Aprovado no concurso TCE SP
” O caminho é longo e terá momentos que você sentirá vontade de largar os estudos e desistir. O concurseiro vive entre incertezas e inseguranças e isso é normal! Tente não se abalar com algumas quedas que farão parte da sua trajetória. Faça a sua parte que eu tenho certeza de que a aprovação se torna questão de tempo”
Confira nossa entrevista com Ramon Natalízio Barbosa, aprovado no concurso TCE SP no cargo de Auditor de Controle Externo:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Ramon Natalízio Barbosa: Olá pessoal! Sou natural de Belo Horizonte, tenho 31 anos e me formei em Ciências Contábeis, na Universidade Federal de Minas Gerais. Atuei durante quase 10 anos no cargo de Técnico Fazendário da SEFAZ/MG (2008-2018), quando fui nomeado aos 19 anos. Saí da SEFAZ/MG para então ocupar o cargo de Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP).
Pessoalmente, me considero um cara normal, com qualidades e defeitos comuns a grande maioria das pessoas. Durante o colégio e faculdade, por vezes fui negligente com os estudos. Isso trouxe uma certa dificuldade quando realmente encarei os concursos públicos de forma séria. Mas acredito que a mudança de comportamento que tive possibilitou que eu alcançasse o meu objetivo.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Ramon: O meu contato no mundo dos concursos públicos ocorreu em dois momentos distintos. O primeiro deles foi logo após ser aprovado para cursar contabilidade na UFMG, em 2007. Concomitante a essa vitória, havia sido lançado um edital para o cargo de ensino médio de Técnico Fazendário da SEFAZ/MG. Na época, eu nem sabia ao certo o que era concurso público e quem me avisou do certame foi o meu pai. Acabei prestando a prova, pois boa parte das questões previstas no edital eram distribuídas entre português, matemática e informática – matérias estas que estavam bem frescas na memória devido ao vestibular.
Em um segundo momento, logo após eu me formar (final de 2013), eu me enxerguei sem opções: o cargo em que ocupava não me permitia um crescimento profissional e, na área privada, vários amigos próximos se queixavam das jornadas exaustivas de trabalho, da insegurança no cargo e o salário, muitas vezes aquém do esperado. Tentei encarar o fato de não ter tido muitas opções naquele momento como uma oportunidade, decidindo seguir nos estudos e alcançar um cargo público dos meus sonhos.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Ramon: Desde o início, conciliei os estudos com o trabalho e já adianto que não é nada fácil. Além disso, sempre fui uma pessoa um tanto quanto desorganizada e indisciplinada e, como já disse antes, não era tão habituado aos estudos. Tive que aprender a mudar de postura, entender que aquele objetivo que havia traçado que era a aprovação exigiria muita dedicação de minha parte. E exigiu!
Como trabalhava o dia inteiro, só me restava a noite para me dedicar. Criei então uma rotina de estudos a noite, com horário para começar e terminar, com intervalos pequenos. Ao todo, no início conseguia estudar em média 3 horas líquidas nos dias de semana. Com o passar do tempo, fui incluindo horários alternativos para aumentar o tempo de estudo, passando a estudar no horário do almoço e chegando uma hora mais cedo no meu trabalho. Em determinado momento, passei a escutar no carro algumas revisões rápidas entre o deslocamento de casa ao trabalho.
Para quem trabalha, infelizmente eu acho que não tem escapatória: parte do final de semana tem que ser dedicado aos estudos e para mim não foi diferente. Comecei estudando 4 horas líquidas no sábado e mais 4 no domingo e, com o passar do tempo, fui aumentando essa carga horária.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Ramon: Depois que me formei e comecei a estudar para os concursos, eu acabei prestando apenas três provas, todos em 2017. O primeiro deles para contador da Universidade Federal de Uberlândia em Minas Gerais, sendo aprovado em 1º lugar. Pouco tempo depois, fui classificado para segunda etapa do concurso para Auditor Fiscal de Tributos Municipais de Jundiaí, classificado em 38º colocado. Esse concurso logo depois foi suspenso por ações na Justiça e eu não o acompanhei mais. No final de 2017, fui aprovado em 22º colocado para o cargo que ocupo atualmente, de Auditor de Controle Externo (Agente de Fiscalização) do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em um concurso com quase 50 mil inscritos.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Ramon: É difícil explicar. É uma mistura de alegria com a sensação de superação, de dever cumprido. Passa um filme na sua cabeça, de toda a sua trajetória. São muitos os sacrifícios e as abdicações durante os estudos. Ver meu nome na lista e perceber que tudo valeu a pena, é uma sensação indescritível. É claro, no dia foi traduzido em lágrimas e muitas comemorações.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Ramon: Nos últimos anos, em 2016 e 2017, confesso que adotei uma postura mais radical. Abdiquei bastante do convívio social, me restringindo a participar de eventos realmente indispensáveis.
