Aprovada em 3° lugar (cotas) no concurso SEAGRI DF para o cargo de Agente Administrativo

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“O mais importante é manter a constância nos estudos, fazer muitas questões e medir o desempenho. E naqueles dias que não estamos tão motivados, é só lembrar do futuro que estamos buscando e da satisfação que o serviço público pode proporcionar”

Confira nossa entrevista com Carolina Rodrigues de Melo, aprovada em 3° lugar (cotas) no concurso SEAGRI DF para o cargo de Agente Administrativo:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?

Carolina Rodrigues de Melo: Sou formada em Comunicação Social pela Universidade Católica de Brasília. Tenho 34 anos e nasci e cresci em Brasília.

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Carolina: Tomei a decisão em janeiro de 2021, quando a pandemia de COVID-19 impactou significativamente minha profissão. Sempre trabalhei no ramo da fotografia, cobrindo eventos em geral. Como essa área sofreu muitas restrições durante toda a pandemia, senti a necessidade de ter um trabalho mais estável.

Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava? 

Carolina: Tive muito tempo disponível para os estudos até setembro de 2021, pois trabalhei muito pouco. Então aproveitei ao máximo para estudar com calma, focada na qualidade do estudo para formar uma base sólida nas matérias que sempre caem em concursos públicos, como por exemplo: português, direito constitucional, direito administrativo. Nessa época conseguia estudar 6 horas líquidas por dia.

Em 2022, quando os eventos começaram a voltar com mais frequência, fiquei com menos tempo disponível para os estudos. Esforçava-me para estudar todos os dias, mas nem sempre conseguia. Nessa época meu tempo de estudo semanal passou a ser de 24 horas líquidas mais ou menos.

Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?

Carolina: Fundação Universidade de Brasília (FUB) – Assistente em administração – 26º lugar (cotas)

TJDFT – Técnico Judiciário – 204º (cotas)

Conselho Federal de Odontologia (CFO) – Técnico Administrativo – 4º (cotas)

Detran/DF – Técnico em Atividades de Trânsito – 171º (cotas)

Detran/DF – Analista em Atividades de Trânsito – 20º (cotas)

SEAGRI – Técnico de desenvolvimento e fiscalização agropecuária – 3º (cotas)

Dei um tempo nos estudos até agora, mas vou voltar a estudar para o TCDF (Cargo de Analista-Técnico)

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?

Carolina: Raramente saía com os amigos. Costumava ir para almoço de família aos domingos.

Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? De que forma? 

Carolina: Sim, todos me encorajavam. Muitas vezes buscava almoço na minha mãe para alguns dias da semana. Isso significava muito, já que eu tinha outras tarefas domésticas na rotina que tomavam um tempo precioso.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?

Carolina: Eu já havia formado uma boa base na maioria das matérias, pois estava estudando para o concurso do Detran/DF desde o início da minha jornada, em janeiro de 2021. Isso me ajudou bastante, já que havia matérias específicas do Distrito Federal, como por exemplo: RIDE, LODF, LC 840/2011. A única matéria nova foi Regimento interno da SEAGRI. Portanto, tive 3 meses desde o edital de abertura até a data da prova para direcionar meu estudo para as matérias mais específicas para esse concurso.

A perspectiva de futuro e o gosto pelos estudos facilitavam para que eu  mantivesse a disciplina. Além disso, colocava metas e cronometrava o tempo de estudo.

Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? 

Carolina: No início utilizei muito as videoaulas e fazia as anotações em caderno, pois era a forma que eu me sentia mais motivada, apesar de tomar mais tempo. Conforme o hábito do estudo foi enraizando, busquei mais as aulas em PDF. Isso deixou meu estudo mais rápido e certeiro. As videoaulas foram muito importantes para as matérias que eu tinha mais dificuldade.

Também utilizei muito o Sistema de Questões do Estratégia.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos? 

Carolina: Indicação de amigos

Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia? 

Carolina: O Passo Estratégico foi muito importante, pois facilitava a identificação dos tópicos mais cobrados pelas bancas, além de proporcionar uma revisão mais direcionada.

Estratégia: Como montou seu plano de estudos? 

Carolina: Utilizei o ciclo de estudos colocando no máximo 6 matérias. Estudava cada uma delas com mínimo de 1 hora e evitava ultrapassar 2 horas. A quantidade de horas por matéria variava de acordo com a dificuldade de assimilá-las. Era uma coisa pessoal.

Estudava uma média de 4 horas líquidas por dia no último ano.

Estratégia: Como fazia suas revisões? 

Carolina: Nos últimos meses de estudos, utilizava os próprios resumos do Estratégia. Quando via que não tinha resumo disponível, eu mesma anotava os tópicos mais importantes num caderno. Fazia muitas questões e sempre anotava a correção das que eu errava para poder relê-las nas revisões.

Não fiz simulado. Testei meu desempenho fazendo provas na prática, em concursos diversos.

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?

Carolina: Foram essenciais! Sempre que finalizava um assunto fazia pelo menos 30 questões, focando em um percentual de acerto de no mínimo 75% antes de avançar na matéria. Fiz inúmeras questões no próprio Sistema de Questões do Estratégia e anotava a correção de todas que eu errava.

Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?

Carolina: Raciocínio Lógico e Matemático era a matéria que eu tinha mais dificuldade. As videoaulas deixavam o aprendizado mais leve e os “bizus” dos professores foram essenciais para que eu conseguisse avançar com mais tranquilidade.

Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Carolina: Passei por alguns problemas pessoais na semana que antecedeu a prova, além de ter trabalhado muito. Por isso, não exigi muito de mim mesma na rotina de estudos como eu vinha exigindo. No entanto, consegui fazer revisões de alguns pontos mais cobrados, foquei nos assuntos que exigiam memórias de curto prazo e assisti a Revisão de Véspera, que foi muito importante (acertei uma questão de administração por conta da Revisão de Véspera).

Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?

Carolina: Meus principais erros ocorreram no início da trajetória, quando eu via somente videoaula e fazia inúmeras anotações desnecessárias. Também achava que deveria dominar e memorizar todo o conteúdo das matérias antes de avançar. Perdi muito tempo dessa forma.

Por consequência, o acerto veio desse erro. Comecei a otimizar mais o tempo enfatizando a leitura do PDF, fazendo poucas anotações, pois o material do Estratégia já tem os grifos das partes mais importantes (mais cobradas). Não negligenciei nenhum tópico pelo fato da incidência de cobrança ser menor, afinal tudo poderia ser cobrado.

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Carolina: Nunca pensei em desistir.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Carolina: A minha dica é ter paciência, persistência e não pular etapas no estudo, pois isso dá uma boa base. No início é normal ter dúvidas se está estudando da forma correta, mas no decorrer da trajetória vamos nos conhecendo e vendo a melhor forma de progredir. O mais importante é manter a constância nos estudos, fazer muitas questões e medir o desempenho. E naqueles dias que não estamos tão motivados, é só lembrar do futuro que estamos buscando e da satisfação que o serviço público pode proporcionar.