Aprovado em 2º lugar no concurso SEFAZ-BA para o cargo de Administração Tributária
Concursos Públicos
“Diria para que todos trabalhem duro e em silêncio. Cada dia de esforço e disciplina é um dia a menos para a realização do sonho […]”
Confira nossa entrevista com Pedro Ernesto Andrade Cunha, aprovado em 2º lugar no concurso SEFAZ-BA para o cargo de Administração Tributária:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua idade, formação e cidade natal?
Pedro Ernesto Andrade Cunha: Meu nome é Pedro e tenho 33 anos. Sou natural de Salvador/BA e engenheiro civil de formação.
Estratégia: Conte o início da sua trajetória, o que te levou a iniciar os estudos para concursos?
Pedro: Iniciei meus estudos para concurso público no segundo semestre de 2018. Fui motivado pelas dificuldades que a carreira de engenheiro civil enfrenta no país, oscilando constantemente entre bons e maus momentos. Preferi optar pela estabilidade profissional e financeira que o serviço público oferece, exercendo um trabalho de extrema relevância para a sociedade, que é o de fiscalização tributária.
Estratégia: Como você conheceu o Estratégia Concursos e porque tomou a decisão de se tornar nosso aluno?
Pedro: Conheci o Estratégia através de pessoas que também se dedicavam ao estudo para concurso público, além da internet. Decidi me tornar aluno por conta da qualidade do material ofertado pelo curso: os professores e o material (videoaulas e PDFs) são, de longe, acima da média. O Estratégia é uma unanimidade.
Estratégia: Como era sua rotina e plano de estudos?
Pedro: Minha rotina de estudos foi construída progressivamente. Comecei estudando cerca de 1h30 a 2 horas líquidas por dia. À medida que ia compreendendo mais os assuntos de cada disciplina, ia aumentando minha carga horária diária. Quando atingi um certo nível de maturidade nos estudos, passei a me dedicar, em média, 8 horas líquidas por dia. Em pós-editais, aumentava para 9, 9:30.
Em relação às matérias, uma média de 5 por dia.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Pedro: Desde o momento em que decidi mergulhar nos concursos públicos, me dediquei quase que exclusivamente para isso. Em quase quatro anos de trajetória, só tive que conciliar estudo com trabalho durante 6 meses (e em meio a alguns pós-editais). Trabalhava durante o dia e só conseguia estudar à noite. Foi um período difícil para os estudos.
Estratégia: Quais ferramentas do Estratégia você mais utilizou em sua preparação e quais eram os diferenciais de cada?
Pedro: No início dos meus estudos, usei muito as videoaulas. Lembro claramente que a primeira vez que sentei para estudar, assisti a uma aula de direito constitucional do Ricardo Vale, e o assunto era bem doutrinário, pesado. Mas foi através delas que consegui evoluir muito nessa fase inicial, em todas as disciplinas.
Quando estava mais maduro, me utilizei muito dos PDFs. E o banco de questões do Estratégia também foi muito importante na minha preparação (principalmente na resolução de questões inéditas).
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Pedro: O meu último concurso foi para Auditor da Receita Estadual da Sefaz/AP, o qual fui aprovado (assim como na Sefaz/BA). Estudei focado para esse certame apenas durante o pós-edital, por cerca de 3 meses. Mantive minha rotina padrão, acordando cedo para fazer minha atividade física e iniciando o estudo após isso. Evitei procrastinação e saídas de lazer para me manter concentrado no objetivo.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Pedro: Sempre tive certa dificuldade com Direitos Civil e Empresarial e Tecnologia da Informação. Creio que é necessário que busquemos uma lógica nas disciplinas que menos gostamos. Se começarmos a compreender, de fato, os assuntos estudados, essas matérias vão se tornando mais fáceis. É um desafio, mas faz parte do processo.
Estratégia: Qual sua estratégia de reta final?
Pedro: Na reta final, o foco é sempre a resolução de questões. O máximo possível. Recorrer às anotações e PDFs pode acontecer, mas somente para sanar uma dúvida ou outra. Acho que simulados também são importantes.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi a sua rotina de estudos para esta importante fase do certame?
Pedro: Resolvi muitas questões discursivas durante minha trajetória de estudos. Hoje, as provas dessa natureza fazem uma diferença absurda na classificação final de certames da área fiscal. Adquiri alguns cursos voltados para isso e, em pós-editais, resolvia uma questão por semana. Acredito que me preparei bem e que, por isso, consegui ser o primeiro colocado na segunda fase para o concurso de Agente de Tributos Estaduais da Sefaz/BA.
Estratégia: De que forma sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada?
Pedro: Sou casado e tenho um filho, que nasceu durante minha trajetória de estudos para concurso. Dizem que filho dá sorte, então acho que isso realmente aconteceu no meu caso. Quanto à minha esposa, foi minha maior incentivadora, não teria conseguido sem ela. Meus pais e amigos mais próximos também compreenderam essa fase. Enfim, é necessário cercar-se de pessoas que torçam por você, que entendam todo o processo e que vibrem com suas conquistas. Faz toda a diferença.
Estratégia: Qual a sensação de ter sido convidado para o Baile dos Primeiros do Estratégia Concursos?
Pedro: Uma honra, muito simbólico. Representa sucesso, e que veio da melhor maneira possível, que é estar entre os primeiros colocados de um concurso de alto nível. Muito feliz com o convite.
Estratégia: Durante sua preparação, ouviu falar sobre o Baile dos Primeiros? Imaginou que um dia estaria nesta confraternização?
Pedro: Sim, já tinha ouvido falar. E não, jamais passou pela minha cabeça ser aprovado entre os primeiros colocados e poder estar no Baile. Sempre almejamos estar dentro das vagas, mas figurar no pódio parece algo inalcançável. Como disse na pergunta anterior, estar aqui tem um simbolismo muito grande, representa muito.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Pedro: Quando se atinge um alto nível de preparação e não se consegue a aprovação, é bem difícil achar quais os erros estamos cometendo. Olhando para trás, creio que meus estudos de pós-editais poderiam ter sido um pouco diferentes, revisando mais de uma vez os principais assuntos da banca da prova. Isso sedimentaria mais o conhecimento para o grande dia. Já sobre acertos, creio que a resolução de questões de forma constante é algo que faz muita diferença. Dormir e se alimentar bem e fazer atividade física regularmente contribui muito para um melhor desempenho cognitivo também.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? O que você diria para a sua versão de 5 anos atrás?
Pedro: Sim, uma única vez, e logo no meu pós-edital para a prova da Sefaz/BA, minha primeira grande aprovação. Já me considerava um concorrente de alto nível e tinha acabado de vir de uma péssima prova, a da Sefaz/SE. Nesse momento, cheguei a pensar que concurso público não era algo para mim. Mas mantive a serenidade, virei a página e segui em frente. Acabou dando certo logo em seguida.
Para minha versão de 5 anos atrás, diria que nada é impossível se você trabalha muito, se você se apaixona pelo processo. As coisas vão acontecer, mas devemos fazer acontecer.
Estratégia: Por fim, deixe sua mensagem para todos aqueles que estão começando e almejam chegar aonde você chegou!
Pedro: Diria para que todos trabalhem duro e em silêncio. Cada dia de esforço e disciplina é um dia a menos para a realização do sonho. Sigam fortes, sejam resilientes, procurem compreender que se trata apenas de uma fase. Não se exponham, o sucesso vem para quem trabalha discretamente. Os percalços no caminho, embora doloridos, são inerentes ao processo, e só conseguimos compreendê-los depois que somos aprovados. Tudo tem uma razão de ser. Não desistam!