Aprovado em 3° lugar no concurso Transpetro para o cargo de Administração
Concursos Públicos
“Acredito que o melhor conselho que posso dar, é compartilhar uma frase muito presente na minha vida: não existem atalhos para caminhos que valem a pena.”
Confira a nossa entrevista com Felipe Leandro Loureiro, aprovado em 3° lugar no concurso Transpetro para o cargo de Administração:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Felipe Leandro Loureiro: Sou formado em Administração pela Universidade Federal Fluminense, tenho 37 anos e nasci na cidade do Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Felipe: A minha história com concursos públicos começou bem cedo: quando eu estava na oitava série, resolvi prestar concurso para Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) e, quando saí da vida militar, continuei a ter vontade de seguir nos concursos. Eu não estava procurando trocar de concurso nem nada do tipo, estava apenas querendo ocupar o meu tempo livre e minha cabeça com alguma coisa construtiva, então, resolvi ler sobre administração. O concurso da Transpetro foi um teste para saber como estava a qualidade do meu estudo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Felipe: Sim, sempre gostei de estudar durante a noite/madrugada, então, acabava conseguindo conciliar bem os estudos com a rotina de trabalho.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Felipe: Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) – 19º Lugar – Aluno da EPCAR (2004)
Infraero – 39º Lugar – Profissional de Serviços Aeroportuários
Eletronuclear – 4º Lugar – Técnico de Arquivo
BNDES – 1º Lugar – Técnico de Arquivo
Eletronuclear – 39º Lugar – Administrador
Amazul – 56º Lugar – Administrador
CEMIG – 11º Lugar Administrador
EBSERH – 4º Lugar – Administrador (Unirio)
Transpetro – 3º Lugar – Administrador
Não vou assumir a vaga da Transpetro. Continuarei no BNDES. Realizei o concurso para verificar a evolução do meu estudo e me manter atualizado caso apareça algum concurso que eu tenha interesse na área de administração.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Felipe: Eu trabalhava durante o dia, ia para academia à noite e por volta das 23h começava a ler as aulas e indo até a hora que sentia estar assimilando o conteúdo (funcionava como uma leitura noturna). Aos finais de semana, eu realizava programas mais tranquilos (bares e restaurantes) e sem exagerar na bebida. Fazia também revisões rápidas na matéria.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Felipe: Sim, minha família sempre me deu força para estudar, sempre motivando a buscar as aprovações sem desanimar com a trajetória.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Felipe: Não tenho como afirmar que estudei direcionado para o concurso. Acredito que tenha sido um estudo acumulado, pois comecei a ler sobre administração para ocupar meu tempo vago e minha mente com alguma coisa construtiva. Pode-se dizer que foi uma espécie de experimento, já que decidi verificar o quanto havia absorvido de conteúdo com essa forma de estudar.
Comecei realizando concursos sem estudar nada como Eletronuclear e Amazul, pois queria saber como estava meu nível de conhecimento e depois verificar a minha evolução (entender se a forma que estava estudando produzia algum resultado) e há mais ou menos 6 meses, entendi que precisava ocupar a minha cabeça e meu tempo vago com algo construtivo, então, a solução foi começar a ler sobre administração. Por último, resolvi fazer novos concursos para verificar a evolução do meu estudo e o nível de conhecimento adquirido.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Felipe: Eu tenho dificuldade para assistir aula presencial, pois sou muito inquieto, então, sempre gostei mais de estudar sozinho no meu tempo e quando estou com a cabeça vazia. O material que mais gosto do Estratégia Concursos são os PDFs, pois geram essa flexibilidade. As videoaulas eu deixava para assistir apenas os assuntos que queria aprofundar ou que tinha ficado um pouco confuso, mas via as videoaulas no tempo que “não era para estar estudando”, por exemplo, no transporte público, na piscina ou praticando atividade física. Otimizou meu tempo, como já tinha visto o conteúdo, conseguia conciliar outras atividades com a videoaula, sem prejudicar o meu tempo diário separado para o estudo e avanço na matéria.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Felipe: Conheci o Estratégia Concursos procurando material na internet para concurso.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Felipe: Sim, o Estratégia consegue dar o foco nos pontos mais cobrados de cada matéria e a linguagem fluida facilita muito. Outro ponto muito positivo, é a quantidade de questões, pois ajudava a fazer as fichas para revisão, mais um grande diferencial são os mapas mentais e resumos ao final das aulas, grande parte das vezes, eu não perdia tempo escrevendo minhas fichas, apenas imprimia o mapa mental ou o resumo e colava nas fichas para realizar as revisões.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Felipe: Estudei apenas a matéria de administração, pois meu foco era realmente aprender a matéria e ocupar meu tempo e minha mente. Estudava sem pressão para aprovação, funcionava como uma leitura noturna (passatempo), geralmente lia as aulas das 23h às 1h30.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Felipe: Sempre gostei muito do sistema de fichas e através de questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Felipe: Resolver o máximo de questões é a diferença para ser aprovado. Através das questões, é possível completar o resumo e até mesmo verificar os assuntos que cada banca cobra com mais frequência e profundidade. Após terminar todos os assuntos de administração, eu estipulei uma meta diária de 20 questões sobre todos os temas de administração. Estipulei uma meta baixa para que conseguisse cumprir aquele mínimo sem desanimar ou ficar cansativo.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Felipe: Sempre tive muita dificuldade no assunto “gestão de pessoas”, foi o assunto que mais fiz questão é que as fichas fossem mais preenchidas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Felipe: Eu apenas fiquei fazendo questão e vendo as fichas. Na semana da prova e sexta-feira antes da prova, eu parei de estudar e fui ter lazer sem pensar em prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Felipe: Acho que meu maior acerto foi estudar sem obrigação e entendendo o movimento como algo para ganhar conhecimento (destaco que já sou concursado e que me deu possibilidade de realizar esse “teste”). Meu maior erro, foi ter demorado a começar os estudos efetivamente. Passou muito tempo entre os concursos que fiz sem estudar, até os que fiz depois de ter visto a matéria toda.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Felipe: Não, justamente por já ser concursado e ver essa etapa como algo para agregar conhecimento, sem cobrança. Minha família também sempre incentivou a busca pelo conhecimento.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Felipe: Acredito que o melhor conselho que posso dar, é compartilhar uma frase muito presente na minha vida: “não existem atalhos para caminhos que valem a pena.”