Aprovado em 1° lugar para Auditor de Controle Externo - Ciências Contábeis no concurso TCM SP
Concursos Públicos
“Acho que o melhor conselho que eu poderia dar para quem deseja ser aprovado em um concurso público é que encare esse projeto com seriedade, constância e que o eleja como prioridade em sua vida. […]”
Confira nossa entrevista com Paulo Cesar de Oliveira Junior, aprovado em 1° lugar no concurso TCM SP para o cargo de Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Paulo Cesar de Oliveira Junior: Olá! Me chamo Paulo César, tenho 32 anos e sou natural São José dos Campos/SP. Passei minha infância entre as cidades São José dos Campos, Caçapava, e com oito anos fui morar em Taubaté. Aos 18 anos fui morar em São Paulo para cursar Ciências Contábeis na Universidade de São Paulo (FEA – USP), onde me formei.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Paulo: Desde o 2º/3º ano do ensino médio tive ótimas amizades que me apresentaram a área do serviço público. Não tenho nenhum parente próximo que seja servidor ou qualquer coisa do tipo. Logo, meu conhecimento quanto a isso era limitadíssimo quando era mais jovem. Inicialmente, me interessei pela carreira de oficial do exército, mas acabei não levando adiante.
Então, já ao final do terceiro ano do ensino médio, após conversar com meus pais, já havia decidido que iria pra São Paulo pra fazer um cursinho e tentar entrar na USP. Fiz um ano de cursinho e passei. Na FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) da USP, conheci diversas pessoas e durante meu período na faculdade comecei a conhecer muitos caminhos que poderia trilhar na minha carreira profissional, dentre eles o serviço público.
Em 2013, quando ainda estava na faculdade, foi lançado o concurso para Auditor da SEFAZ/SP, um dos maiores concursos da área fiscal de todos os tempos. Dado que a remuneração era bem atrativa, o cargo possuía a questão da estabilidade e ainda envolvia matérias que eram de meu interesse, comecei a me informar e a me interessar sobre tudo que envolvia o estudo para concurso público. Não cheguei a fazer essa prova, mas abriu meus olhos para esse mundo.
Em 2013 mesmo eu já havia decidido que iria para o setor público em algum momento. Já trabalhava em um banco privado na área de controladoria, e em 2014 veio o concurso da Caixa Econômica Federal. Estudei durante uns 4 meses e passei em 1º lugar para o cargo de Técnico.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Paulo: Sempre trabalhei e estudei, desde minha 1ª aprovação na CEF. Aqui, não tem segredo. É definir qual é a prioridade que você tem em sua vida e se dedicar. Minha família e minha namorada foram fundamentais e permitiram que o caminho fosse trilhado de uma forma muito mais tranquila. Passar em concurso de alto nível é um projeto que não é só seu, é de todos que convivem contigo. Embora extremamente recompensador, é algo penoso.
Digamos que “investi” muitos finais de semana e horas que poderia ter tido de lazer com amigos e familiares para que eu conquistasse minhas aprovações.
Em meu ano de cursinho para entrar na USP eu já havia me entregado completamente aos estudos e já sabia como era se dedicar para chegar competindo em uma prova difícil. Então, não teve nenhuma ilusão inicial quando entrei para o mundo dos concursos. Já sabia que era uma tarefa árdua.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Paulo: Os concursos que prestei durante minha vida de concurseiro foram 5:
CEF 2014 – 1º lugar no cargo de técnico
TJ/SP 2017 – 35º para Escrevente (cargo que exerço atualmente)
CGU 2022 – Não fiz os mínimos para ter a discursiva corrigida. Não havia estudado várias matérias do concurso, pois não coincidiam com as matérias que seriam cobradas no TCM/SP, que sempre foi meu foco, mas como estava há muito tempo estudando e o concurso do TCM estava paralisado desde o início da pandemia, decidi arriscar para ver como estava nas matérias. Fiquei por 3 pontos da nota de corte, mas fiquei muito feliz com meu desempenho. Me senti muito confiante e vi que estava no caminho certo para atingir meu objetivo (Auditor TCM/SP).
Senado 2022 – Fiquei por 1 ponto para ter a discursiva corrigida para o cargo de Contador. Aqui, apesar de ter reprovado, me senti muito confiante também. Meu foco não era ir para Brasília, mas já estava avançado em várias matérias e vi uma oportunidade, dado que nada se falava sobre a retomada do concurso do TCM/SP em Agosto de 2022. O tempo de prova foi apertadíssimo, provas objetivas e discursivas para serem resolvidas em 4h30. Como a discursiva valia 45% da nota e as 2 questões que caíram era sobre assuntos avançados que eu dominava, acabei preterindo um pouco a prova objetiva para tentar obter uma vantagem na prova discursiva. Fiquei por 1 ponto na objetiva de ter a discursiva corrigida mas já sabia que eu estava pronto, e que minha hora iria chegar em breve.
