Aprovado em 2º lugar no concurso do IBGE para Analista Censitário, Gestão e Infraestrutura

“(…) percebi que estudar com materiais “antigos” pode ser até pior do que não estudar nada”
Boa tarde, meu nome é Carlos Eduardo Ruiz Teixeira, tenho 32 anos, sou de São Paulo capital, me formei em Economia pela USP em 2011, sou casado sem filhos. Sempre tive alguns parentes funcionários públicos e não tive problemas quando decidi fazer meus primeiros concursos. Sou muito à favor de se fazer concursos menores antes do concurso dos sonhos. Trabalhar é importante, e fazer concursos menores te direciona e te treina para concursos mais difíceis. Conhecer outras atividades, estudar outros assuntos, vale a pena para qualquer profissional público ou privado.
Fui aprovado em 2009 na Petrobras Distribuidora, com um cargo de Técnico de Administração e Controle, e em 2014 passei para Profissional de Vendas (bem no final da classificação…), também na Petrobras Distribuidora, numa grande “leva” com mais de 100 aprovados.
Em 2018, saí da Petrobras pois decidi prestar concursos para outras áreas, mais correlatas ao que estudei na faculdade. Enquanto estava trabalhando por lá, não conseguia me dedicar estudando da forma que queria, e não estava contente com a atribuição que fazia. Foi uma decisão difícil pois tinha uma boa remuneração. Minha família me apoiou novamente, minha esposa também me incentivou, e em 2018 ainda prestei o concurso para Perito na PF. Não preciso dizer que fui bem mal, pois não me preparei bem, e nem o suficiente. Estudei com alguns materiais “misturados” de cursinhos diferentes, algumas videoaulas (muito boas para quem está começando uma matéria árdua e desconhecida!) e percebi que, estudar com materiais “antigos” pode ser até pior do que não estudar nada. Quem vive no Brasil e estuda qualquer matéria com legislação, sabe do que estou falando.
Em fevereiro ou março de 2019, haveria o concurso de economista para o MP-SP, e este sim foi o meu foco do fim de 2018 até lá. Estudei todo dia em “horário integral”, organizando os dias por matéria, revendo matérias que eu tinha dificuldade, e “matando” os tópicos do edital aos poucos. Neste concurso já comprei o curso completo respectivo do Estratégia, que conheci em algumas aulas no Youtube, e gostei de revisar todo o conteúdo da faculdade (Microeconomia, Macro, estatística) e fiquei fã de “AFO” com o Sérgio Mendes (rsrs). Fiz algumas redações com os temas sugeridos pelo curso de Discursivas do Estratégia, e realmente peguei confiança para este concurso. Conforme você avança nas matérias, a motivação é natural e crescente… Fui muito bem na parte objetiva (fiquei em 2º, empatado com outro candidato) mas não fui tão bem na prova discursiva (lá para 20 e poucos) e acabei ficando de fora. Por um lado, foi um pouco frustrante, por outro, vi que teria capacidade de ficar competitivo para concursos grandes, e que a preparação valeu a pena (estudei AFO mais do que ninguém, e na prova caiu uma questão da matéria…).
Também em 2019 fiz outras provas:
– 2º em Técnico Administrativo de compras no CRQ-IV, banca Quadrix;
– Analista Administrativo no SP Parcerias, banca VUNESP – não fiz o mínimo na prova discursiva;
– 3º para Economista em Mogi das Cruzes – Edital 01/2019 VUNESP;
– 5º em Auditor no IFSP, edital 756)
Obs.: Passei raspando em vários, mas não em todos.
Neste ano que passei estudando, não deixei de ter momentos de lazer, mesmo durante os dias de estudo. A disciplina é importante e você precisa se organizar, mas não dá para deixar de ver a família e fazer alguma coisa que gosta. Não são todas as pessoas que podem estudar de modo “integral”, e mesmo assim vemos muitos aprovados que estudam e trabalham. Concurso é, em regra, realmente um objetivo de médio a longo prazo.
Depois deste concurso do MP-SP, “procurei” o próximo para fazer, e em julho de 2019 abriu a inscrição para o concurso do IBGE. Fiz a inscrição para Analista Censitário – Gestão e Infraestrutura, e já comecei a ler o material do Estratégia. Além das matérias “padrão” nas quais eu já estava bem adiantado (português, raciocínio lógico, direito Administrativo), precisava de um bom conteúdo em matérias específicas: “sistema organizacional” e “administração de materiais”. Parecem matérias “senso comum”, mas a quantidade de informações, detalhes e aprofundamento no material me surpreenderam e me tomaram um bom tempo de estudos, no bom sentido! Fui estudando estas matérias e fazendo revisão das outras, com meu caderno e com materiais do Estratégia, do qual eu já tinha feito a assinatura “ilimitada”. Por ser um processo seletivo simplificado, ele é mais rápido que um concurso, e em setembro foi aplicada a prova.
Na semana anterior à prova, revi os tópicos mais difíceis das matérias específicas, tanto no material PDF quanto nos meus resumos. Na véspera, você pode ainda rever alguma coisa durante o dia, sem desespero, mas à noite é hora de relaxar, separar os documentos, comprovantes de inscrição e canetas (se ainda não fez isso…), ficar satisfeito com o quanto pôde estudar até aí, comer e dormir bem.
Meu objetivo atual é o concurso de escrivão da PF, cuja prova está bem próxima… Continuo estudando com o material do Estratégia, especialmente com os PDFs que são bem completos e organizam o estudo. Os simulados também ajudam bastante a planejar os estudos, mas agora, com menos tempo, é necessário focar em algumas matérias e pontos fortes (o que implica deixar de estudar outros pontos…). Para fazer esse cálculo de custo-benefício, os comentários dos professores na correção de questões e simulados são interessantes, mas no fim, nada substitui o seu estudo.