Eu me “blindei” do mundo externo. Não queria saber sobre notícias, sobre redes sociais, apenas sobre concursos. Nos poucos eventos que participava, eu só sabia falar de concurso público. Eu estava realmente chato! Rs.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Ramon: Iniciei meu namoro com a Sara concomitantemente ao início dos estudos, em 2014. Atualmente sou casado com ela, mas na época de estudos, morava com meus pais.
Eu acredito que todas as pessoas que realmente gostam de você, seja a sua família, seus amigos ou sua companheira(o) sempre te “apoiarão”, mas é bem provável que eles não te entendam. Não leve isso a mal! Não é raro que um amigo ou um familiar querido tentem te desvirtuar da direção correta, apesar de boas intenções. A rotina de estudos exige muita disciplina e, com isso, muitos sacrifícios. Para ter êxito, você terá que dizer “não” para muitas dessas pessoas que você tanto ama e gosta. Dirão a você que está sendo radical demais, ao deixar de fazer algumas coisas que costumeiramente você fazia. Não ligue para isso! Por mais que essas pessoas te amem, elas não entendem, porque possivelmente nunca viveram isso.
Nessa caminhada, a única pessoa que verdadeiramente me entendeu, do início ao fim, foi a Sara. Namorávamos à distância, chegando a ficar afastados quase 600 km quando ela se mudou para Ribeirão Preto (SP). Nós nos víamos, no máximo, duas vezes ao mês e mesmo assim ela me incentivava a estudar nesses poucos encontros. Ela dizia que era “uma fase e que logo passaria”. Bom, levou algum tempo, mas ela estava certa… passou!! Sempre agradeço a ela a paciência que ela teve comigo.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Ramon: Vale a pena sim! Desde que na hora certa. Um dos grandes erros que cometi foi ficar focado excessivamente no concurso da Receita Federal. Olhar fixo em um único concurso pode fazer você perder muitas oportunidades pelo caminho.
Fiquei focado somente no concurso da RFB até o início de 2017, quando mudei de postura e me tornei mais permissivo a prestar outros concursos. Foi exatamente quando os resultados positivos vieram. Hoje, atuo no Tribunal de Contas de São Paulo e estou imensamente feliz. Mesmo não conhecendo, arrisco dizer que sou até mais feliz do que se tivesse, porventura, ingressado na RFB.
O que eu aconselharia é que os concurseiros tenham seus objetivos bem definidos, mas se permitam conhecer outras possibilidades. Não existe um único caminho para a felicidade e olhar para os lados pode ser muito bom.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Ramon: Para o concurso do TCE/SP eu estudei “apenas” do lançamento do edital até a prova, percorrendo o período de 3 meses. Mas seria injusto creditar a minha aprovação a esse período apenas. Foram quase 4 anos de dedicação, mesmo que para outro concurso, já que muitas matérias eram parecidas.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Ramon: Na verdade, desde 2014 eu estudei sem edital. Fui prestar o primeiro concurso apenas em 2017. Eu sempre foquei no processo e não no resultado, sabendo que o resultado vem justamente se a preparação for satisfatória.
Dessa forma, eu sempre pensava na minha semana de estudos. Ela, na verdade, era meu “grande objetivo” e, assim, eu deveria fazer tudo para cumprir os prazos que eu havia estabelecido. Toda semana estabelecia esse objetivo, que chamava de meta, e me esforçava de qualquer maneira para alcançá-lo. Com o desenvolvimento nos estudos, passava dedicar a cada semana um pouquinho mais ou, no mínimo, manter o desempenho da semana anterior.
Lembro que um professor já disse que “Edital é prêmio para quem está bem preparado”. Se você deixar para estudar somente com o edital na praça, suas chances diminuirão bastante. Trabalhe sempre para que quando o edital sair você esteja preparado e só precise aparar as arestas!
