Aprovado no concurso SEFAZ AL
“Um bom conselho é sempre saber por que razão você decidiu iniciar os estudos. Muitos querem uma vida melhor, trocar de emprego, proporcionar algo melhor para suas famílias. A caminhada de estudos não é fácil. Muitas vezes, é mais difícil do que se imagina. Tem dias que chega a ser difícil estudar e são nesses dias que a pessoa deve lembrar de porque ela está ali. Com a motivação certa e com a disciplina necessária, só não consegue a aprovação quem desiste”
Confira nossa entrevista com Lucas Pereira, aprovado em 6º lugar no concurso SEFAZ AL para o cargo de Auditor de Finanças:
Estratégia Concursos: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Lucas Rodrigues: Sou graduado em Ciências Contábeis e em Gestão Financeira; Pós-graduado em Finanças, Investimentos e Banking. Tenho 28 anos e sou de Gravataí/RS.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Lucas: Oportunidade de estabilidade de emprego aliada à boa remuneração, inicialmente. Depois, grande interesse pelas áreas tributária e de controle.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Lucas: Nos primeiros concursos, lá em 2012, 2015, 2016, eu trabalhava. Porém, quando decidi estudar para a área fiscal, depois de formado já na segunda graduação (contábeis), eu já não estava mais trabalhando.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Lucas: Dentro do número de vagas eu fui aprovado para o cargo de contador da Câmara Municipal de Alvorada-RS, ficando em 1º lugar; além do concurso para o cargo de Auditor de Finanças, Controle e Arrecadação da SEFAZ-AL, no qual estou classificado em 6º lugar, sendo que ainda restam os recursos das provas discursivas.
Fora das vagas, mas bem colocado, posso citar os mais recentes:
– Agente Tributário de Caxias do Sul-RS (4º lugar);
– Auditor Fiscal Tributário de São José do Rio Preto (25º lugar);
– Auditor Fiscal de Porto Alegre (12º lugar).
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados(as)?
Lucas: Uma sensação de satisfação e de dever cumprido, ao ver todo o esforço sendo recompensado.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Lucas: Eu segui uma rotina bem direcionada aos estudos, mas visitava minha namorada na maioria dos finais de semanas, além de frequentar a academia diariamente. Fora isso, algumas poucas saídas com amigos. Nunca fui de sair muito.
Estratégia: Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Lucas: Eu namoro faz mais de 8 anos e minha namorada sempre me apoiou, entendendo bem as vezes em que tive que abdicar de vê-la para ficar estudando. Morei em outra cidade (Uruguaiana) por 7 anos, em função do trabalho que tinha. Quando decidi estudar para a área fiscal, já estava morando com minha mãe e meus irmãos. Eles entenderam totalmente, inclusive me ajudaram muito na caminhada, respeitando meus horários de estudos.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Lucas: Acho que depende dos sonhos e da realidade de cada pessoa. Se o candidato precisa de um suporte financeiro, é válido procurar algum concurso que lhe proporcione isso. Além do que, em uma preparação para um concurso grande, é possível ir fazendo concursos menores, mas que estejam na mesma linha do concurso dos sonhos, para poder estudar mais especificamente algumas matérias ou para ir se testando ao longo da caminhada.
O concurso da SEFAZ-AL faz parte da minha preparação para concursos da área de controle. Porém, ao assumir na SEFAZ, pode ser que eu encare como uma ótima oportunidade de trabalho e encerre os estudos. Não há nada certo ainda, mas sigo me preparando para os concursos de Tribunais de Contas.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Lucas: Especificamente para o concurso da SEFAZ AL estudei por pouco menos de 2 meses. Entretanto, já vinha em preparação forte desde dezembro de 2018, quando iniciei os estudos para a área fiscal. Além disso, ainda trago comigo a bagagem dos poucos concursos que fiz entre 2012 e 2016 (com estudos apenas pós-edital e sem muita ideia de como estudar de forma eficiente), fora os estudos para o exame de suficiência do CFC e alguns concursos para contador que fiz em 2018. Apesar de eu ainda não ter um alto nível e rendimento nos estudos naquela época, as matérias que estudei não foram perdidas e serviram de base para o reinício dos estudos.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Lucas: Desde que iniciei os estudos, sempre estudei com edital na praça, com exceção de um mês em 2019, entre a prova do ISS Campo Grande e a publicação do edital do ISS SJRP. Nesse período em específico, eu mantive a disciplina por saber que tinha pontos a melhorar depois das provas de Manaus e Campo Grande, e por saber que o edital do ISS POA estava por sair. Quando veio a publicação do ISS SJRP, encarei como uma boa oportunidade e resolvi focar nesse certame.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Lucas: Não sei dizer ao certo, mas acho que alguns amigos do quartel, ao comentar sobre concursos públicos, me falaram do Estratégia. Depois de alguns estudos por outros materiais, decidi experimentar o Estratégia e pude comprovar a excelência dos materiais.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Lucas: Lá no início, em 2012, estudei por videoaulas. Era meu primeiro contato com concursos públicos e não conhecia nada desse meio. Já nos concursos de 2016 para cá, resolvi estudar com o Estratégia e encarar o estudo por PDFs. Acabei me adaptando bem a esse estudo ativo de ler e marcar os materiais, e foi a minha forma de estudar em quase 100% do tempo.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Como montou seu plano de estudos e quantas horas por dia costumava estudar?