TCM/SP 2023 – 1º lugar para Auditor de Controle Externo (Contabilidade). Aqui, eu encerrei minha trajetória. O concurso havia saído em março/2020, e inicialmente não havia me inscrito, pois não estava estudando. No meio de 2020 decidi retomar meu projeto para passar em um concurso de Auditor e mirei nesse do TCM/SP. Recomecei e passei praticamente 2020, 2021, 2022 e o início de 2023 estudando.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Paulo: Tinha pouquíssima vida social durante 2020/2023, até pela questão da pandemia entre 2020/2021. Só via minha namorada aos finais de semana e durante a noite. Aqui, não tem jeito. Tem que se entregar, e eu sabia que era necessário. De segunda a sexta trabalhava das 9 às 17h e estudava depois do trabalho até 00h aproximadamente. Sábado e domingo estudava o dia inteiro, e só me dava um descanso após as 20h do sábado e domingo depois das 19h.
Houve períodos em que fiquei 1 semana sem estudar, às vezes até um pouquinho mais, mas logo retomava. Quando o cansaço bate forte é necessário respirar um pouco.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Paulo: Sempre tive total apoio da minha família e da minha namorada. E acredito que esse apoio é tão importante quanto ser constante nos estudos. Torna uma jornada que você não sabe quando terminará muito menos difícil.
Posso dizer que tive apoio das mais diversas formas, tanto moral como “logístico”, digamos assim. Às vezes algumas pequenas tarefas que você pode delegar no dia a dia acabam resultando, no longo prazo, em muitas horas de estudo, que certamente farão a diferença. Por exemplo, em vez de ir ao supermercado e perder umas 2h, eu fazia as compras via aplicativo e recebia no outro dia em casa. Fiz isso desde de 2020 e tenho certeza de que isso me rendeu várias horas a mais de estudo. Talvez tenha ido ao supermercado umas 3 vezes de 2020 a 2023.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Paulo: Como eu disse, desde o início meu foco sempre foi o cargo de Auditor do TCM/SP. O edital havia sido publicado em março de 2020, e logo foi suspenso devido à pandemia. Fiquei sabendo do concurso mas não me inscrevi pois à época não estava preparado, não havia entrado de cabeça nos estudos. Vivia sondando as oportunidades mas não iniciava o projeto com força total.
Então, no meio de 2020, tomei a decisão de voltar a estudar e ter como prioridade nº 1 os estudos. Como a pandemia estava no auge, sabia-se que o concurso do TCM/SP iria demorar para ser retomado. Como o TCM/SP havia dito que as inscrições seriam reabertas, comecei a estudar diariamente focado 100% desde junho de 2020 até a prova, em fevereiro de 2023. Em dezembro de 2022 o concurso foi retomado e as inscrições foram reabertas.A questão da disciplina não é uma questão tão complexa quanto parece. Para mim, o pior dos mundos é aquele que você não estuda direito e também não vive direito. É o pior cenário possível. Não vai passar e também não vai conseguir viver uma “vida normal”, digamos assim. Com isso em mente, sempre soube que o projeto de estudar teria que ser uma coisa muito séria. É estudar o máximo que se consegue de forma sustentável no longo prazo.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Paulo: Nunca frequentei nenhuma aula presencial que fosse voltada para concurso público. Minha base sempre foram os PDFs, as vídeoaulas aceleradas (2x no mínimo), a utilização do Anki (fundamental) e eventualmente algum livro para consulta.
A vantagem das videoaulas aceleradas é que te poupam um tempo enorme e você consegue se manter mais focado na aula, pois o professor fala mais rápido e você precisa processar as informações mais rápido também. Até um tempo atrás havia livros que também eram ótimos para concurso. Hoje não vejo necessidade de utilizar nenhum, dado que o PDF é muito mais versátil em relação às atualizações, e muito mais fácil de se manejar mesmo. Estudar na tela do PC, podendo ajustar a luz do monitor e tudo mais, é bem melhor.
