Aprovado em 1° lugar no concurso Politec AP para o cargo de Perito Criminal - Bacharel: Biólogo
Concursos Públicos
“Não espere sair o edital para começar a se preparar, antecipe-se. Com isso em mente, o primeiro passo é resolver questões de provas anteriores relativas ao cargo que você pretende ocupar. Mas para que você não perca tempo realizando buscas na internet por esse material é que existem os cursos especializados como o Estratégia Concursos, que além de organizar todo o material de estudo ainda o atualiza conforme o edital. Pode ser um gasto a mais no orçamento, mas lembre-se de que é um recurso que voltará para você todo final de mês quando você for nomeado.[…]”
Confira nossa entrevista com Rafael De Almeida Monteiro, aprovado em 1° lugar no concurso Politec AP para o cargo de Perito Criminal – Bacharel: Biólogo:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rafael De Almeida Monteiro: Meu nome é Rafael de Almeida Monteiro, tenho 41 anos de idade e sou natural de Macapá no Amapá. Minha formação é em Ciências Biológicas, Bacharelado pela Universidade Federal do Amapá.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Rafael: A necessidade de ter uma renda fixa e estável, além de poder proporcionar para minha família uma melhor qualidade de vida sem me preocupar se ao final do mês teria ou não a provisão necessária para isso.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rafael: Sim, trabalhava e estudava. Ao final do expediente chegava em casa, tirava uns 15 minutos para descansar e depois de fazer um lanche começava a minha jornada de estudos, por pelo menos umas 4 horas, sem contar que durante o trabalho, assim que tinha um tempinho, aproveitava para resolver questões ou assistir algumas videoaulas. Aos finais de semana utilizava o dia inteiro para avançar nas matérias.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Rafael: Já fui aprovado para o Banco do Brasil em 2013 para o cargo de Escriturário, fiquei em 27º lugar, no mesmo ano fui aprovado para Técnico em laboratório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amapá no qual fui classificado na 2ª colocação. Ainda em 2013 prestei concurso para Agente Administrativo da Polícia Federal, cargo que ocupo atualmente, no qual fiquei classificado em 2º lugar.
Por fim, meu último concurso, antes deste para Polícia Científica do Amapá, foi para Analista Judiciário – Área Administrativa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para este fiquei classificado em 7º lugar e estou aguardo a nomeação. Ainda pretendo continuar estudando, mas agora pegando um pouco mais leve. Vamos ver o que o futuro me reserva.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Rafael: Durante a preparação para os concursos cada segundo disponível para estudar era muito precioso, por isso tive que abdicar das saídas com amigos e família para poder me dedicar ao máximo aos estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Rafael: No início foi muito difícil para os amigos e para a família entenderem que eu precisava ficar recluso e focado nos estudos para poder ter êxito na aprovação. Tudo ficou mais fácil quando fui aprovado no meu primeiro concurso; é nesse momento que as pessoas começam a ver os resultados e a consequência disso é que elas passam a acreditar também.
Agora tenho todo o apoio que preciso tanto dos amigos quanto da minha família. Portanto, para estudar focado é preciso de paz e tranquilidade, então quando estou estudando não sou cobrado para fazer outras tarefas, a não ser que sejam de extrema urgência e outra pessoa não seja capaz de resolver.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Rafael: Comecei a me preparar para o Concurso da PCA logo que os primeiros rumores de que haveria o certame sugiram, por volta de junho de 2022, então, até a data da prova que ocorrera no dia 4 de dezembro, tive em torno de 6 meses para estudar. Com esse tempo para estudar e com a garantia de que o edital realmente iria sair, não foi difícil manter o foco, entretanto, como já estudo há algum tempo para outros concursos, manter a disciplina é mais difícil em um tempo relativamente longo, por isso sempre penso nas coisas que poderia deixar de alcançar se eu parasse e desistisse.
Tenho muitos sonhos para realizar e é neles que eu foco meus pensamentos para nunca desistir. Além disso, penso em que exemplo eu estaria deixando para os meus filhos se começasse algo e não concluísse.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Rafael: Minha preparação foi totalmente online. Eu tenho algumas dificuldades em absorver conteúdo por meio de leitura, portanto, gosto muito de fazer uso das aulas em vídeo. Como o tempo era curto para a preparação, para mim, as videoaulas tinham tudo que eu precisava. Quando eu necessitava avançar, usava o recurso de acelerar o vídeo para otimizar o tempo gasto.
