Aprovado em 141° lugar no concurso da Receita Federal do Brasil para o cargo de Auditor Fiscal
Concursos Públicos“[…] Hoje o preço é estudar com bons materiais, estar focado, buscar sempre melhorar, ser mais produtivo, não ter compromisso com o erro […]”
Confira nossa entrevista com Caio Martins Lo Brex Santana, aprovado em 141° lugar no concurso da Receita Federal do Brasil para o cargo de Auditor Fiscal:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Caio Martins Lo Brex Santana: Meu nome é Caio Lo Brex, sou formado em Administração, Economia e Análise de Sistemas. Tenho 33 anos e sou natural de Santos, litoral sul de São Paulo.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Caio: Acho importante antes de responder esta pergunta de deixar uma mensagem para sua qualificada audiência que está buscando uma mudança de vida, uma valorização maior ou ainda ter uma vida profissional mais alinhada com seus valores. Entrar no setor público pode ser esta oportunidade e você é totalmente capaz de conseguir. Acredite em você, aprenda a estudar, dê o melhor de si e não desista que o resultado virá. As reprovações fazem parte do processo. Não desanime por causa delas. Eu mesmo fiz mais de 30 concursos, tendo sido reprovado em mais de 25, mas a aprovação vem. Veio para mim e virá também para você. Dito isso, neste último momento que se deu esta aprovação na Receita Federal, eu estava buscando maior valorização profissional, um salário maior, mas ainda tinha um problema/incômodo a ser resolvido (que contarei no decorrer desta entrevista).
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Caio: Sim. Trabalhei durante todo o tempo de minha preparação. E em parte dele, trabalhei e estudei um curso superior. Praticamente todo meu histórico profissional se deu através de concurso público. Trabalhei formalmente por pouquíssimo tempo como trainee (que era mais um estagiário) no setor privado, até ser chamado para o concurso do Banco do Brasil. Quase que tripliquei minha renda com esta aprovação. Demorei um pouco de tempo trabalhando no BB para perceber que ainda não havia encontrado o lugar que me realizava profissionalmente. Neste contexto, já era formado em Economia, mas resolvi fazer outra faculdade para me ajudar a realizar a transição de carreira. O BB é uma excelente instituição que tem muita oportunidade, mas as coisas demoram bastante para acontecer, ainda mais naquela época que o Banco estava em um processo de “downsizing”. Fui fazer Administração na USP, um excelente curso. Durante esta graduação, minha esposa engravidou de um casal de gêmeos. Uma alegria enorme, mas também uma grande responsabilidade. Tivemos que dar um cavalo de pau na nossa vida para poder melhor receber os nossos bebês. Minha esposa estava naquele momento realizando a transição da carreira dela e a única renda que tínhamos era a minha, que também não era suficientemente grande para sustentar a nossa família. Concomitantemente com a faculdade, eu estava estudando para os concursos de Tribunal Trabalhista. Quem está no mundo dos concursos há mais tempo vai lembrar que 2017/18 foram anos de uma enxurrada de vagas nesta área. Neste movimento de cavalo de pau, tive que parar de estudar e fui fazer Uber para complementar a renda, concomitante à atividade de bancário. No fim de 2018, consegui transferir o trabalho para minha cidade natal, onde tínhamos maior suporte familiar. E assim foi por uns 11 meses. Até conseguia estudar pontualmente para um ou outro concurso, mas eu sabia que, para ser aprovado, precisaria focar mais. Estávamos morando em um kitnet e, vez ou outra, recebíamos visita de pessoas da família que nos ajudávamos muito, mas inviabilizava um estudo mais efetivo. Morar em uma residência de só um ambiente é um bom complicador. Foi uma época bastante difícil e frustrante neste aspecto. Claro que os bebês nos davam momentos muito gratificantes e felizes, mas não conseguir estudar e me dedicar para o que eu sabia que seria o divisor de águas da nossa vida. Era 2019 e estava frustrado. Assim que as coisas foram se organizando, consegui retornar a Universidade por dois dias por semana, viajando nestes dois dias de Santos a SP. Foi neste momento que decidimos, eu e minha esposa, que não daria mais para conciliar a atividade de Uber com o retorno aos estudos, na Universidade e principalmente nos concursos. Foi aí que se iniciou o problema ao qual havia me referido. Bancário e servidor público tem acesso fácil ao crédito. Como a conta ainda não fechava, acabei fazendo empréstimos pagando as primeiras parcelas com o próprio valor do crédito. E assim foi. Criei então um endividamento que foi o problema/incômodo a ser resolvido.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Caio: Além desta aprovação no Banco do Brasil, o motivo de eu ter retornado a estudar, em 2017, foi o concurso do Tribunal de Justiça de São Paulo. Estava de férias do trabalho na agência do banco, só realizando as atividades da faculdade, quando conversei com um amigo que também iria fazer o concurso. Não havia estudado nada ainda. Foi numa fase que eu pouco estudava quando me inscrevia. Era paraquedista mesmo (rs), como milhares de candidatos. Ele acabou me dando ânimo e acabei estudando de qualquer jeito no restante do tempo que eu tinha até a prova. Acabou dando certo, fui convocado para fazer a segunda fase da digitação. Entretanto, acabei sendo eliminado no concurso na fase de Heteroidentificação. Apesar de ter nota para a ampla, por critério daquele concurso, não ser aprovado nesta etapa eliminava também do concurso. Acabei entrando na justiça e, após muita luta (jurídica e principalmente emocional), conseguimos a reversão desta reprovação no final de 2020.
