Aprovado em 175º lugar no concurso PF 2021 para o cargo de Escrivão
“Com muita persistência, foco e disciplina é possível alcançar seus sonhos. Principalmente subdividindo os sonhos em metas e objetivos para que fique mais tangível ver sua evolução e tornar a sua aprovação uma consequência de seus hábitos.”
Confira nossa entrevista com Christopher Costa, aprovado em 175º lugar no concurso PF 2021 para o cargo de Escrivão:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Christopher Costa: Sou Engenheiro Civil, tenho 25 anos e sou de Porto Alegre – Rio Grande do Sul.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área Policial?
Christopher: Logo depois de me formar comecei a trabalhar na minha área, mas sem muitas perspectivas futuras nele. Nesse momento lembrei que meu pai sempre me falava para eu fazer concurso, mas durante a faculdade não dei muita atenção. Conheci o Estratégia em um webinário falando sobre o concurso da PCDF e que tinham 1800 vagas com um salário bom e vi uma ótima oportunidade. Foi minha porta de entrada para posteriormente conseguir passar na PF.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Christopher: Boa parte da minha caminhada foi apenas de estudos, porém pegava um ou outro projeto como autônomo de vez em quando.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Christopher: Fui aprovado nos concursos da PF e da PRF. As etapas deles ainda não acabaram, mas para escrivão de PF no momento estou em 175 e o da PRF estou em torno de 2450.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados na primeira fase do certame?
Christopher: É uma sensação única. Após uma caminhada toda cheia de incertezas, essa é a hora que você olha para trás e vê que tudo valeu a pena.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Christopher: Nesse aspecto, eu acabei tomando uma postura mais radical mesmo. Eu saía muito pouco (1 vez por mês no máximo) antes de sair o edital. Após sair o edital, eu avisei meus amigos que até a data da prova não iria sair mais e eles entenderam. Acabei excluindo algumas redes sociais também para ajudar a manter o foco.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Christopher: Eu estou solteiro no momento e não tenho filhos. Moro ainda com meus pais e eles foram os primeiros a entenderem e apoiarem a minha decisão. Como meu pai já foi concurseiro, ele sempre me incentivou a seguir o mesmo caminho que ele seguiu.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Christopher: Eu acredito muito que vale sim. Antes de passar em algum concurso existe um receio interno se você realmente é capaz de conseguir passar e no momento que você consegue, não só consegue um salário bom para poder continuar focado nos estudos, como ganha mais confiança para fazer concursos fins. Meu sonho é passar para auditor da receita federal, porém quando boas oportunidades aparecem na sua frente, principalmente quando existe uma compatibilidade boa entre as matérias, eu penso que vale a pena agarrá-las.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Christopher: Estudei em torno de 1 ano e meio. No começo estudava para a PCDF, porém as matérias eram muito parecidas com a PF, então aproveitei todo esse tempo de estudo.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Christopher: Estudei sim. Inclusive aconselho que se faça isso, pois esperar para começar a estudar apenas após o edital sair reduz muito a sua chance de aprovação. Uma característica bastante forte em mim é a disciplina quando quero muito alguma coisa. Para isso eu colocava metas diárias e não parava de estudar se não batesse elas.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Christopher: Eu utilizei tanto as videoaulas quanto os PDFs do Estratégia. Quando vejo um conteúdo pela primeira vez, eu sempre gosto de olhar as videoaulas, por mais que elas demorem, porque me ajudam a entender melhor a matéria que estou vendo pela primeira vez. Dependendo da matéria, eu faço anotações no caderno ou, se envolver mais legislações, eu imprimo as leis e grifo as partes mais importantes. Após essa primeira etapa realizada, eu leio os PDFs para me aprofundar um pouco mais e rever a matéria em menos tempo junto com as minhas anotações.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Christopher: Conheci quando vi um webinário falando sobre a PCDF e o grande quantitativo de vagas dizendo ser o concurso da década. Desde lá sou aluno e gosto muito do Estratégia.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Christopher: Eu gosto bastante de estudar uma matéria por vez. Eu focava em uma matéria e passava alguns dias/semanas apenas vendo-a. Sempre que eu acabava um tópico novo, fazia as questões que tinham no PDF sobre isso. No dia seguinte, eu primeiro revisava tudo que já tinha visto da matéria para então ver um conteúdo novo. A cada matéria inteiramente vista, eu fazia grandes revisões com resumo, PDF e questões. Após fazer isso com todas as matérias, eu comecei a fazer revisões, questões, simulados e outros produtos que o Estratégia lançava no pós-edital como a preparação turbo. Estudava em torno de 8/9 horas líquidas por dia