Para fixar o conteúdo estudado eu praticava resolvendo questões. Resolvia muitas questões por dia, tantas que eu perdia a conta. Ao final, eu sempre verificava meu rendimento por meio das estatísticas disponíveis no site de questões. E isso me motivava bastante a continuar testando meus conhecimentos.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rafael: Eu conheci o Estratégia Concursos fazendo buscas pela internet por cursinhos preparatórios que tivessem um curso completo para o concurso TRT8. Fiz minha matrícula, comecei a estudar e gostei muito das aulas e das ferramentas disponíveis na época.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Rafael: Eu acompanho o Estratégia desde o início e tenho visto muito a evolução das ferramentas que o curso disponibiliza e as ferramentas que mais me ajudaram a me preparar foram as videoaulas e o site de questões, onde eu podia filtrar as questões de diversas formas, impedindo, assim, que eu estudasse conteúdos desnecessários.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Rafael: Eu montei meu plano estudo baseado nos cronogramas fornecidos pelo Estratégia, adaptei às matérias referentes ao meu concurso e as distribuí de acordo com a importância que cada disciplina tinha para prova. Os apontamentos mais extensos eram repetidos durante a semana em dias intercalados, enquanto os mais curtos e com uma cobrança menos relevante eu deixava com uma carga horária menor.
Estudava geralmente três matérias por dia. Assim, durante a semana eu dedicava mais tempo para as matérias específicas e aos finais de semana, 20% do tempo, eu deixava para resolver questões das matérias básicas (como já estudo há bastante tempo, essas matérias já estavam bem consolidadas) e o restante utilizava para fazer revisões do que foi estudado durante a semana. Em média eu estudava entre 4 e 5 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Rafael: Não tenho o costume de fazer resumos, por isso uso bastante a ferramenta de resoluções de questões e simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Rafael: Resolver exercícios foi fundamental na minha preparação. Com isso eu me adaptei à forma de cobrança da banca e tive a oportunidade de aprender o modo como a banca pensa suas questões. Além disso, resolver questões me fez fixar melhor cada conteúdo estudado, me mostrando onde eu precisava melhorar e onde eu estava bem avançado.
Durante a minha trajetória eu resolvi mais de 13000 questões das mais diversas matérias. Assim eu percebi que uma infinidade de questões acaba sendo cobrada repetidas vezes em várias provas para diferentes cargos. Por conta disso, no dia da prova tive mais segurança e facilidade em resolver as questões, como se estivesse fazendo um simulado.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Rafael: Como disse anteriormente, já estudo há algum tempo, desde 2012, então não sinto muita dificuldade com as disciplinas, inclusive as novas. Acho que a prática de sempre estudar melhora o condicionamento mental, fazendo que conteúdos há muito estudados sejam mais bem apreendidos e, assim, facilitando a absorção de novos assuntos que eventualmente surjam pelo caminho.
Porém, no início da minha vida de concurseiro tive muita dificuldade com as matérias de direito; a linguagem jurídica me atrapalhava bastante a compreender os textos da legislação. Então passei a estudar com um dicionário para tirar dúvidas sobre os significados de alguns termos jurídicos. Isto facilitou bastante meu aprendizado, não apenas de legislação como também de matérias como matemática, raciocínio lógico e informática.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rafael: Foi bem corrida, mas procurei me manter tranquilo. Em relação aos estudos, foquei em resolver exercícios e simulados, sempre verificando meu rendimento para me manter calmo e confiante. Foquei apenas no que eu já havia estudado para não ter a sensação de retrocesso e assim continuar acreditando que eu estava preparado. No dia pré-prova, assisti a alguns vídeos de revisão da matéria que eu mais gostei: Medicina Legal, e depois dediquei um tempinho para relaxar e descansar para prova.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Rafael: Para realizar uma prova discursiva, é muito importante estar por dentro das regras do Edital quanto a aplicação prova e o assunto a ser tratado no tema da redação. Nesse sentido, ter conhecimento aprofundado sobre o assunto específico, em se tratando de um estudo de caso como foi o da PCA, é muito importante.