Se você está acompanhando esta minha história, percebeu que acabei pulando um certo período desta narração. No final de 2019, a trava de um ano para me candidatar a outra vaga dentro do banco caiu. Não sei em outros bancos, mas no BB há um sistema de concorrência interna para todos os cargos. Há alguns pré-requisitos e um sistema de pontuação, de acordo com a vaga. Assim que caiu minha trava, busquei fazer uma certificação do mercado financeiro chamada CPA10, o que pontuava mais e me permitiria concorrer para assistente de negócios. Consegui então uma promoção para a capital paulista para trabalhar em uma agência Estilo. Mudamos para Osasco que era o local que o salário conseguia pagar e era mais perto da Universidade de São Paulo, a qual consegui retomar todos os dias. Morávamos agora em um imóvel de dois dormitórios, muito maior que aquela kitnet de Santos. Veio a pandemia, o setor bancário não parou por ser considerado essencial. Só as aulas passaram a ser através do Zoom. Foi neste momento que decidi mudar o foco do meu estudo para concurso para a área fiscal. Para isso, em 01/11/2020 fiz a aquisição da assinatura do Estratégia. Já havia comprado pacotes avulsos para o TRT SC e para o TCE SP, mas acho que não existia ainda a assinatura que é muito mais vantajosa. Peguei algumas poucas matérias e fui tocando. Foi neste contexto que fui convocado para escrevente do TJ SP, cargo que ocupo até hoje. Como relação a continuar estudando, tudo dando certo na Receita (estou atualmente fazendo o curso de formação), pretendo aposentar as canetas.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Caio: Esta fase de pandemia era até mais fácil lidar com esta questão. Como se trata de um projeto de muito longo prazo, acredito que não dá para ser muito radical, principalmente no pré-edital. A verdade é que as pessoas a nossa volta também são impactadas pela escolha de passar em um concurso público. De forma que é necessário, muitas vezes, conciliar os interesses e expectativas dessas pessoas. Atualmente, meus filhos estão com 4 anos. Vez ou outra, há alguma festa de algum amiguinho que não queremos privá-los de ir e acabamos levando, mas é necessário aprender a dizer não, ser um pouco egoísta também, em alguns momentos, a fim de atingir nosso objetivo que todos irão de alguma maneira se beneficiar.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Caio: As pessoas apoiam não apoiando. Vez ou outra aparece algum compromisso que você não consegue se livrar. A verdade é que é muito difícil fazer as pessoas não concurseiras entenderem quais as consequências e abnegações que o concurseiro precisa bancar para manter-se estudando de fato. Atualmente e para um concurso do nível de dificuldade de auditor da Receita Federal, não dá para ser “meio concurseiro”. Precisa estar focado. O concurseiro tem hoje acesso facilitado aos melhores materiais. Paga aqui no Estratégia em até 12x sem juros, parcelinhas que cabem no bolso. Antigamente, o estudo para concurso era para moradores de algumas poucas cidades que tinha cursinhos presenciais. Era para pessoas que tinham recurso suficiente para comprar os livros para cada matéria, o que totalizava milhares de reais. Hoje em dia está muito mais democrático e, por consequência, muito mais concorrido.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Caio: Como havia dito, comecei a estudar para a carreira fiscal em 2020. Os concursos demoraram para serem retomados. Realizei o concurso da Polícia Federal, ainda de máscara durante toda a prova (rs), mas acabei sendo reprovado. Foi a vez da área fiscal ter sua enxurrada de editais. Foi difícil ser realista para ver que ainda não estava preparado. Ir para prova no nível que eu estava me faria ser apenas doador de taxa de inscrição, colecionar frustrações, sem falar dos gastos enormes com viagem, alimentação, estadia, etc. O primeiro concurso da área fiscal que eu fiz foi da SEFAZ SE. Não cheguei a classificar, mas percebi que estava melhorando. Fiz SEFAZ MG e TCE GO neste período, mas não obtive êxito. No de Minas, cheguei a ser convocado para a fase discursiva, mas estava muito longe. Preferi fazer a prova da Receita Federal, que era no mesmo dia. Acho que meu maior motivador para manter a disciplina foi querer mudar de vida, poder dar uma melhor qualidade de vida para minha família, poder realizar o trabalho dos meus sonhos que espero ter encontrado na Receita.