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Christopher: Minhas três maiores dificuldades foram português, contabilidade e informática/TI. Eu dispendi bastante tempo nessas matérias até conseguir consolidar bem o conhecimento delas. Eu dei o maior foco dos meus estudos nelas, não só por serem a minha maior dificuldade, mas também por comporem a maioria das questões da prova. Nesse ponto, foi bastante importante ter tido um estudo de longo prazo pra fazer a prova confiante nelas.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Christopher: A semana da prova foi bastante estressante. Vi as “horas da verdade” que o Estratégia lançava de cada matéria e revisava o conteúdo o maior número de vezes possível. Na véspera, eu vi o aulão de véspera e aproveitei pra rever algumas legislações e prazos para estarem frescos para o dia seguinte. Eu acho importante usar a véspera para maximizar a memória de curto prazo, sempre estudo o dia todo anterior, o máximo que der.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Christopher: É muito importante manter o estudo para a discursiva também. Nos simulados elaborados pelo Estratégia, eu fiz alguns deles apenas a parte objetiva, mas outros eu fiz simulando o dia da prova e fazia a redação junto. Em média, eu gostava de fazer uma redação a cada 2 semanas e no mês da prova eu fiz 1 por semana. Usei o esqueleto da professora Janaína e consegui mais de 95% dos pontos.
Estratégia: Como foi sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Christopher: Para o TAF, eu comecei a me preparar desde Janeiro desse ano. Estava mal fisicamente nesse momento, não fazia nenhuma barra e nunca tinha nadado. Após 6 meses de treinos regulares, consegui passar no TAF com nota máxima em quase tudo. Fui em inúmeros médicos já para a etapa de entregar os exames médicos. Essa não é uma etapa que dê para deixar em cima da hora, pois são dezenas de exames e demorei em torno de 1 mês muito corrido para fazer todos. Mais para frente vai ter a prova de digitação, mas ainda não comecei a treinar para ela.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Christopher: Eu acredito que o principal erro foi ter reduzido muito meu ritmo de estudo quando adiaram a prova da PF. Eu estava num ritmo muito forte de estudos e essa notícia me desmotivou bastante, principalmente porque havia muitas pessoas falando que um segundo adiamento seria quase certo. Fiquei umas duas semanas praticamente sem estudar, porém parei de ouvir o que as pessoas diziam sobre um segundo adiamento e comecei a ver a matéria de trânsito para a PRF. No fim, consegui passar nas duas por causa do adiamento, mas nessa época fiquei muito desmotivado.
Eu acredito que meu maior acerto foi a disciplina. Vejo concursos como metas de médio/longo prazo e cujo principal fator de aprovação vai ser a disciplina do candidato de estudar todos os dias.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Christopher: Eu cheguei a pensar em desistir quando adiaram o concurso da PF. Havia muitas pessoas dando como certo novo(s) adiamento(s) e, infelizmente, na época eu dei atenção à isso. Fiquei duas semanas pensando se desistia ou não e parei de estudar nesse período de tempo. Esse já tinha sido o terceiro adiamento por que passei por causa da pandemia (PCDF escrivão e agente já tinham sido adiados) e estava desmotivado. Porém, após esse período, decidi voltar a estudar forte apostando que o concurso aconteceria na data prevista e me beneficiei com essa decisão.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Christopher: Imaginava-me trabalhando numa instituição que admiro e recebendo um salário alto, essas eram minhas duas principais motivações.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar onde você chegou!
Christopher: Eu diria para acreditarem que são capazes. Imagino que isso deva ser um pensamento comum em quem está recém começando, mas com muita persistência, foco e disciplina é possível alcançar seus sonhos. Principalmente subdividindo os sonhos em metas e objetivos para que fique mais tangível ver sua evolução e tornar a sua aprovação uma consequência de seus hábitos.