Já a utilização do anki, que é um aplicativo de repetição espaçada, foi fundamental para minha aprovação. Permitiu que de fato abandonasse as revisões diárias/semanais/mensais e estivesse sempre revendo meus pontos fracos, baseado na inteligência que o aplicativo possui.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Paulo: Acredito que tenha conhecido o Estratégia por volta de 2013, quando comecei a me inteirar a respeito de concursos públicos. Notei que era o melhor curso preparatório para concursos, e em 2017, quando fui aprovado para Escrevente do TJ/SP, utilizei somente o material do Estratégia e consegui ser aprovado, acertando 93 de 100 pontos na prova. Achava esse feito enorme, dado que resolver questões no dia da prova é muito diferente de quando se resolve em casa. Até que na 1ª fase do TCM/SP, prova para Auditor, fiquei com 97 pontos de 100 possíveis. Sabia que tinha sido um feito gigantesco e que se eu não tivesse nenhum grande erro na prova discursiva conseguiria me manter no topo ao fim do concurso. Graças a Deus fiquei em 1º lugar na 1ª fase e na prova discursiva consegui manter minha posição.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Paulo: Acredito que o Estratégia possui ótimos materiais pois tem os melhores professores. Em todas as áreas, Direito, Exatas, Português, Contabilidade.. .
Em Contabilidade, por exemplo, tinha dificuldade em alguns assuntos avançados, e já havia estudado por uns 2 materiais diferentes, que não eram do Estratégia. Quando conheci o Silvio Sande, senti que meu domínio nos assuntos mais difíceis aumentou exponencialmente. Vários assuntos complexos de contabilidade são ensinados com maestria pelo SS, além do fato dele saber selecionar nos CPC’s o que de fato cai em provas. O SS sem sombra de dúvidas foi o professor mais importante na minha aprovação. É um verdadeiro mestre, sou muito grato a ele.
Em relação ao material do Estratégia, sempre gostei dos resumos ao final das aulas e os esquemas montados pelos professores, além da trilha estratégica. Utilizei bastante as videoaulas, sempre muito boas nas mais diversas áreas, e sempre achei que valesse a pena utilizá-las, pois facilitam demais a compreensão do que se tem no PDF. Não acho que valha a pena pular diversas vídeoaulas para tentar cortar caminho. A jornada de estudos é longa, e às vezes algum detalhe que não se entende no PDF é facilmente compreendido assistindo uma videoaula apenas uma vez.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Paulo: Utilizei o ciclo de estudos. Inicialmente, meu ciclo possuía umas 5 matérias (Contabilidade, Português, Direito Constitucional, Raciocínio Lógico e Direito Administrativo), e à medida que chegava perto de finalizar alguma, adicionava outra. Ao final dos estudos meu ciclo já possuía quase 20 matérias, que revisava de acordo a necessidade que eu achava que tinha. Nunca tive auxílio de coach ou serviço semelhante. Sempre quis me aprofundar muito sobre “como estudar” antes de sair estudando e desenvolvi um método que foi eficaz para mim.
No início dos estudos eu estudava em torno de 4 horas líquidas por dia. E era difícil, ficava desmotivado às vezes, tinha dia que era brabo. Mas estudar para concurso não difere muito da musculação. No início, 4 horas é muito pesado. Ao final, você tem que se segurar para não estudar mais do que se aguenta, de uma forma que seja sustentável. E essa “força”, digamos assim, para se estudar, só se adquire estudando. À medida que você vai finalizando matérias e vê que tem desempenhado bem nos exercícios, a motivação começa a aumentar consideravelmente. E chega uma hora que você vê que está competitivo e quer logo por um ponto final nessa vida de estudos. É aí que se deve tomar cuidado para não fundir o motor.
Quando tirava férias do trabalho, ou no recesso do judiciário, além dos finais de semana, chegava a estudar 7h líquidas por dia, cronometradas. Já cheguei a estudar mais, mas acredito que não valha a pena. Temos um limite e esse limite deve ser respeitado para o bem do próprio projeto.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Paulo: Eu não revisava do modo tradicional que ficou famoso no mundo dos concursos. Já utilizei esse método e já fui aprovado assim, mas acredito que o Anki resolveu esse problema das revisões periódicas e agregou ainda mais na questão referente à memorização do que se estuda. O Anki consegue abordar de uma forma muitíssimo inteligente a lacuna que possuímos em nosso conhecimento referente determinado assunto. Então, quando comecei a utilizar o Anki, parecia que avançava muito mais rápido nos assuntos e levava toda a bagagem de conhecimento comigo. Uma verdade que aprendi é que, de fato, não sabemos o que sabemos. Frequentemente achamos que esquecemos determinado assunto e ficamos muito inseguros. No entanto, quando pegava uma bateria de exercícios de matérias que achava que não estava bem, que havia esquecido o tema, acabava gabaritando. Isso acontecia sempre, e comecei a me conhecer melhor. Foi fundamental para aumentar minha confiança e saber que estava agindo da maneira correta.