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Caio: Não existe uma única forma de estudar. Você tem que ver o que serve melhor para você. O principal material de estudo que eu usei foram as aulas em PDF e a resolução de questões. Mas, enquanto eu estava trabalhando, eu conseguia ouvir as videoaulas. Eram alguns detalhes que entravam por osmose, mas que no decurso de dois anos podem ter feito a diferença.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Caio: Conheci o Estratégia em 2017 para estudar para o TRT SC. Com a minha profissionalização como concurseiro, acabei adotando o material do Estratégia como a principal fonte de estudo.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Caio: Cheguei a utilizar aquelas apostilas da banca de jornal. Horrível. Havia incorreções graves no material. Alguns assuntos além do edital. Enfim, não recomendo.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Caio: O bom do material do Estratégia é que ele é “na medida” e que há várias ferramentas que ajudam. Além disso, os cronogramas de liberação são muito confiáveis. Tem alguns materiais que só caem naquele determinado concurso. De forma que, após sair o edital, começa uma corrida contra o tempo para o Estratégia para confeccionar o material. Este é um enorme diferencial do Estratégia, entregar as diferenças no menor tempo possível. Outra coisa, é que tem tanto material que acaba ficando impossível de exaurir todas as ferramentas. Mas tem muita ferramenta mastigada que se você fosse coletar, elaborar, medir e etc, principalmente no pós-edital, perderia tempo precioso. Para mim, foi fundamental para esta aprovação na Receita as aulas de jurisprudência, importantíssima para FGV. As “Horas da Verdade”, os Aulões de Véspera. Cara, como aprendi nestes Aulões de Véspera. O da Receita me deu mais de uma questão objetiva.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Caio: Como havia dito, no começo para área fiscal, escolhi 6 matérias que mais se repetem: Direito Constitucional, Administrativo, Contabilidade, Tributário, Português e Raciocínio Lógico. Já havia visto estas disciplinas no estudo para o TRT, mas a depender da matéria há uma diferença. Fica o aviso. Após superar e ter respondido muitas questões destas matérias, dei foco a outras disciplinas: Legislação Tributária (Kandir), Direito Civil, Empresarial, Penal, TI, etc. Fazia ciclos de estudo, de 45 minutos a 1 hora por disciplina. Quando via que não estava funcionando, trocava. Por algum período estudava só duas matérias por dia, depois trocava para 3 ou 4. Sempre reavaliando para não persistir no que não estava funcionando tão bem. Conseguia estudar em média 4 horas líquidas por dia. No final de semana tentava dar um gás. Trabalhando, estudando, precisando dar atenção de vez em quando para a esposa, ajudar com o cuidado dos filhos, era o que eu conseguia. Sabia que meu diferencial seria manter-me estudando ao longo do tempo. Bom que deu certo.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Caio: As revisões foram meu principal ponto fraco, acredito, mas eu fazia indiretamente através das questões e de um caderno de erros. Neste último pós-edital da Receita, como havia inúmeras disciplinas, não deu para fazer os simulados. Mas, ouvi muito bem sobre esta ferramenta. Se fosse voltar a estudar um pós-edital, tendo exaurido o conteúdo, com certeza investiria tempo nos simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Caio: Fundamental. Arrisco dizer que a regra hoje é precisar fazer no mínimo mais de 10 mil exercícios. Acredito que fiz entre 20 a 30 mil questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Caio: Contabilidade, Português da FGV e AFO. Persistir até onde é possível e desencanar quando não for mais possível. Explico: Esta prova da Receita precisou de uma estratégia. Para cada prova é bom analisar bem o edital antes de montar a sua estratégia de pós-edital. Tem matérias que podem ter pouco peso relativo, considerando a quantidade de pontos por aula a ser estudada. O concurso também depende de sorte e quanto mais você estuda, mas se dá sorte.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Caio: Na semana fiz alguma revisões, li jurisprudências, fiz questões, assisti aulas da hora da verdade. Fiz o que deu (rs). Desencanei de coisas que faltaram (e raramente não falta). No dia anterior, meus filhos tinham uma festa infantil. Assistí a Revisão de Véspera e desliguei. Levei eles na festa, revi amigos. Foi bom para ir com a mente sem muitas preocupações. Geralmente não gosto de fazer nada assim durante a véspera, porque é um risco que se corre. Mas lembra que eu falei que é importante conciliar as expectativas das pessoas a sua volta. No fim deu certo. Não há como me arrepender se deu certo (rs).
