Aprovado no concurso Tribunal de Justiça do Pará
“Quero dizer que é possível! Acredite na sua aprovação! Embora pareça difícil, mas se você não desistir sua hora chegará. O concurso é como uma fila, quando você decide iniciar o estudo para concursos você pega uma senha e entra na fila e então a fila começa a andar. A fila anda mais devagar para uns, mais depressa para outros, porém para todos que continuam sempre chega a vez”
Confira nossa entrevista com Francisco Sousa, aprovado no concurso TJPA em 1º lugar no cargo de Auxiliar Judiciário, região Itaituba:
Estratégia Concursos: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Francisco Sousa: Meu nome é Francisco Fernando Sousa, tenho 26 anos, sou de Fortaleza e sou graduado em matemática.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Francisco: Na verdade, no início eu não pensava em fazer concurso. Apenas no final da faculdade por incentivo de um amigo que já prestava concursos eu decidi começar a estudar, mas sem dúvidas a estabilidade da área pública e os salários também me despertaram o interesse.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Francisco: Desde o início do meu estudo para concursos, eu sempre tive que conciliar o estudo com o trabalho, trabalhava o dia inteiro e me organizei para estudar de 4 a 5 horas à noite todos os dias. Nos fins de semana essa carga horária aumentava, pois tinha o dia livre para estudar. Sem dúvidas, a organização e a disciplina foram fundamentais para conseguir êxito.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Francisco: Eu já venho estudando para concursos desde 2015 e de lá para cá venho conseguindo aprovações. Minha primeira aprovação veio no concurso do Banco do Brasil, passei na 18° colocação, fui nomeado 6 meses depois e exerci o emprego público durante 3 anos e meio. Deixei o Banco do Brasil para assumir o cargo de auxiliar institucional no IPHAN, concurso que passei em 1° lugar, meu cargo atual.
Também fui aprovado em 10° lugar para técnico do MPU, para o estado do Acre, 6° lugar para técnico do Ministério Público de Contas do Pará e, agora, por fim, 1° lugar para auxiliar judiciário do TJ Pará, região de Itaituba e 6° lugar para analista judiciário da área administrativa. No cargo de analista ainda faltam algumas etapas, como os recursos da prova discursiva e avaliação de títulos.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados(as)?
Francisco: Uma sensação única e indescritível. No primeiro momento, é pura felicidade e alegria e depois é uma sensação de dever cumprido. Quando você vê o seu nome na lista de aprovados, você percebe que toda a dedicação e sacrifício valeram a pena.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Francisco: No início, eu fui um pouco radical, pois realmente eu estava focado apenas no estudo para concursos. Festas, aniversários, saídas com os amigos, tudo isso eu abdiquei para apenas focar no meu objetivo. Estudava de segunda a segunda. Atualmente, eu já venho tentando equilibrar um pouco os estudos e a vida social, mas, claro, sem nunca perder o foco.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Francisco: Sou solteiro e não tenho filhos. Moro sozinho tem um tempo já, desde 2015, tive que mudar de cidade quando fui nomeado no concurso do Banco do Brasil e desde então moro sozinho. No começo a minha família não entendeu, sempre achando que eu estudava muito, mas depois eles entenderam e, hoje, certamente, me apoiam muito.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Francisco: Eu acho que o concurseiro deve estar atento às oportunidades. Escolher uma área e se dedicar a ela, sem dúvidas, é o ideal. Porém, no decorrer da preparação para aquele cargo almejado, surgem diversas situações e é necessário se adaptar a elas. Por exemplo, o concurso para aquele cargo que você quer demora muito a sair e você por apostar suas fichas em apenas 1 concurso acaba não fazendo as provas, muitas vezes com editais afins. Eu considero que o concurseiro deve prestar concursos que tenham editais parecidos, pois muitas vezes aí estão boas oportunidades.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Francisco: Para o concurso do TJ Pará, eu estudei 3 meses, mais ou menos, que foi o período entre a publicação do edital e a prova. Mas eu já tinha muito conhecimento acumulado, pois já vinha estudando há quase 3 anos. Então, para o concurso do TJ Pará, eu fiz muitas questões e revisões e incluí apenas alguns pontos de assuntos novos, como o regimento interno do TJ e alguns pontos de administração pública e direito civil.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Francisco: No início sim. Muitas vezes, estudar sem edital na praça é difícil porque você pode ir postergando suas metas e seus compromissos diários com os estudos, então o concurseiro deve entender que o estudo sem edital e com edital deve ser constante e focado o tempo inteiro. Para me manter motivado eu sempre gostei de ver depoimentos de outros aprovados, isso me ajudava muito.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Francisco: Eu conheci o Estratégia em 2017 por meio do youtube, procurava um curso de qualidade que pudesse me ajudar na busca pela aprovação. Ao conhecer o Estratégia Concursos, percebi que tudo aquilo de que precisava estava reunido em um único lugar. A qualidade das videoaulas, dos PDF’s e todo o suporte que o Estratégia oferece ao aluno são, sem sombra de dúvidas, um diferencial incrível da empresa.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Francisco: No início da minha preparação, as videoaulas funcionavam bem para mim e facilitaram a minha compreensão de diversas matérias. Depois que eu adquiri uma boa base de conhecimento, os PDF’s foram mais efetivos já que otimizavam tempo e possibilitavam também um aprofundamento que a videoaula, muitas vezes, não pode oferecer. Então, se eu tiver que apontar, os PDF’s são essenciais na preparação.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Francisco: No começo estudava 2 matérias por dia e procurava fazer as questões, esse método me ajudou a cobrir o edital mais ou menos em 3 meses. Depois acabei percebendo que essa forma não servia para mim, pois como eu tinha uma carga horária de 4 horas, eu dividia metade para cada matéria e acabava não conseguindo ver uma aula inteira e também não fazia os resumos, o estudo acabava ficando um pouco quebrado e isso estava me incomodando.