Lucas: Eu experimentei várias formas de estudo até encontrar algo com o que eu me sentisse à vontade. Estudava mais de uma matéria por dia, mas não tinha limites de tempo, fazia até terminar as tarefas ou até cansar daquela matéria, e, então, trocava. Em média, levava 1,5h a 2,5h por disciplina. Fazia e faço resumos bem específicos daquelas partes da matéria que eu teimo em esquecer ou que eu julgo mais importantes, com base nas questões que fiz. Não faço resumos de assuntos que eu vi pela primeira vez, por achar que não é efetivo. Nesses casos, prefiro fazer as marcações nos materiais, fazer diversas questões e aí sim, se necessário, reforçar alguns pontos em uma folha ou arquivo específico. Quando ia fazer uma tarefa com um assunto que eu já tinha visto, mas não me lembrava muito bem, revisava as marcações ou esses resumos, como forma de revisão. Meu estudo, nesse período, girava de 6 a 8h líquidas diárias. Em raros casos, quando eu julguei necessário, eu fiz mais do que 8h por dia.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)?Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Lucas: De maneira geral, minhas dificuldades estavam nas disciplinas que eu ainda não conhecia, o que é totalmente normal. Quando a matéria tinha um peso muito alto nas provas, eu dedicava mais tempo a ela, e com isso meu desempenho melhorava. Duas matérias que não estudei tanto a ponto de superar as dificuldades foram Direito Empresarial e Economia. Assim, posso dizer que nessas duas ficaram algumas lacunas.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Lucas: Costumo estudar até o último segundo possível, inclusive na porta da sala de prova. A última semana funciona como uma semana de revisão, para colocar aqueles assuntos mais difíceis na memória de curto prazo. Para essa prova da SEFAZ AL, estudei até no avião.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Lucas: Como as provas discursivas eram de matérias que eu já conhecia (AFO e CASP), mas não recordava muito bem, decidi dar foco total a elas na minha preparação. Dessa forma, pude chegar com um conhecimento sólido e profundo o suficiente para que eu pudesse responder as questões. Além disso, estudei a forma como a banca cobrava as questões discursivas: estrutura do texto, palavras-chave, etc. Aconselho muito estudo teórico das matérias específicas, além de, se possível, treinar ao menos 1 vez por semana. Assim, o candidato conseguirá saber quanto tempo leva para escrever, se precisa fazer rascunho, etc.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Lucas: Meu erro, talvez, tenha sido dedicar muito tempo a uma matéria praticamente nova, que foi Economia. Essa disciplina é muito profunda e difícil de absorver em pouco tempo (estudei apenas no pós-prova do ISS POA). O resultado foi que acabei acertando 6 e errando 6 questões na prova, o que representou pontuação zero (se eu tivesse deixado todas em branco, teria o mesmo resultado).
Meu acerto nessa prova foi fazer todas as questões, não deixando nenhuma em branco (apesar da contradição ao fato que citei anteriormente em Economia). Como fiz com relativa certeza a maior parte da prova, resolvi equilibrar a quantidade de questões com gabarito Certo e Errado, seguindo a tendência do Cebraspe de deixar mais ou menos 50% das questões Certas e 50% Erradas. Como resultado, obtive uma boa pontuação na prova de conhecimentos específicos (mais do que se deixasse questões em branco), que foi um diferencial na classificação.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Lucas: Nunca pensei em desistir. Sabia que não seria fácil e resolvi enfrentar os desafios até o fim. O mais difícil foi criar a rotina de estudos até fazer uma quantidade de horas líquidas por dia que eu julgava suficiente. Depois de criada a rotina, a disciplina era o suficiente para acordar todos os dias em busca da aprovação.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Lucas: Minha principal motivação foi a oportunidade de conseguir um excelente cargo, com boa remuneração, que pudesse proporcionar uma vida melhor para minha família e que fizesse diferença na vida das pessoas. Creio que os servidores da área fiscal e de controle auferem um excelente retorno para a população, engrandecendo ainda mais o cargo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Lucas: Um bom conselho é sempre saber por que razão você decidiu iniciar os estudos. Muitos querem uma vida melhor, trocar de emprego, proporcionar algo melhor para suas famílias. A caminhada de estudos não é fácil. Muitas vezes, é mais difícil do que se imagina. Tem dias que chega a ser difícil estudar e são nesses dias que a pessoa deve lembrar de porque ela está ali. Com a motivação certa e com a disciplina necessária, só não consegue a aprovação quem desiste.
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