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Ramon: Eu utilizei todos os métodos. Vou listar as vantagens desvantagens de cada um na minha opinião:
Aulas presenciais: no início, comecei um cursinho presencial na minha cidade. A principal e talvez única vantagem que eu via, era a proximidade com o professor. Poderia citar várias desvantagens, mas acredito que a principal delas é o tempo “desperdiçado” com o deslocamento. Os concurseiros, ainda mais os que trabalham o dia inteiro, têm de buscar maximizar seu tempo de estudo e gastar uma hora e meia de deslocamento é um grande problema.
Aulas Telepresenciais: cheguei a fazer uma aula telepresencial em outro cursinho de Belo Horizonte. A mesma desvantagem da anterior: deslocamento até o cursinho.
Videoaulas: excelente ferramenta, me ajudou bastante nas matérias que eu tinha mais dificuldade, sem a desvantagem dos métodos anteriores quanto ao tempo gasto com deslocamento. A única observação que eu faço é que o concurseiro não precisa assistir a todas as videoaulas, mas apenas nas matérias ou assuntos que tiver mais dificuldade.
Livro: como vantagem, eu vejo que, a depender do autor, é um material bem completo. Como desvantagem, eu acredito que ele não é direcionado ao concurso que você quer prestar, podendo fazer você gastar mais tempo do que o necessário em cada matéria.
Cursos em PDF: sem dúvida, o melhor custo benefício. Além de completo, um bom curso em PDF te direciona de forma certeira para aquele certame que você está se preparando.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Ramon: Não foi muito difícil conhecer o Estratégia. Assim que você adentra no mundo dos concursos, o Estratégia é um dos preparatórios mais comentados pelos outros concurseiros, seja nos grupos de rede social, seja em fóruns de concurseiros.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Ramon: Esse é um grande problema de todos os concurseiros e, por isso, a importância de se dedicar a uma área específica.
Após escolher a minha área (no meu caso, inicialmente a fiscal) eu montei um ciclo de estudos com 6 matérias e, ao concluí-las, passava a inserir algumas outras, geralmente duas matérias novas.
Eu preciso ressaltar que “concluir” uma matéria não é somente chegar ao final do último capítulo ou aula. Durante os estudos, para chegar nesse final, eu já havia feito várias revisões sistemáticas e questões para consolidação do assunto.
Nas primeiras revisões eu focava na releitura dos trechos destacados com o marca-texto e algumas questões. Com o passar do tempo, realizava a revisão dos assuntos com uma bateria grande de exercícios.
Durante cada dia de estudo, eu também alternava as matérias, entre as que envolvem cálculos (Raciocínio Lógico, Contabilidade, etc) e as que exigem uma leitura mais densa (Direito Constitucional, Administrativo, etc). Acredito que isso seja importante, pois depois de um determinado tempo dedicado a uma matéria, o nível de concentração caía bastante e a alternância delas favorecia a melhor absorção do conteúdo.
Quanto aos resumos, eu fiz de algumas matérias como Direito Constitucional, Administrativo e Tributário e, por fim, Português. Também fiz de alguns tópicos específicos de Contabilidade. Preciso apenas ressaltar que os resumos que fiz eram um pouco distintos dos feitos em época de colégio e faculdade, sendo eles bem mais objetivos.
Como já mencionei, comecei estudando 3 horas líquidas nos dias de semana e 4 horas nos finais de semana. Com o passar do tempo, passei a encaixar mais horas em horários alternativos, como o horário de almoço e o chegando uma hora mais cedo no trabalho. Dessa forma, consegui alcançar a marca de 5 horas líquidas durante os dias de semana. No último ano de estudo (2017), bem mais resistente, também a passei a estudar mais nos finais de semana, alcançando em torno de 6 a 8 horas liquidas por dia.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Ramon: Tive dificuldade em algumas, mas poderia destacar Português. Eu sempre tive dificuldade com esta matéria desde os tempos de colégio, quando eu perdia média nessa disciplina. Gramática nunca foi o meu forte! Rs.
O que eu fiz para reverter essa situação foi encará-la de frente! Ora, eu sabia que essa é uma matéria que geralmente as pessoas mandam bem e caía em praticamente todos os concursos públicos. Eu não poderia me dar ao luxo de ter uma nota razoável.
Dessa forma, decidi encaixar uma carga horária relevante para essa matéria. Iniciei os estudos com videoaulas, fazendo resumos e esquemas. Na preparação, eu acredito que o concurseiro deve dar maior atenção justamente para as matérias que tem mais dificuldade.