Quanto aos resumos, eu fiz vários esqueminhas, no papel. Recortava uma folha A4 ao meio e desenvolvia meus próprios mapas mentais, com canetas coloridas. E logo já fazia um card no anki com esse resumo, pois sabia que se colocasse numa pasta eu não iria acessá-los com a frequência necessária. E no anki, eu iria revê-los de forma inteligente. Esse foi um método que desenvolvi, aliando o Anki + mapas mentais, que me possibilitou chegar perto da prova com diversos assuntos, definições, detalhes, principalmente daqueles que poderiam cair nas discursivas, completamente memorizados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Paulo: Resolver exercícios é fundamental, sem dúvida é o mais importante. Mas com o tempo, eu percebi que a qualidade é mais importante do que a quantidade. O tempo é escasso e é preciso utilizá-lo de forma inteligente.
Ultimamente, tenho percebido que para alguns concurseiros parece que o meio para se passar em uma prova – resolver exercícios – se tornou o fim do estudo para concursos. Há várias nuances que precisam ser analisadas e refletidas quando se chega na fase de “só” resolver exercícios e meio que deixar a teoria de lado. É necessário saber ponderar o esforço que se é colocado em determinada atividade, baseado na individualidade de cada um. Saber o que se faz e como se faz é fundamental para que não se desista no meio do caminho.
Quanto à quantidade, fiz milhares de exercícios, mas tenho certeza que não cheguei a 10 mil. Talvez uns 7 mil durante quase 3 anos.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Paulo: Tive maiores dificuldades em Contabilidade Avançada. Apesar de ter me formado em uma das melhores faculdades de contabilidade do país, e ter tido contato com diversos mestres que são referências na matéria, percebi que o estudo para concursos era bem diferente. Já havia estudado contabilidade por outros cursinhos anteriormente, mas só senti que deslanchei, como disse, quando comecei a ver as videoaulas do Silvio Sande. Matérias avançadas como consolidação de balanços, tributos sobre o lucro, custo-padrão, só aprendi com ele. Ele sabe o calo do aluno e ensina muito bem. Um verdadeiro mestre, como disse.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Paulo: Nesse período de véspera de prova eu já estava muito cansado. Utilizei as últimas semanas mais para revisar todos os assuntos e ler a lei seca, e refazer os exercícios principais que havia separado acerca de assuntos que julgava que cairiam na prova. Na última semana estudei por volta de 6h líquidas diárias, exceto o sábado anterior à prova, em que apenas descansei. O trabalho já estava feito. Preferi me manter descansado e tentar manter a pressão sob controle.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Paulo: A preparação para a prova discursiva se dá mediante a resolução de exercícios de provas objetivas. Dessa maneira, é possível identificar a predileção da banca por determinados assuntos e tentar fazer uma seleção daquilo que pode ser cobrado em uma prova discursiva. Sobre as matérias que são passíveis de serem cobradas em uma prova discursiva, não é suficiente saber julgar assertivas, mas saber discorrer sobre os assuntos, usando os termos adequados e a estrutura correta desse tipo de prova.
Eu aconselharia que se deixasse este tipo de estudo mais para uma fase pós-edital, pois aprender a estrutura de uma prova discursiva é relativamente tranquilo. O que demanda mais energia é se aprofundar nas matérias que podem ser cobradas, pois muitas vezes devemos saber definir certos conceitos e isso exige bastante memorização. Um grande aliado também nessa fase é a utilização do Anki.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Paulo: Como falei anteriormente, quando comecei esse projeto para ser aprovado no TCM/SP, já havia me aprofundado muito a respeito de estudos para concursos, e já tinha algumas aprovações no currículo. Então não acredito que tenha tido grandes erros que me custassem mais tempo para ser aprovado, mas passar muito tempo na teoria e demorar para adentrar na resolução em massa de exercícios seria uma coisa que faria diferente. Faria o máximo para finalizar a teoria rapidamente, mantendo uma certa qualidade, e começar a utilizar logo o sistema de questões.
Posso elencar como meus principais acertos: o fato de conseguir me manter constante nos estudos durante tanto tempo, revisar as matérias de uma forma eficaz e fazer muitos exercícios.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Paulo: Desde que decidi começar a estudar para ser aprovado em um concurso de Auditor, nunca pensei em desistir. Conseguia ver minha evolução e sabia que minha aprovação era questão de tempo. Pelo fato de ter prestado poucas provas e ter sido aprovado na maioria delas, eu sempre fui muito confiante e nunca deixei que pensamentos negativos ocupassem minha cabeça.
Sempre me motivava lendo depoimento de aprovados em concursos de alto nível. Li diversas vezes o depoimento do Thomas Jorgenssen, 1º colocado no AFRFB 2012, que sempre me inspirava muito. Sou um grande fã do trabalho dele e também o considero um mestre.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Paulo: Acho que o melhor conselho que eu poderia dar para quem deseja ser aprovado em um concurso público é que encare esse projeto com seriedade, constância e que o eleja como prioridade em sua vida. Dessa forma, a aprovação se torna questão de tempo. Não existe atalho, nem grandes segredos.