Aprovada em 1° lugar no concurso da PROCON-DF para o cargo de Fiscal de Atividades de Defesa do Consumidor:
Concursos Públicos“Apenas comece, busque boas referências, invista no melhor, porque isso poupará seu dinheiro e tempo (tão preciosos para o concurseiro) […]”
Confira nossa entrevista com Roberta Costa, aprovada em 1° lugar no concurso da PROCON DF para o cargo de Fiscal de Atividades de Defesa do Consumidor:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Roberta Costa: Sou formada em Direito, sou advogada, tenho 39 anos, nascida na capital do RJ, mas hoje moro em uma cidade ao Norte do Estado.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Roberta: Sempre foi um sonho a carreira pública, até por ter essa referência em casa (meus 3 irmãos são servidores públicos), mas, o trabalho e a correria do dia a dia me fizeram demorar a tomar a decisão de focar nos estudos. Quis sair da capital do RJ, principalmente pela insegurança, mas, sempre sonhei em construir minha vida em uma cidade que me proporcionasse oportunidades de cultura e lazer, o que, em uma cidade do interior, seria, na minha opinião, mais limitado. Então, sabia que precisava focar na minha carreira pública, porque era algo que me proporciona a possibilidade de trabalhar e morar em lugar onde teria acesso a esses quesitos. Assim, decidi que queria ser servidora da capital federal (todo mundo que conheço, que mora/morou em Brasília, ama – o que já era uma boa referência – até que conheci, aí tive a mesma opinião).
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Roberta: Sempre estudei e trabalhei, durante todo o meu período, até a aprovação. Só conseguia conciliar com muito foco no que queria, pois estudava todos os dias quando chegava do trabalho, por uma média de 3 horas/dia e aumentava esse tempo aos fins de semana.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Roberta: Eu não fiz muitas provas até ser aprovada. Mas, nas poucas que fiz, conforme percebia minha evolução nos acertos, sabia que estava no caminho certo. Estou muito feliz com a minha aprovação em um cargo de nível superior, da minha área de atuação, e, por enquanto, estou focada em dar os próximos passos até a minha posse e exercício.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Roberta: Renunciei a muitos momentos, mas não a todos. Sempre procurava escolher com estratégia os momentos em que estaria e os em que abriria mão. Como tinha a certeza de que alcançaria o sucesso, sabia que isso era passageiro e procurava sempre deixar isso claro para as pessoas importantes para mim.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? De que forma?
Roberta: Sim, sempre apoiaram, ainda que sentissem a minha falta nas reuniões familiares. Mas, tinha neles a certeza de que a nossa comemoração da minha aprovação seria a melhor das recompensas (e foi!).
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Roberta: Eu comecei a estudar para concursos no segundo semestre de 2019. Era muito disciplinada e cumpria meus horários com rigor. Mas veio a pandemia e, com ela, o medo e as incertezas do mundo fora da minha “bolha” de concursos. Meu rendimento caiu demais em 2020 e 2021, mas nunca parei definitivamente. Em 2022 voltei a estudar focada e, como já tinha a bagagem desse ano novamente disciplinada, quando saiu o edital, estudei as específicas e revisei as que já faziam parte do meu cronograma regular.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Roberta: Em 2019, quando me tornei aluna do Estratégia, foquei nas videoaulas e montei meu material com as anotações das aulas. Em 2022, quando voltei a estudar focada, estudei apenas pelas apostilas em PDF (que são maravilhosas), leitura da lei seca e exercícios na plataforma do curso.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Roberta: Vocês são referência e já eram quando comecei a pesquisar qual cursinho comprar. Com depoimentos nas redes sociais de pessoas como eu, senti a confiança de me tornar aluna. E, hoje, sou eu essa pessoa com propriedade para falar do Estratégia quando me pedem dicas de como estudar para concursos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Roberta: As apostilas são muito completas, então tiram de você a necessidade de milhares de materiais diferentes, o que era algo que me preocupava antes de iniciar a vida de concurseira. Já está tudo ali, a teoria, o resumo, até os exercícios sobre o tema. Por isso, quando retomei os estudos, já tinha confiança de não estudar pelas videoaulas, método mais tradicional, mas que, para mim, que tinha pouco tempo para estudar, precisava acelerar o processo, algo que consegui com os materiais escritos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Roberta: Priorizei as específicas do concurso, então essas, no meu cronograma semanal, eu via mais vezes. Mas via todas, semanalmente, até por ser um estudo pós edital. E todos os domingos pela manhã fazia uma redação, para treinar.