Contudo, para minha preparação não bastou apenas o conhecimento da matéria especifica, conhecer a língua portuguesa também foi fundamental; ter noção de estrutura textual é muito importante para se fazer uma redação aos moldes da banca examinadora. Daí a importância de estar por dentro das regras de nosso idioma. Por isso é sempre bom recorrer a cursos preparatórios voltados a essa temática, mesmo que você tenha facilidade em escrever. E isso foi o que fiz.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rafael: Para a prova da PCA não tive muitos erros que eu possa citar aqui, pois com a experiencia de estudos anteriores, fui bastante cuidadoso para não cair em erros já cometidos. No entanto, no início, quando eu ainda era um novato nos concursos, foi muito complicado encontrar um método de estudo eficaz. Sem experiência, recorria a livros extensos e de leitura tediosa e muito complicada. Não conseguia aprender a matéria e ficava muito frustrado. Achava que não iria conseguir.
Às vezes eu ia para o edital, no conteúdo programático, e pesquisava na internet pelos assuntos descritos ali. O que me tomava muito tempo, tempo esse que poderia estar usando para aprender realmente sobre o conteúdo. Estudava errado. Foi então que eu descobri os cursos online, e dentre estes o do Estratégia que disponibiliza métodos realmente eficientes de estudo, o que me ajudou bastante na organização do meu tempo e das matérias a serem estudadas.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rafael: Nunca pensei em desistir, mas se tivesse pensado, minha família seria a principal motivação para prosseguir. Tudo o que faço, além de fazer para minha própria satisfação, faço pensando em como dar orgulho aos meus entes queridos. E não foi diferente ao prestar um concurso público.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rafael: Em primeiro lugar, tenha em mente que passar num concurso público requer muita dedicação para apreender o conteúdo cobrado no edital, e que para essa dedicação ser alcançada, alguns sacrifícios precisam ser feitos, como por exemplo, deixar, temporariamente, de desfrutar de alguns prazeres como as saídas nos finais de semana com os amigos e a família. Se não quiser abdicar dessas coisas, saiba que a jornada vai ser longa.
Em segundo lugar, é preciso abandonar algumas crenças que podem fazer seu rendimento cair muito; crenças do tipo: “essa matéria é muito difícil, não consigo aprender”, ou: “eu não tenho capacidade para aprender isso”. Essas frases, entre outas, constantemente ditas por quem está iniciando nessa jornada, acaba fazendo com que muitos desistam no meio do caminho. Então, se você por acaso pensa assim, abandone essas crenças negativas.
Seja confiante, saiba que você não é pior que ninguém e que se o fulano consegue, certamente você conseguirá. Se não for nesse concurso, será no próximo. Eu tenho uma frase que eu carrego comigo desde que eu iniciei a estudar para concursos: “Não faça concursos para passar, faça concursos até passar”. Não sei quem é o autor, mas certamente essa pessoa foi muito persistente em seus estudos.
Uma outra situação comum de acontecer é que muitos candidatos esperam sair o edital para começar a estudar. Isso, para quem está iniciando, é um banho de água fria, pois ao se deparar com a quantidade de material para estudar, o candidato caba desistindo, e quem não desiste fica frustrado ao perceber que não teve tempo suficiente para estudar. Então não espere sair o edital para começar a se preparar, antecipe-se.
Com isso em mente, o primeiro passo é resolver questões de provas anteriores relativas ao cargo que você pretende ocupar. Mas para que você não perca tempo realizando buscas na internet por esse material é que existem os cursos especializados como o Estratégia Concursos, que além de organizar todo o material de estudo ainda o atualiza conforme o edital.
Pode ser um gasto a mais no orçamento, mas lembre-se de que é um recurso que voltará para você todo final de mês quando você for nomeado, tomar posse e entrar em exercício no cargo público almejado. Pense nisso como um investimento que lhe proporcionará uma renda fixa todo mês ao final do processo.
Além disso, é uma sensação incomensurável ver seu nome entre os aprovados no Diário Oficial. Vale muito a pena. Se eu consegui, tenha a plena certeza de que você também consegue. É uma frese clichê, mas é a mais pura verdade. Acredite.