Aprovado no Concurso TRT-2
“Não existe um padrão de sucesso. Filtre aquilo que deu resultado para diferentes pessoas, respeite seus limites físicos e mentais, e crie sua própria fórmula que o levará até a sonhada aprovação”.
Confira nossa entrevista com José Inácio Specht, aprovado em 7º lugar no concurso TRT 2 para o cargo de Analista Judiciário – Área Administrativa:
Estratégia Concursos: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
José Inácio Specht: Bem, primeiramente gostaria de dizer que fiquei bastante feliz em ser convidado a dar meu relato aqui para o Estratégia, pois o material realmente ajudou e continua ajudando bastante na minha trajetória. Sou formado em Engenharia Civil pela UFPE e possuo pós-graduação em Gestão da Qualidade. Tenho 28 anos e sou natural de Recife/PE.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
José Inácio: Desde sempre tive um grande exemplo de servidora em casa que é minha mãe. Atualmente aposentada, ela trabalhava na área de educação, na Prefeitura do Recife. Sempre via o seu esforço e a sua importância para melhorar o serviço prestado na escola em que trabalhava e, consequentemente, para mudar a vida daquelas pessoas.
Tive também a oportunidade de estagiar na área de fiscalização de obras públicas do Tribunal de Contas de Pernambuco, onde vivenciei na pele a importância dos servidores para a sociedade. Unindo essa satisfação pessoal aos bons salários ofertados, e à escassez de empregos no mercado privado na minha área de formação, na metade de 2017, resolvi iniciar essa jornada no mundo dos concursos.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
José Inácio: Eu comecei a estudar para concursos no final de maio de 2017, quando soube que o concurso do próprio TCE-PE, onde eu estagiava, ia realmente sair a qualquer momento. Nessa época, eu estava terminando o último semestre do curso de Engenharia Civil e estagiando, então me sobrava pouquíssimo tempo. Quando saiu o edital, larguei o estágio e acelerei o final da graduação, o máximo que pude, para ter mais tempo de estudos para o concurso. Daí para frente, fiquei integralmente estudando focado em concursos, pois tinha conseguido guardar algum dinheiro do estágio e, também, contei com bastante apoio familiar para isso.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
José Inácio: Bem, como sempre, me esforcei muito desde o início dos meus estudos para concurso, meus resultados começaram a aparecer relativamente rápido. Na preparação para os cargos de Auditor de Obras Públicas e Analista de Gestão – Área Administração do TCE-PE (sim, eu me inscrevi nos dois, mesmo sem ter quase nenhuma base nas matérias, pois não tinha muita noção no início da caminhada), comecei a estudar matérias que nunca tinha visto, como Direito Administrativo, Constitucional, AFO, Administração Geral e Pública, entre outras, e eu realmente senti uma afinidade muito grande pela área administrativa. Daí para frente (final de setembro de 2017), abandonei o estudo de matérias relacionadas à Engenharia e, focando na área administrativa, minhas aprovações começaram a vir.
Em novembro de 2017, após já ter notado uma boa evolução na prova do TJ-PE, e em menos de 6 meses após começar a estudar, fiz a prova para Agente da Fiscalização – Administração e fiquei na 90ª colocação (36 vagas). Depois, ainda fiquei fora das vagas em alguns outros concursos: em 67º para Analista Judiciário – Área Administrativa do TRF-5 (Cadastro Reserva); 20º para o mesmo cargo do STM (1 vaga); 166º para Técnico Judiciário – Área Administrativa do TRT6; e 3º colocado para Analista I – Área 5/PE do IPHAN (1 vaga).
Já dentro das vagas, fiquei em 7º para Analista Judiciário – Área Administrativa do TRT 2 (27 vagas), onde espero ansiosamente pela nomeação; 84º para Técnico Judiciário – Área Administrativa do TRT2 (144 vagas); em 2º para Técnico do MPU – Especialidade: Administração/MG, onde não assumi o cargo por questões pessoais na época; e por último, fiquei na 2ª colocação (5 vagas) para Analista Censitário – Gestão e Infraestrutura do IBGE, cargo que ocupo atualmente.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
José Inácio: É uma sensação de satisfação enorme e de dever cumprido, ainda mais levando em conta tudo que o concurseiro passa até chegar lá. Acompanhar sua evolução com o passar das provas já é uma coisa muito motivante, mas ver seu nome na lista de aprovados, ainda mais quando dentro das vagas, é infinitamente melhor!