Na prova do TCE/SP estudei tanto Português, que das 20 questões acabei acertando todas.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Ramon: A minha prova foi no domingo. Na semana que antecedeu o concurso eu estudei normalmente, ou seja, com uma carga elevada. Somente no sábado eu “peguei mais leve”, me atendo a fazer pequenas revisões de assuntos mais cascudos.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.
Ramon: Nossa, foram vários, rs! Poderia estabelecê-los até em ordem cronológica. Em 2014, o meu principal erro não foi criar uma rotina de estudos. Acreditava que apenas assistir as aulas do cursinho presencial que eu estava fazendo me levaria a aprovação. Na verdade, naquele ano eu praticamente não aprendi nada, devido à falta de dedicação.
Em 2015, mudei completamente de comportamento, e passei a encarar o mundo dos concursos com mais seriedade. Criei uma rotina de estudos com planejamento e metas a cumprir. O problema é que cometi vários erros nesse ano devido à falta de experiência e suporte, dos quais listo os principais: (a) marcações exageradas nos materiais, o que dificultava uma revisão mais célere e produtiva; (b) elaboração de diversos resumos de forma incorreta e indiscriminada, levando a perda de tempo; (c) realização de exercícios aquém do ideal, atrapalhando uma fixação mais sólida do conteúdo das matérias; (d) Falta de planejamento na hora de revisar as matérias, implicando no esquecimento do conteúdo estudado em pouco tempo.
Já em 2016, aprendi “na marra” com vários desses erros e me aperfeiçoei nas técnicas de estudo. Se pudesse apontar um grande erro nesse ano, foi o excesso de foco em determinado concurso, que no caso era a Receita Federal. Tudo bem que naquele ano não houve muitos certames, mas eu deixei passar alguns concursos sem nem ao menos me permitir testar, como ISS Teresina e o ISS Juiz de Fora. Em 2017, depois de muita experiência e mais permissivo, acabei colhendo bons resultados nas 3 provas que prestei.
Durante toda a minha trajetória, se pudesse destacar o grande acerto na minha preparação foi aprender a ser organizado e disciplinado com a minha rotina de estudos.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Ramon: Sem dúvidas, as abdicações que tive que fazer para alcançar esse objetivo. Sempre gostei muito de eventos sociais, como festas, churrascos, bares com os amigos e com a família e, de repente, passar a ter uma vida regrada e cronometrada entre o trabalho e os estudos, com momentos contados de descanso e lazer durante esses anos foi bem difícil.
Cheguei a pensar em desistir várias vezes, achava que aquilo não era para mim. Para tentar me animar, eu sempre tentava imaginar que já havia “andado” até a metade do caminho e que seria mais fácil chegar até o final do que voltar.
Tentava, também, relembrar os motivos que me fizeram escolher esse caminho e tentar buscar inspiração nas pessoas que já tinham conquistado esse objetivo. Lia vários depoimentos e aquilo me encorajava.
Por fim, não posso esquecer que a minha namorada também foi primordial nos momentos de desânimo e descrença da minha parte. Namorávamos a distância, e sempre quando nos víamos ela me incentivava a estudar, sempre me colocando pra cima e me apoiando, sem cobranças.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Ramon: A realização profissional. Era única coisa que me faltava para eu me considerar uma pessoa feliz. Eu já tinha uma família bacana, bons amigos, uma companheira incrível. A única coisa que eu não estava satisfeito era na parte profissional e foi esse o motor que me levou esses anos todos. Sabia que só eu podia mudar esse panorama.
Estratégia: Como se sente hoje, empossado no cargo para o qual se esforçou bastante para alcançá-lo?
Ramon: Completo e realizado na minha vida! Simples assim. É um sentimento de dever cumprido.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Ramon: Tenha paciência e perseverança. Perseverança é a qualidade de quem não desiste com facilidade. Você encontrará dificuldades e desafios cotidianamente. Torne a aprovação um objetivo maior e se esforce ao máximo para alcançá-lo.
Aconselho, também, paciência. O caminho é longo e terá momentos que você sentirá vontade de largar os estudos e desistir. O concurseiro vive entre incertezas e inseguranças e isso é normal! Tente não se abalar com algumas quedas que farão parte da sua trajetória. Faça a sua parte que eu tenho certeza de que a aprovação se torna questão de tempo.
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Um abraço,
Thaís Mendes