Aprovado em 34° lugar para Ciências Contábeis no concurso da Prefeitura de São Paulo
Concursos Públicos“[…] Deixe para falar quando você conseguir a aprovação. E por último, no concurso só existem dois caminhos: ou você desiste antes de ser aprovado ou você é aprovado. Não existe outra situação.”
Confira nossa entrevista com Alexandre Luiz Sete Inácio, aprovado em 34° lugar no concurso da Prefeitura de São Paulo para o cargo de APDO – Ciências Contábeis:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Alexandre Luiz Sete Inácio: Meu nome é Alexandre Luiz Sete Inácio, sou formado em Ciências contábeis há cerca de 10 anos. Tenho 40 anos. Nasci em Varginha – MG.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Alexandre: Foi por influência do meu irmão. Ele começou a estudar e em pouco tempo foi aprovado no concurso do Banco do Brasil, aí eu vi que era possível.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Alexandre: Sempre estudei de forma concomitante com o serviço. Eu gosto de baixar as aulas em áudio, aí eu consigo escutar na ida ao serviço, na academia.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Alexandre: Já passei em primeiro em 7 concursos: prefeitura de Camanducaia – técnico contábil, câmara de ribeirão vermelho – contador, prefeitura de boa esperança – analista contábil, câmara de bom jesus dos perdões – contador, câmara de monte sião – contador, instituto de previdência de guarujá – contador, e, por último, câmara de diadema – controlador interno (cargo que ocupo atualmente); já fui aprovado em segundo em dois concursos: instituto de previdência de mogi das cruzes e CET – Santos, ambos para contador; passei dentro do número de vagas nos correios – carteiro, fundação hospitalar de varginha – escriturário e prefeitura de são Paulo – analista de planejamento e desenvolvimento organizacional. Pretendo continuar estudando. Minha meta é o concurso unificado no cargo de auditor fiscal do trabalho.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Alexandre: Normal. Eu nunca fui de sair, então nada foi alterado. Só o tempo que eu ficava sem fazer nada eu reverti para o estudo.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Alexandre: Sempre. porém, eu sou muito reservado com os meus concursos: normalmente eu só falo sobre eles quando eu passo; do contrário, minha família e amigos nem ficam sabendo que eu fiz ele, é uma forma que eu adotei para tirar um pouco da pressão.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Alexandre: Acho que estudava umas três horas por dia, eu deixava a parte da manhã para ler ou ouvir a matéria e à tarde, quando chegava do serviço, eu fazia questões. Como eu foco mais em concursos para contador, quase toda a matéria específica eu já sei de cor, então é só relembrar um ou outro tópico.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Alexandre: Eu costumo sempre mudar de estratégia de um concurso para o outro, até para não tornar o estudo mais cansativo do que já é. Ou seja: tem concurso que eu gosto de ver as vídeo aulas, tem outros que eu gosto de ler os PDFs, uma coisa que eu sempre faço é responder questões. No último concurso, por exemplo – o da prefeitura de São Paulo, eu foquei mais nas apostilas do estratégia, principalmente o passo estratégico.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Alexandre: Conheci através da internet, faz muito tempo. Eu acho que eu estava buscando um cursinho e digitei no google “os melhores cursos para concurso”, aí apareceu o estratégia.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Alexandre: Já usei o gran cursos e o aprova concursos também, eles são bons, porém, para concursos mais pesados – como o da prefeitura de são Paulo – eles não servem, pois eles, principalmente o aprova concursos, são bem superficiais.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material?
Alexandre: Acredito que sim. Os concursos de cidades menores que eu passei exigiam um nível de conhecimento menor, então estes cursinhos davam conta.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Alexandre: Sim, notei muita diferença. O material do estratégia é mais completo que os outros. O nível dos professores é muito alto. O que mais me ajudou foi o passo estratégico – aquelas apostilas bem resumidas e com bastantes questões direcionadas para a banca certo. Que pena que não são para todos os concursos que vocês disponibilizam este material.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Alexandre: Normalmente eu só estudava matérias que eu nunca tinha visto. Nas outras eu focava mais nas resoluções de questões.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Alexandre: Acabava que o meu resumo era responder questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Alexandre: Importância máxima. Eu acho que na preparação para um concurso é 40% de teoria e 60% de questões. Eu já cheguei a fazer 150 por dia, todos os dias.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade?
Alexandre: A informática continua sendo meu ponto fraco. Eu tento superar ela com resoluções de questões, pois eu acho pouco produtivo ler alguma coisa sobre informática.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Alexandre: Questões, sempre.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Alexandre: A matéria da prova discursiva foi a respeito de contabilidade e essa matéria eu domino. O que eu aconselho é que você domine a matéria, não tem como ser de outra forma. Aí o interessante é você fazer resumos dos temas, mas sem olhar na apostila, aí você se força a descrever aquilo que você estudou.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Alexandre: Meu principal erro foi ter focado muitos anos em concursos de nível médio. Mesmo depois que eu formei em contabilidade, eu só fazia concursos genéricos como INSS, BB, etc. só depois de um tempo que eu comecei a investir na carreira que eu tinha me formado, aí tudo mudou: eu consegui resultados de forma muito rápida. Este foi o meu maior acerto: focar na minha especialidade.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir?
Alexandre: Eu nunca pensei em desistir, sou bem teimoso.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Alexandre: O concurseiro tem que ter (e fazer) 4 coisas: 1) fazer um planejamento de provas, tipo, escolher provas cujo edital tem o maior número de matérias que você domina; 2) fazer concursos – não adianta só estudar, você tem que ir lá e fazer a prova, reserve dinheiro e tempo para fazer concursos, mesmo que você não vá tomar posse caso seja aprovado; 3) seja persistente – provavelmente você não vai ser aprovado de primeira e nem de segunda – com muito estudo, talvez no seu 10° concurso. Então você vai ter que seguir em diante neste período de reprovações; 4) não fale para as pessoas que você vai fazer tal concurso e que isto é importante para você – isto só aumenta a pressão. Deixe para falar quando você conseguir a aprovação. E por último, no concurso só existem dois caminhos: ou você desiste antes de ser aprovado ou você é aprovado. Não existe outra situação.