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
José Inácio: Eu realmente diminuí o número de vezes que saía para festas/ encontrar os amigos e familiares ao longo dos meses, mas não cheguei a parar totalmente, exceto quando estava muito próximo de algum concurso. Creio que esses momentos, aliados a atividades físicas diárias, também ajudam muito a desestressar e manter a motivação. Para mim, uma postura radical, abdicando de absolutamente tudo por muito tempo, não é benéfica, mas claro que cada um sabe melhor do que ninguém da sua realidade.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
José Inácio: Não sou casado nem tenho filhos, atualmente não estou namorando e moro com meus pais enquanto aguardo a nomeação do TRT2. Desde o início minha família apoiou bastante a minha escolha, tendo paciência com as ausências em alguns momentos, fazendo um pouco mais de silêncio em casa quando era necessário, ajudando financeiramente quando foi preciso, e sempre passando a confiança de que meu esforço seria recompensado em breve.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
José Inácio: Na minha opinião, creio que vale a pena, desde que exista uma quantidade razoável de matérias, nas quais você já tenha uma boa bagagem. Servem até como espécies de simulados para seu objetivo principal e ajudam a manter o concurseiro no ritmo. Provas para técnicos e analistas de tribunais, por exemplo, muitas vezes possuem editais muito parecidos, então, não vejo motivo para não fazer as duas. A não ser que você tenha problemas em fazer duas provas no mesmo dia, quando ocorrem, por se sentir muito cansado ou por algum outro motivo.
Por outro lado, não vejo com bons olhos mudanças muito constantes e radicais de foco. Se você a cada hora começa a se preparar para uma área completamente diferente da anterior, dificilmente evoluirá rapidamente em uma delas.
Sei que o cargo de Analista Judiciário, que eu espero a nomeação atualmente, é muito bom, mas o concurso dos meus sonhos hoje é o de Auditor Fiscal do Trabalho, devido às atribuições e, também, obviamente, à interessantíssima remuneração. Confesso que minha preparação hoje está um pouco mais lenta por causa da pandemia e suas consequências na vida de todos (principalmente pelo aumento da carga de trabalho que tive no IBGE com as novas pesquisas relacionadas à COVID-19), mas é muito importante não parar totalmente. Desejo estar preparado no dia que esse concurso vier.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
José Inácio: Aquelas matérias comuns a quase todos os concursos da sua área devem ser estudadas sempre, mesmo sem edital divulgado. Isso facilitará muito as adequações de conteúdos quando o edital desejado realmente sair (ou quando os rumores já estiverem bem fortes) e proporcionará mais tempo para focar nas específicas que só cairão naquela determinada prova.
Para a prova do MPU, especificamente, só foquei realmente nela após a divulgação do edital, cerca de dois meses antes. Mas realmente, nesse momento, eu já vinha com um conhecimento adquirido muito grande em praticamente todo o conteúdo.
