Aprovado em 6° lugar no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) - Bloco 8 (IBGE) para o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Região Sul)
Concursos PúblicosENTREVISTA: Raynes Adiron Castro – Aprovado em 6º lugar no CNU (Bloco 8 – IBGE) para Técnico em Informações Geográficas

“Se esse é um desejo real, dedique-se! Reorganize a sua vida o máximo possível para ter um tempo mínimo para estudar, umas três horas por dia pelo menos […]”
Entrevista aprovados IBGE e CNU: Raynes Adiron Castro
Confira a nossa entrevista com Raynes Adiron Castro, aprovado em 6° lugar no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) – Bloco 8 (IBGE) para o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Região Sul):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Raynes Adiron Castro: O meu nome é Raynes Adiron Castro e possuo graduação em três áreas: Licenciatura em História, Licenciatura em Filosofia e Pedagogia. Além disso, tenho especialização em Ética e Filosofia Política. Tenho 40 anos, sou natural de Patos de Minas/MG, mas atualmente resido em Arapongas/PR.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Raynes: Esse meu reinício em concursos se deu em 2023. Fui servidor federal em Brasília por muitos anos, mas não gostava nem do cargo, nem do órgão e nem da cidade. Em paralelo, fui com muito orgulho, professor da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal, por oito anos. Portanto, fui concursado em dois cargos, acumulando como previsto constitucionalmente. Mas, em virtude de não me sentir “encaixado” em Brasília, desejar maior qualidade de vida e ter a convicção de que certos ciclos na vida precisam ser fechados, me mudei para o interior do Paraná e fui recomeçar na Prefeitura.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Raynes: Eu pude ter a oportunidade de passar uns meses sem trabalho em 2023 que me permitiu estudar cerca de 7 horas por dia. Todavia, como tomei posse no cargo municipal que atualmente ocupo no fim daquele ano, o meu tempo para continuar estudando se viu, naturalmente, diminuído. Assim, ao entrar em 2024, com o CNU e outros concursos importantes no radar, me dediquei cerca de 3 horas por noite ao estudo, além do máximo de tempo possível aos sábados.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Raynes: Em 2023, já assinante do Estratégia, eu fui aprovado para orientador social na prefeitura aqui no interior do Paraná (cargo que ocupo há pouco mais de um ano) e também para técnico em assuntos educacionais do IFPR (3º lugar campus de Jaguariaíva). Em 2024, eu fui aprovado (6º lugar) como pedagogo na Secretaria de Estado de Administração e Previdência do Paraná (SEAP/PR), como técnico em assuntos educacionais da UFPR (2º lugar campus de Jandaia do Sul) e no CNU em 6º lugar para a região sul no bloco 8 do IBGE. Honestamente, não dá pra dizer sobre continuar estudando, pois agora com uma convocação para admissional já feita (SEAP/PR) e pelo menos outra convocação possivelmente iminente (CNU), terei que tomar decisões e fazer escolhas. O que mais desejo agora é ser empossado.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Raynes: Creio que a vida social possa ter significados diferentes para cada um, mas é possível ainda sair, só que menos. É ideal que as noites de sábado e as tardes de domingo sejam reservadas ao descanso e lazer da preferência. Impossível não se abdicar um pouco por um tempo, mas vale muito a pena. Afinal o que é um ou dois anos de sua vida em prol de uma realidade profissional e financeira melhor e duradoura?
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Raynes: Sim. Sempre tive apoio das pessoas próximas. Apesar de se mostrarem, por vezes, preocupadas, elas entendem, já que a concorrência está pesada e não há outro caminho. Tentar não ficar ansioso é absolutamente fundamental.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Raynes: Após classificação na SEAP/PR, eu tive uns três meses só para a UFPR e o CNU sendo que essas duas provas foram em agosto, com diferença de 15 dias entre uma e a outra. A minha disciplina continuou a mesma, pois só acredito em termo de posse assinado, nada menos! Então, nesse caso, as revisões a serem feitas devem priorizar, naturalmente, a ordem dos concursos.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Raynes: O que usei foi o material do Estratégia, especialmente as videoaulas e o Banco de Questões.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Raynes: Conheci o Estratégia Concursos por meio de aulas e revisões disponíveis gratuitamente pelo YouTube. Acreditei, com isso, que o Estratégia seria a melhor opção e resolvi assiná-lo.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Raynes: Em se tratando de cursinho preparatório EaD, o Estratégia foi a minha primeira (e única) aquisição.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Raynes: Bem, quando você assina, todo o conteúdo do seu concurso estará à sua disposição. Estudar apenas apostilas escritas, como era muito comum no passado, me parece bem mais difícil e maçante. Com as videoaulas e o bancos de questões disponibilizados pelo Estratégia, você consegue avançar mais rápido.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Raynes: De início, eu procurei manter um plano semanal. Um dia fixo para a matéria “x”, outro dia para a matéria “y”, etc. Obtive avanços, mas em junho de 2024, para os últimos dois concursos, decidi estudar todo o conteúdo de uma matéria até passar para a outra. Mesmo que estivesse cansado, nunca estudei menos que 3 horas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Raynes: Eu anotava num caderninho os principais tópicos e pontos a serem reforçados a partir do que assistia nas videoaulas e do que lia no material escrito (embora esse recurso foi menos usado). De resto, treinava questões praticamente todos os dias.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Raynes: Isso é extremamente importante e o banco de questões do Estratégia me ajudou bastante nesse sentido. Acredito que nos últimos meses de estudo, o hábito de treinar questões deve ter ocupado cerca de 40% do meu tempo. Cheguei a fazer 50 questões em um dia.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Raynes: Em Matemática, possui maior dificuldade e a minha quantidade de acertos no CNU (7 em 15) deu para o gasto. Assisti o máximo possível de aulas e aprendi algumas coisas, mas acertei muito acima do que eu já tinha como base. Na verdade, tentei mais me concentrar em gabaritar o restante das disciplinas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Raynes: A semana que antecede a prova, é o verdadeiro sprint final. Não perdi nenhum dia na semana tentando revisar o que era mais importante e passei os sábados de véspera estudando até cerca das 18 horas. Depois, fui descansar e procurar dormir bem para a prova.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Raynes: Enfrentei isso ultimamente só no CNU, mas o que aconselho é treinar. Fazer umas seis redações nas três semanas que antecedem a prova, pode ser uma boa opção. O candidato deve estar atento aos possíveis temas da discursiva do seu concurso e estudá-los. Tem que se ter muita atenção sobre isso, pois essa é uma fase que elimina. Então, não basta ir bem na objetiva e falhar na discursiva. Isso, infelizmente, tem acontecido com algumas pessoas.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Raynes: Difícil dizer, mas em se tratando de preparação para concursos públicos todo erro bem digerido e compreendido acaba por se tornar um acerto.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Raynes: Jamais pensei em desistir! Pode parecer um clichê dizer isso, mas “o hábito faz o monge”, então, ainda que estudar para concurso não seja a atividade mais prazerosa do mundo, você se acostuma com o ritmo de estudos e os resultados começam a aparecer, após um tempo de preparação.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Raynes: Se esse é um desejo real, dedique-se! Reorganize a sua vida o máximo possível para ter um tempo mínimo para estudar, umas três horas por dia pelo menos, assim creio. Encare os possíveis primeiros resultados abaixo do desejado como naturais e continue estudando. Alguns ovos precisam ser quebrados, não é mesmo? Então, seja persistente, decidido e disciplinado, que você chegará lá! O que é seu, ninguém vai tirar!