Já na época de estudo sem edital, buscava escolher 4 matérias e focava nessas até fechar o conteúdo do curso.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Roberta: Resumos e leitura da lei seca. Ao final, fazia uma bateria não muito extensa de exercícios, apenas para consolidar o conteúdo e passava para o próximo tópico.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Roberta: No começo eu era a pessoa que se gabava de zerar a plataforma de exercícios de determinada matéria. Mas, conforme o conteúdo foi se consolidando, com a minha disciplina e regularidade, comecei a usar a resolução de exercícios como mais uma estratégia de estudos. Com isso, fazia baterias de 30 a 40 questões, até porque, muitas vezes começamos a errar pelo cansaço mental (e isso traz insegurança em um tópico que você nem precisaria se preocupar), e não pela falta de conhecimento da matéria. Assim, eu revisava o tópico, lia a lei, fazia a bateria de questões, com a minha mente focada e não fadigada. Percebi uma evolução no meu aprendizado dessa forma.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Roberta: Informática era a grande vilã. No começo, morria de medo, mas precisava superar essa limitação em prol do meu objetivo. Assim, foquei nas aulas teóricas (professor Renato da Costa, o melhor!), com muita paciência e constância, até que superei meu grande bicho papão – enfrentando-o.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Roberta: Apenas os resumos e a lei seca. Nesse momento, só pensava em manter fresco em minha mente os pontos-chave das disciplinas.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Roberta: Treinava todos os domingos a redação. Cronometrava o tempo e fazia. Com os espelhos de provas anteriores da banca, procurava identificar se tinha seguido a proposta do tema, se tinha sido tranquilo administrar o tempo, detalhes que no dia da prova são essenciais. Mas, meu segredo foi o treino. Treinar me fez perder o medo e ficar confiante.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Roberta: Considerando o tempo de estudos, considero um período curto até. E, como desde o início meu objetivo era escolher e investir no que tivesse de melhor para minha preparação, a caminhada com o Estratégia me faz não ter pontos que hoje identifique como falhas. A única coisa que poderia pontuar é a confiança ao longo do processo, que a ansiedade inicial pode te fazer ter a sensação de que nunca irá acontecer. Mas, hoje, estou muito feliz com minha conquista, muito além do que tinha imaginado, então percebo que aconteceu no momento certo e como deveria acontecer. Eu só almejava estar dentro do número de vagas – nunca, nem nos meus melhores sonhos, pensei que alcançaria o primeiro lugar (Fiscal) e o terceiro lugar (Técnico), em Brasília, em um mundo tão competitivo e de incertezas. Lembrar daquela universidade onde fiz as provas no dia, lotada de pessoas, e pensar que tive a maior nota, é uma sensação que nunca vou me esquecer.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Roberta: Nos dois primeiros anos de pandemia, sim. Mas, passado o turbilhão, percebi que isso tinha mais relação com o estresse do momento do que com a minha capacidade de ser disciplinada e focada. Então, não pensei duas vezes e, em 2022, voltei com tudo. Foi minha melhor escolha. Faria tudo novamente.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Roberta: Apenas comece, busque boas referências, invista no melhor, porque isso poupará seu dinheiro e tempo (tão preciosos para o concurseiro). Tenha disciplina, busque isso dentro de você: pense em tudo que sonha, seus projetos quando for servidor público. Confie no processo (ainda que seu pensamento ansioso queira te sabotar). Vai dar certo e, quando acontecer, será melhor do que você imaginou (no cargo/órgão onde você realmente deve estar). Não conte seus planos para todo mundo, só para quem realmente irá torcer por você (seja familiar ou não). Fé na caminhada.