Já para o TRT 2, minha preparação foi mais focada na prova desde o início (uns 5 meses antes, tendo o TRT 6 durante o percurso), pois eu tinha menos tempo de estudo para concursos, não tinha base nenhuma em Direito do Trabalho e tinha que aprender o mais rápido possível esse conteúdo por razões obvias.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
José Inácio: Com certeza! Estudar sem ter edital na praça é fundamental, pois, como já disse anteriormente, quanto mais conhecimento você tiver daqueles conteúdos que sempre caem, mais tempo você poderá dedicar aos específicos daquele concurso depois (leis, decretos, regimentos internos, entre outros). Sei que é muito mais complicado estudar assim, pois o concurseiro acaba ficando sem um alvo tão claro e, sem aquela pressão maior, ele acaba relaxando, sempre deixando determinado conteúdo para depois por ter a impressão de que ainda tem muito tempo. Sendo assim, para manter a disciplina, definir metas arrojadas de estudo como se já tivesse edital é muito importante e, com certeza, trará bons frutos mais para frente, dando mais tempo para rever conteúdos e resolver questões perto da prova. Para mim funciona bem. Ser disciplinado no mundo dos concursos públicos é fundamental, e acho que ter cursado Engenharia me ajudou muito nesse aspecto.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
José Inácio: Conheci através de amigos que estavam nessa rotina de concursos há mais tempo que eu. Quando dei uma olhada no material, gostei muito por causa da objetividade e das dicas, coisa que os livros em geral não possuem por terem o objetivo de apresentar a matéria inteira, e não priorizar aquilo que cai na prova.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
José Inácio: No começo da minha preparação para concursos eu cheguei a usar livros (até por não saber muito bem por onde começar, o que é normal), e até acho que foram importantes, pois me deram uma visão geral de matérias que eu nunca tinha visto, como Direito Administrativo, Direito Constitucional, Administração Pública, AFO. Também cheguei a ver algumas videoaulas dessas mesmas matérias. Mas o que funcionou melhor foram os cursos em PDF por serem bem objetivos, darem boas dicas e trazerem questões de fixação no momento certo e com o conteúdo necessário para aquele momento. Hoje em dia, também gosto de utilizar o Estratégia Cast quando estou em algum meio de transporte. Acho uma excelente ferramenta de revisão.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
José Inácio: Eu costumo estudar várias disciplinas ao mesmo tempo, até mais de 10, pois acho que assim, sempre terei uma parte do conteúdo daquela disciplina fresca na memória. Como eu tinha praticamente todo meu tempo disponível para estudar, conseguia fazer tranquilamente 3 ou 4 matérias diferentes no mesmo dia, então as matérias acabavam se repetindo relativamente rápido no meu ciclo semanal. A frequência exata que cada uma volta a ser a “disciplina da vez” depende da quantidade de assuntos e da dificuldade envolvida.
Nunca tive o costume de elaborar resumos nem mapas mentais. Para mim, o que sempre funcionou muito bem foi a leitura e releitura da teoria aliadas à resolução exaustiva de questões, mas não só as questões dos assuntos que estudei naquele dia. Por exemplo, se acabei de estudar a Lei de Licitações em Direito Administrativo, faço uma quantidade razoável de questões daquele assunto, mas também vou fazer inúmeras questões englobando todo o assunto de Direito Administrativo que cairá no edital. Caso erre alguma questão, dou uma lida rápida nos comentários e no assunto abordado pela questão para relembrar e não errar mais.
Apesar de manter um certo padrão na rotina de estudos, nunca marquei exatamente a quantidade de horas líquidas diárias, pois me preocupava mais em fechar o conteúdo estabelecido para o dia do que na quantidade de horas em si. Começava umas 7:30h da manhã e ia até umas 12:30h, retomava por volta das 14:30h, indo até umas 20:30h. Aí parava para ir à academia, e na volta, ainda ficava lendo algo que faltou ou resolvendo mais questões, das 23h até perto das 2h da manhã.
Ao longo do dia, sempre dava pequenas pausas quando julgava necessário. Nos finais de semana, só tinha costume de estudar aos sábados de manhã até o começo da tarde. Depois, realmente ia descansar até a segunda-feira (a não ser que tivesse um concurso muito próximo, aí esse descanso diminuía). Conhecer as necessidades do seu corpo é fundamental nesse processo.
Não existe uma fórmula mágica que seja ótima para todos, com o passar do tempo, cada um vai ficando mais experiente e percebendo o que traz mais resultados. Mas foi isso que relatei que funcionou para mim e rendeu bons frutos.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
José Inácio: Por incrível que pareça, nunca cheguei a ter grandes dificuldades de aprendizado, mesmo naquelas matérias completamente diferentes da minha área de formação. Creio que a capacidade de raciocínio, adquirida ao longo do curso de Engenharia, ajudou bastante no entendimento, mesmo em matérias como Direito Constitucional, Direito do Trabalho, Direito Administrativo, entre outras. A dificuldade no início é normal pela grande quantidade de conteúdo novo, mas vai sendo superada na medida em que você avança na disciplina.
