazer.

Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? 

Felipe: 90% dos meus estudos foram a partir de PDF e questões. Os outros 10% eram nos momentos de dúvida que eu utilizava videoaula. O PDF otimiza muito mais o estudo, é mais rápido e prático.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos? 

Felipe: Uma amiga que passou na PMES e estudou pelo Estratégia me indicou. E como ela havia ido muito bem, acreditei que parte teria sido pelo material disponibilizado pela plataforma.

Estratégia: Como montou seu plano de estudos? 

Felipe: Sim, eu que montei. Fazia ciclos semanais obrigatórios de 6 dias, sendo 5 de estudo e 1 resoluções de questões. Estudava, em média, de 3h30 à 5 horas líquidas (no final da preparação). Esse tempo era sempre dividido ao meio para duas matérias diárias.

Estratégia: Como fazia suas revisões? 

Felipe: As minhas revisões eram feitas a partir do PDF simplificado, no qual relembrava alguns pontos esquecidos e, logo após, resolvia questões sobre o assunto.

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?

Felipe: As questões são de extrema importância, pois te preparam para a batalha como ela realmente é.  Realizei cerca de 5.000 questões, estimativa.

Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?

Felipe: Língua Portuguesa sempre foi a pedra do meu sapato, desde os primórdios do meu ensino fundamental. Porém, depois de muitas horas resolvendo questões e lendo PDFs, hoje, é uma das matérias que mais me dou bem em provas no geral.

Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Felipe: Foi muito corrida. Na semana em questão, houve MUITOS seminários e provas no IFES, no qual tive que me isolar socialmente para dar conta de tudo que tinha de responsabilidade.

Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Felipe: Sem dúvidas, era a matéria mais importante do concurso. Valia 100 pontos, metade da prova.

Fiz muita leitura e treino, muito mesmo. Cheguei até a utilizar IA para me auxiliar em correções.

Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?

Felipe: Meu principal acerto foi ter dado ênfase às matérias que eu possuía dificuldade. 

Meu principal erro foi ter demorado muito para começar a estudar.

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Felipe: Desistir nunca foi opção, isso porque eu estava terminando meu ensino médio e já havia abandonado a ideia de estudar para o ENEM. Logo, se eu não focasse nesse concurso, não teria nada no ano de 2024.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Felipe: O começo é muito chato. Você vai entender nada, ficará perdido no que estudar, não vai ter aprendido a controlar a preguiça, mas relaxa, isso passa. Todos nós já passamos por isso. No final das contas, vai ter sido válido todo esforço e dedicação. Você estará concursado, estabilizado e feliz.

PS: É muito massa postar que passou e o pessoal que não gosta de você se morder em cima, confia no pai.