Aprovada em 4° lugar no concurso Prefeitura de Maricá para o cargo de Professor Pesquisador III
Concursos Públicos“Fui aprovada no meu primeiro concurso aos 17 anos. Ali eu entendi que a diferença se fazia no estudo resiliente e obstinado, organizado, metódico e sério.”
Confira nossa entrevista com Ana Carolina Carius – Aprovada em 4° lugar no concurso Prefeitura de Maricá para o cargo de Professor Pesquisador III:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Ana Carolina Carius: Minha graduação inicial foi Licenciatura em Matemática. A seguir fiz o mestrado e o doutorado em Modelagem Computacional. Minha segunda graduação foi em Pedagogia. Fiz pós-graduação em Orientação, Supervisão e Gestão Escolar, Direito Educacional e Educomunicação e Tecnologia. Tenho 42 anos e nasci em Petrópolis, RJ.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Ana: Já realizei diversos concursos. Mas esse foi o primeiro mais disputado e que envolvia uma área diferente da minha formação. Por isso resolvi estudar com bastante entusiasmo para essa vaga.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Ana: Sim, tenho três empregos! Olha, cada intervalo eu estou estudando. Pode ser 10, 20 minutos… mas foi assim. Aliás, todos os concursos que fiz foram trabalhando.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Ana: Professora da Educação Básica – Prefeitura Municipal de Petrópolis – 1999 – Sétimo Lugar
Professora de Matemática – Prefeitura Municipal de Petrópolis em 2005 – Segundo Lugar
Professora de Matemática – SEEDUC RJ – 2004 e 2008 – Primeiro lugar em ambos os concursos para a minha regional
Professora de Matemática – IFRJ – 2010 – Primeiro Lugar
Professor Pesquisador III – ICTIM – Prefeitura de Maricá – quarto lugar
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Ana: Então, saía muito pouco, principalmente perto das provas. Tinha uma rotina diária de estudos, programada em um calendário. E costumava conseguir cumprir em mais de 80% das vezes que me programava.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? De que forma?
Ana: Sempre apoiaram, principalmente porque os resultados vinham e todos eram beneficiados. Tenho um filho de 15 anos e ele me disse que sou um exemplo para ele, pois me acompanha estudando, fazendo as provas e alcançando os objetivos desde 2007.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Ana: Foi bem engraçado. Eu não tinha ideia de que esse edital estava aberto. Recebi de um primo, por acaso, me pedindo bibliografia para estudar. Era o último dia de inscrição. Me inscrevi e comecei a estudar no dia seguinte. Foram apenas 2 meses de preparação intensa, trabalhando em 3 empregos. Confesso que achei em algum momento que eu não iria conseguir. Mas felizmente entrei!
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Ana: Gosto de livros e apostilas (impressas e online). Também assisti a muitas videoaulas da Estratégia. Aprendi tudo de Direito Administrativo nessas aulas. Li as bibliografias indicadas. Tinha uma rotina de ler um capítulo de cada tema por dia. Quando não dava, eu compensava no dia posterior.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Ana: Através de um vídeo de divulgação do edital do concurso que participei.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Ana: Cheguei a comprar um material de outro curso e vi que estava muito ruim. Vi que teria que complementar com um curso de qualidade. Olhei os aprovados da Estratégia e verifiquei que o curso aprovava muito, sem contar que poucos cursos direcionaram o material pós edital para o concurso que escolhi.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Ana: Não fiz.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Ana: Os professores são excelentes. As videoaulas são atrativas e nos ajudam no engajamento. Todo o ambiente virtual de estudo é muito bom. Se eu tivesse mais tempo, eu teria usado todas as ferramentas. Para mim foi surpreendente. O último concurso que estudei foi no material impresso e caderno apenas (2010).
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Ana: Eu selecionava dois conteúdos diários: os que tinham videoaulas nos momentos em que eu estava em casa. Os materiais específicos, que eram impressos, estudava na rua. Na verdade, em qualquer lugar eu carregava. Ao menor espaço, abria o material e começava a anotar. Estudava, pelo menos, umas 2 horas/dia. Acordava mais cedo ou dormia mais tarde para dar conta do que planejei. Feriados e finais de semana eram 8 horas/dia para compensar os dias que não tinha muita disponibilidade.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Ana: Fazia resumos e, ao final, fazia questões de provas da mesma banca sobre o tema, quando estava disponível.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Ana: Para mim era fundamental. O momento de tirar dúvidas e verificar algum conteúdo que não estava bem coberto pelo resumo realizado. Não lembro quantas questões fiz… mas arrisco dizer que mais de 1000, rsrsrs.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Ana: Tenho mais dificuldade nas disciplinas de informática porque nunca havia estudado esse tema em concursos. Para superar fiz várias aulas. E confesso que precisaria de mais… na prova queria ter ido melhor nessas questões.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Ana: Na semana eu cobri todo o conteúdo que ainda estava pendente, mesmo que não da maneira que eu gostaria. Por sinal, respondi muito bem à questão discursiva porque fiz esse movimento de cobrir os conteúdos em aberto e caiu justamente o que estudei uns 3 dias antes. Na véspera eu dei uma lida geral, principalmente em legislações diretamente, sem análises. A prova foi a tarde, de manhã reolhei meus resumos.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Ana: Então… foi a prova discursiva que me colocou na posição de aprovação. Nas objetivas eu me classifiquei em 57 lugar. Após à questão discursiva, fechei em 4 lugar. Fiz uma excelente prova. Recomendo muita leitura, principalmente de livros indicados no conteúdo programática (quando indicados, como foi o caso do meu edital). Realizar aulas de redação (fiz algumas na Estratégia) e treinar a escrita… Se possível, de 1 a 2 textos por semana. Só escreve bem quem lê e escreve muito. De fato, eu tinha domínio do assunto abordado na questão e tenho bagagem de leitura e escrita. Então isso fez muita diferença para mim.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Ana: Acredito que o maior erro foi não ter estado atenta ao edital e não ter começado a estudar com antecedência, se possível, antes do edital estar na rua. Também comprei os materiais do Estratégia um pouco depois do que deveria…
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Ana: Não pensei não. Eu quis seguir, mas achava que não teria êxito. Me preparei psicologicamente para o fracasso e estudei pensando que nunca era o suficiente e que teriam candidatos que iriam saber muito mais do que eu. E assim, pensando nesse candidato imaginário imbatível, eu seguia rsrsrs…
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Ana: Como uma “velha”, ou melhor, experiente em concursos, desejo que cada um possa ter a resiliência necessária para, apesar das diversidades, continuar com o foco no objetivo da vaga. Fui aprovada no meu primeiro concurso aos 17 anos. Ali eu entendi que a diferença se fazia no estudo resiliente e obstinado, organizado, metódico e sério. Que sorte é um elemento a mais. No entanto, o que faz a diferença é a preparação adequada. Por isso, foco! A sua vaga estará lhe aguardando.