Acho que a mais complicada, no início, foi AFO, pois o assunto nos livros é amplo até demais e, também, porque acabei vendo videoaulas de um professor que eu não gostei. Mas quando comecei a estudar pelos PDFs do professor Sérgio Mendes e a resolver mais questões, tudo clareou.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
José Inácio: Na semana que antecede um concurso eu costumo focar muito na resolução de questões abrangendo todo o conteúdo do edital, na leitura daqueles assuntos muito específicos e que necessitam ser decorados (como regimentos internos, decretos, determinadas leis) e de resumos presentes no material (pois não tenho costume de fazer os meus). Diferente de muitos, eu ainda acredito que é possível absorver algum conteúdo novo na véspera da prova, então meu dia é sempre de estudo. Assistir os aulões de revisão de véspera no Youtube é uma ótima maneira de revisar também, sempre aparecem boas dicas.
Estratégia: Como foi seu estudo para a prova discursiva? O que você aconselha?
José Inácio: O treino é fundamental! Gosto de comprar pacotes de correção de discursivas quando a prova se aproxima para chegar afiado, tanto nas técnicas de escrita, quanto no gerenciamento do tempo. Por mais que você domine o conteúdo, é fundamental transmiti-lo da maneira correta e em um tempo adequado para evitar imprevistos.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
José Inácio: Acho que, no início, eu negligenciei um pouco a importância da resolução diária de uma quantidade grande de questões. Mesmo que você não tenha tanto domínio assim do assunto, e ainda erre muito, esse hábito é fundamental, pois aprendemos muito com os erros. Além de que, muitas vezes, as alternativas das questões se repetem ao longo de outras questões em diferentes concursos.
Em relação aos acertos, creio que o principal foi conseguir manter a disciplina e a constância nos estudos, intercalando bem a leitura dos conteúdos com a resolução de exercícios. Outro acerto foi sempre dar atenção a todas as matérias para nunca chegar numa prova muito fraco em nenhuma delas. Tudo que pode cair é importante e qualquer pontinho conquistado a mais é fundamental, ainda mais hoje em dia que a concorrência está cada vez mais preparada.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
José Inácio: O mais difícil, sem dúvida, é o cansaço que bate de vez em quando, e ter que abrir mão de alguns momentos, como saídas com amigos, festas, viagens. Essa rotina de muitas horas diárias de estudo com pouco tempo de descanso é bem complicada quando feita por um período longo de tempo, mas temos que pensar nas recompensas futuras e superar.
Nunca pensei em desistir, pois conseguia ver minha evolução graças ao meu esforço, e por isso, sabia que a aprovação seria questão de tempo. Todos devem ter na cabeça que quem não desiste acaba chegando na nomeação. Uns mais rápido, outros mais devagar, mas uma hora aqueles que não desistiram no caminho terão acumulado o conhecimento e a experiência necessárias para a aprovação.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
José Inácio: A principal motivação para aguentar a rotina de estudo sem desistir é ver a evolução acontecendo. Aumentando a quantidade de acertos de um concurso para o outro, de um dia de estudos para o outro. Ver que todo o trabalho está trazendo bons frutos e que se você falhar naquela vez, não foi por falta de esforço. Isso é muito gratificante. Os resultados acabam se tornando apenas consequência.
E claro que pensar em realizar sonhos com os ganhos futuros (profissionais e financeiros) do seu trabalho ajuda demais também.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
José Inácio: O principal conselho é o de não desistir. Sei que cada um tem uma realidade diferente, mais tempo ou menos tempo disponível, mas se você realmente tem como objetivo passar em um determinado concurso, continue, pois uma hora seu momento vai chegar. E o mais importante: utilize os métodos e ferramentas que melhor funcionam para você, não copie simplesmente o modelo dos outros sem ter senso crítico. Métodos que serviram para vários amigos meus, simplesmente não me acrescentaram em nada e foram descartados. Não existe um padrão de sucesso. Filtre aquilo que deu resultado para diferentes pessoas, respeite seus limites físicos e mentais, e crie sua própria fórmula que o levará até a sonhada aprovação. Resultados abaixo do esperado infelizmente virão, mas os erros ficam de aprendizado para o próximo concurso. Com certeza o dia de comemorar a vitória com quem sempre te apoiou chegará e recompensará tudo. Um abraço a todos!