Aprovado no concurso para Auditor Fiscal de Atividades Urbanas do Distrito Federal
Concursos Públicos“[…] tenha paciência e confie no processo. No início pode parecer difícil, mas cada dia de estudo conta. Haverá momentos de cansaço, mas lembre-se do seu objetivo e siga em frente […]”
Confira nossa entrevista com Guilherme Costa Resende, aprovado no concurso para Auditor Fiscal de Atividades Urbanas do Distrito Federal:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Guilherme Costa Resende: Tenho 27 anos, moro em Brasília e sou formado em Gestão Financeira (tecnólogo). Também cursei Engenharia Mecânica na UnB por um período.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Guilherme: Durante a faculdade fiz estágios no Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e no Tribunal Regional Eleitoral do DF. Ali, pude ver de perto a rotina dos servidores, a qualidade de vida, a estabilidade e as boas remunerações. Além disso, tive influência de familiares que já eram servidores.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Guilherme: Comecei a estudar seriamente para concursos aos 20 anos, durante a graduação. Desde então, sempre precisei conciliar os estudos com outras atividades.
No início, dividia meu tempo entre a faculdade presencial em período integral e o estágio. Para otimizar meu aprendizado, aproveitava qualquer tempo livre para estudar, como no trajeto de ônibus e metrô, além dos intervalos, como o horário do almoço. Nos finais de semana, dedicava um tempo maior aos estudos para compensar.
Depois de ser nomeado no meu primeiro concurso, o desafio passou a ser conciliar os estudos com o trabalho no serviço público. Minha rotina consistia em estudar à noite: chegava em casa, tomava banho, jantava e começava a estudar por volta das 19h, seguindo até às 23h sem interrupções. Nos finais de semana, intensificava o ritmo para avançar ainda mais no conteúdo.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Guilherme: Minha primeira aprovação foi no concurso da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (SEDES/DF) para o cargo de Técnico em Assistência Social, alcançando a 129ª posição.
Depois, fui aprovado dentro das vagas no concurso da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (SEAGRI/DF) para o cargo de Técnico de Desenvolvimento e Fiscalização Agropecuária, ficando em 60º lugar.
Dando continuidade à minha trajetória, conquistei também, aos 25 anos, a aprovação para o cargo de Auditor Fiscal de Atividades Urbanas, alcançando a 21ª colocação. Também fui aprovado no concurso do DETRAN/DF, mas fiquei como excedente.
Atualmente, ainda avalio a possibilidade de estudar para o concurso da SEFAZ/DF.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Guilherme: De vez em quando, nos finais de semana, tentava manter alguma vida social.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Guilherme: Sim, sempre me apoiaram, respeitando meu tempo de estudo e me incentivando nos momentos difíceis.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Guilherme: O último concurso que prestei foi para o cargo de Auditor Fiscal de Atividades Urbanas, e estudei intensamente no pós-edital por cerca de dois meses. Como o tempo era curto, precisei de muita disciplina, estudando todos os dias até a prova. Para isso, estabeleci um cronograma e segui à risca, independentemente das circunstâncias.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Guilherme: No início, utilizei bastante videoaulas para construir a base das matérias. Com o tempo e mais experiência, passei a estudar apenas com PDFs, pois percebi que as videoaulas demandam muito tempo e precisava ser mais eficientes.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Guilherme: Fui indicado por um amigo que estava estudando para concursos, na época.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Guilherme: Sim. Os materiais são bem completos e direcionados, o que otimizou meu tempo de estudo. O que mais me ajudou foram os resumos ao final dos PDFs e as questões comentadas, que facilitaram muito a fixação do conteúdo.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Guilherme: Sempre montava um edital verticalizado, priorizando as disciplinas de maior peso e importância. Além disso, imprimia um calendário para organizar quais matérias estudaria diariamente, semanalmente e mensalmente, incluindo revisões. Gostava de fazer resumos, a maioria à mão, pois sentia que isso me ajudava a absorver melhor o conteúdo, apesar do tempo gasto.
Preferia estudar no máximo 1 ou 2 matérias por dia para garantir uma melhor assimilação.
Não costumava contar exatamente as horas líquidas, mas, para o último concurso que prestei, estudava cerca de 5 horas líquidas de segunda a sexta e, nos finais de semana, em média 7 horas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Guilherme: Minhas revisões eram feitas, principalmente, por meio dos resumos escritos à mão que eu produzi ao longo dos estudos. Além disso, criei vários cadernos de questões, que resolvi e refiz diversas vezes até a data da prova, garantindo uma fixação mais eficiente do conteúdo.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Guilherme: A resolução de exercícios foi essencial na minha preparação, pois me ajudou a fixar o conteúdo, identificar pontos fracos e entender o estilo da banca. Não sei ao certo quantas questões fiz ao longo da trajetória, mas foram muitas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Guilherme: Acredito que minha maior dificuldade era em Português. Por isso, focava mais nas outras matérias para garantir um bom desempenho geral. Na prova, minha estratégia era priorizar as questões de interpretação de texto, que podem ser resolvidas com senso comum, e selecionar algumas de gramática nas quais me sentia mais seguro.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Guilherme: Na semana que antecedeu o último concurso que prestei, eu preferi me concentrar apenas nas revisões. Fiquei revisando meus resumos e refazendo questões dos meus cadernos várias vezes, cobrindo todas as matérias do edital.
Além disso, revisei pontos que poderia abordar na discursiva, considerando também possíveis temas.
No dia anterior à prova, estudei o dia inteiro, focando nos pontos mais importantes para a prova.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Guilherme: No concurso de Auditor Fiscal, também houve prova discursiva. Confesso que não tive muito tempo para treinar redação, mas preparei vários temas que achei que poderiam cair na prova. Para cada tema, fiz um rascunho com diversos argumentos. Na hora da prova, já sabia o que precisava escrever e não tive problemas com isso.
Meu conselho é treinar a escrita regularmente, focando na clareza, coesão e em argumentos bem embasados, além de revisar provas anteriores para entender o que é esperado.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Guilherme: Acredito que o principal erro tenha sido não ter treinado redação com mais dedicação, o que faz muita diferença na colocação final do concurso. Por outro lado, um dos meus acertos foi manter a constância e a persistência ao longo da preparação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Guilherme: Nunca pensei em desistir, pois sabia que era aquilo que queria. No entanto, eu me cobrava muito para passar logo e ficava na incerteza sobre se conseguiria ser aprovado em algum concurso, o que gerava um pouco de ansiedade.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Guilherme: Para quem está começando, meu conselho é: tenha paciência e confie no processo. No início pode parecer difícil, mas cada dia de estudo conta. Haverá momentos de cansaço, mas lembre-se do seu objetivo e siga em frente. Quando a aprovação chegar, você verá que tudo valeu a pena. Acredite em você!