Decidi então colocar apenas 1 matéria por dia e foi quando meu estudo começou a fluir melhor. Com apenas uma matéria conseguia ler o PDF, fazer as questões e fazer meu resumo da aula e meu estudo ficou completo. No final de semana, fazia o resumo dos conteúdos vistos na semana e fazia mais questões. Gostava de fazer meus próprios resumos e apontamentos, pois facilitava na hora de fazer as revisões e me ajudava a fixar o conteúdo.A organização e a disciplina são essenciais. O concurseiro deve ter seu plano de estudos e organizá-lo a depender da sua rotina diária. Se possuir mais tempo, acho interessante conter mais de uma matéria, se tiver um tempo mais reduzido de estudos é tentar otimizar ao máximo e fazer esse tempo render o melhor possível.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Francisco: As disciplinas de informática e administração pública sempre foram as matérias mais difíceis para mim, porém procurava não as negligenciar. Colocava uma carga horária maior nessas disciplinas e fazia muitas questões, essa foi a forma que usei para superar minhas dificuldades e funcionou.
Tentar analisar o que mais era cobrado nas provas e focar nesses assuntos também foi outra forma que encontrei para que meu desempenho nessas disciplinas melhorasse.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Francisco: Na semana que antecede a prova, eu faço apenas revisões e questões, nada de conteúdo novo. Já na véspera de prova, eu sempre gostei de participar dos aulões de véspera, pois no pós-edital o estudo é mais estressante ainda e na véspera eu gostava de um clima mais leve. Procurava descansar na véspera de prova.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Francisco: A prova discursiva exige muito treino e foi isso que fiz na minha preparação, todas as semanas eu procurava escrever uma redação. O treino é importante para que você possa ter uma estrutura de redação mais ou menos definida, saber como organizar as ideias e também ter uma noção de tempo, saber quanto tempo você terá que reservar para discursiva.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Francisco: No início, meu erro foi não possuir um material escrito de qualidade, achava que as videoaulas me supriam bem, só depois percebi que precisava de um material em PDF de qualidade. Já falando dos acertos, fazer muitas questões e sempre fazer as revisões necessárias foram fundamentais para encurtar minha aprovação.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Francisco: A caminhada para concursos é muito solitária e cheia de percalços, creio que isso foi o mais difícil. Em momento algum pensei em desistir, sempre achei que era possível e batalhei muito por esse objetivo.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Francisco: Ter uma independência financeira, poder fazer planos de longo prazo e conseguir a estabilidade que a área pública pode oferecer. Sempre gosto de falar que a motivação deve ser diária, então todos os dias procurava ver um depoimento de um aprovado, isso sempre me dava mais motivação para continuar estudando. A motivação é importante para não fraquejarmos nessa jornada dos concursos.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Francisco: Quero dizer que é possível! Acredite na sua aprovação! Embora pareça difícil, se você não desistir sua hora chegará. O concurso é como uma fila, quando você decide iniciar o estudo para concursos você pega uma senha e entra na fila e então a fila começa a andar. A fila anda mais devagar para uns, mais depressa para outros, porém para todos que continuam sempre chega a vez. “O segredo do sucesso é a constância do objetivo.”
Confira outras entrevistas em:
Foi aprovado e deseja dividir com a gente e com outros concurseiros como foi sua trajetória até a aprovação?! Mande um e-mail para: [email protected]