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Caio: Minha preparação para esta fase foi deficiente. Sabia o conteúdo, mas não sabia muito bem os critérios da banca. Apesar de que a FGV, pelo que eu entendi, tem alguns modelos de critérios que variam. De qualquer forma, sobrevivi a fase da discursiva. Precisava de 30 pontos (50% do total), tirei 35. Perdi muitas posições nesta fase. Talvez se tivesse investido mais uma 10 horas com a técnica, poderia ter tirado mais 10 pontos. Sei que estes pontos farão falta na escolha da lotação. Em resumo, oriento a não descuidarem. Teve muita gente reprovada nesta fase. Pode estar longe você chegar ao ponto de ter a discursiva corrigida, mas vale a pena você já ir olhando, entendendo como funciona, para não ser eliminado nesta fase quando se surpreender de ter passado da fase objetiva (e isso acontece muito).
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Caio: Acho que o principal erro foi ter pulado de galho em galho nas áreas no começo e ainda escolher fazer prova sem estar no nível de passar. Geralmente quando se decide fazer uma prova, acabamos tendo um certo pedaço do edital que ainda não vimos. Ficar fazendo provas sem estar com a maior parte bem aprofundada acaba minando a chance de passar. Sua estratégia acaba tendo dois flancos para ataque: de um lado pegar este conteúdo novo, e de outro, fortalecer o que você já está competitivo.
Quanto aos acertos, foi ter persistido, apesar da situação. E ainda ter apostado que esta opção era a mais viável naquele cenário de 2019. Aceitei correr este risco e ficar envidado (mas adimplente!), para ter as condições mínimas às quais julgava necessárias para minha aprovação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Caio: Ah, cheguei sim. Estudei neste meio tempo Análise de Sistemas, com o objetivo de ir para o setor privado ser programador. Só gastei dinheiro e tempo. Minha principal motivação para continuar a estudar para concurso foi não ver outra forma de atingir o nível salarial que eu precisava e acreditava que merecia. No setor privado, para se atingir salários a partir de 7 ou 8 mil líquidos, precisa estar disposto a pagar alguns pedágios. Seja em um estágio, seja num emprego na área operacional. Não havia contexto para que eu pudesse abrir mão de renda naquele momento. Então a única saída era o concurso. E graças a Deus, deu certo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Caio: Repetindo em parte o que falei no começo, a pessoa precisa acreditar que é possível e que ela é capaz. Concurso pode ser sim para você, desde que aceite pagar o preço dessa escolha. Hoje o preço é estudar com bons materiais, estar focado, buscar sempre melhorar, ser mais produtivo, não ter compromisso com o erro. Estudar arduamente, fazer muitas questões (como se não houvesse amanhã), abdicar de alguns momentos familiares e de lazer (não totalmente, para não ficar um ermitão maluco). Decidiu que é este o caminho ao qual deseja percorrer? Vá em frente. Se dedique. Se motive (e este tipo de material, seja escrito, seja em vídeo é muito bom para isso). Parece clichê, mas já estive nesta mesma situação que você. Bom sorte concurseiro. Que a força da caneta esteja sempre com você. Sucesso!