Aprovado em 4° lugar para Ciências Contábeis no concurso da Prefeitura de São Paulo
Concursos Públicos
“Meu conselho para quem está iniciando é para que não desista, pois o resultado pode demorar, mas virá. Com humildade para recomeçar quantas vezes forem necessárias, coragem para prosseguir mesmo com obstáculos e disciplina para manter seu crescimento em evolução […]”
Confira nossa entrevista com Junki Rodrigo Yogui, aprovado em 4° lugar no concurso do Prefeitura de São Paulo para o cargo de Analista de Planejamento e Desenvolvimento Organizacional – Ciências Contábeis:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Junki Rodrigo Yogui: Olá, meu nome é Junki, tenho 26 anos, minha primeira formação é contabilidade, fui ProUni, fiz ensinos fundamental e médio em escola pública.
Natural do Município de São Paulo, já morei na zona sul, Parelheiros e Colônia, zona leste Vila Califórnia e na região do ABC em Diadema. Atualmente resido no interior, na região de Sorocaba-SP. Estudar é um desafio não só intelectual, mas social e econômico também.
Acessar um conteúdo de qualidade não é de graça, razão pela qual sempre investi no estudo um pouco que seja. O estratégia concursos tem suas políticas sociais e tem ajudado muitas pessoas com corujinha social e conteúdos gratuitos.
Fui bolsista na FIPECAFI, onde fiz MBA em contabilidade e Finanças. Após isso, as oportunidades no trabalho começaram a aparecer, melhorando salário e sempre investi no estudo. Adquiri alguns materiais e um deles foi do estratégia.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Junki: Houve influência de familiares, tal como meu tio Seiko e minha tia Jemima que eram ex-servidores, bem como outros tios Sérgio e Helena. Conciliava o ensino médio, futebol e estudava para concurso. Futebol, pois tinha um sonho de ser jogador profissional, como todo garoto brasileiro, mas a conta chega e você precisa decidir entre um sonho ou pagar contas. Cheguei a jogar na base do Clube São Bento de Sorocaba. Pontualmente, quando desisti do futebol, foi o momento que optei em estudar para concurso público.
No âmbito profissional, o cargo público tem sido a saída inicial para quem hoje é inserido no mercado de trabalho sem muito amparo ainda mais num cenário econômico de desemprego, sobretudo seja o meio mais democrático de selecionar uma pessoa para trabalhar sem o aspecto subjetivo da seara privada que exige experiência. Muitos jovens como eu não tiveram uma boa escola, nem mesmo oportunidade. Até meus 14 anos trabalhei em mecânica, borracharia e lava-rápido, ajudando meu padrasto sem nenhum ganho. Quase perdi um ano letivo por faltas. Naquele ritmo, como disputaria uma vaga para auxiliar de escritório que exige pacote office e inglês básico, se não tinha computador e mal entendia o português? Essa é a diferença social de um jovem de escola particular e de escola pública frente às suas oportunidades. Não se trata de questão de escolha, quando se tem que ajudar em casa por não ter condições.
Quando vim para o interior com 15 anos de idade, foi exclusivamente para terminar o ensino médio e dar outro rumo à minha vida. Sou muito grato a meus tios e minha avó Emília que me acolheram, sem eles não conseguiria. Tive muitas reprovações até engrenar. Até que chegou num ponto onde os estudos recaiam mais sobre conteúdos específicos e tive que estudar sozinho, onde fui atrás de materiais, livros e métodos de estudos. O estratégia serviu para me auxiliar nessa etapa.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Junki: Superada a questão de escola pública e particular, o próximo desafio é estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Seja com a graduação, seja estudando para concurso público, é muito pesado. Editais com 10, 11 ou 12 matérias exigem muita disciplina e organização.
Confesso que organização ainda estou aprendendo, mas disciplina aprendi a ter. à medida que você se destaca no trabalho, desafios surgem e responsabilidade também. Há um cansaço emocional, de tal modo que no momento livre, resta apenas descansar. Estudar após horas de trabalho com estresse é difícil, pois não terá bons resultados, pode se culpar e desistir dos seus objetivos. Por isso é importante estudar com qualidade, disciplina e resiliência. Resultados ruins são ensinamentos para correção e prosseguir. A lâmpada foi descoberta a partir de tentativa e erro, não raro conosco é a mesma forma de obter êxito naquilo que queremos.
Estudava antes de entrar no trabalho e durante o almoço dentro do carro. Entrava mais cedo para garantir a vaga na sombra. Até hoje faço isso, quando não tenho outro compromisso. Muitos fixam horas líquidas para estudo. Já utilizei esse método, porém serve apenas para quem tem tempo livre. Quem não tem tempo, o sistema tem que ser mais bruto. Aliás, cada perfil se amolda a um jeito de estudo, logo o que serviu para mim pode não servir para outro. O importante é conhecer todos os jeitos e testá-los, aderindo ao que melhor satisfaz sua expectativa.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Junki: Aprovado no exame de suficiência de contabilidade no sétimo semestre e após concluir a graduação (2018), comecei a prestar concursos para nível superior e tive êxito em alguns, em destaque:
Em 2022, estava finalizando o segundo ano da graduação de direito, mas fiz, para testar, concurso público para procurador da prefeitura de salto de Pirapora, indo para segunda fase. Foi significativo, visto não ter a graduação nem a inscrição na OAB.
Maioria do quadro do ano de 2021 para trás já nomeou, mas não tomei posse. Estou muito feliz com a aprovação na Prefeitura de são Paulo e no TRF3, bem como primeiro lugar para auditor em Itapetininga.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Junki: Acredito que para alguém da minha idade minha vida social era quase zero. Sempre optei pelos estudos. Raramente saia. Meus amigos sempre entenderam. Há dias que não tem como não abrir exceção, como natal, ano novo, dia dos namorados etc. Sempre pensei que um dia perdido eu pagaria em dobro quando fosse estudar. Eu me cobrava muito.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Junki: Sempre entenderam e apoiaram. Alguns amigos até se converteram ao concurso público e também são servidores hoje em dia. Todos fazem parte da minha preparação, pois sou muito grato por toda força e emanação de energias boas que deram para mim.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Junki: Eu me preparei em peso para o TCMSP, e o aprendizado nunca se perde. Acredito que um ano é o tempo que utilizei para o concurso da Pref. de São Paulo. Muitas mudanças ocorreram, tal como da lei de improbidade e de licitações que foram objeto de cobrança nas provas. O estudo é algo dinâmico.
Mantive a disciplina com velhos hábitos, abdicando-me da vida social e com apoio familiar. Acredito que ganhei peso por não mais fazer atividades físicas, como jogar futebol, com calendário puxado de provas. Provas em dois períodos, manhã e tarde. Perde-se o final de semana, pois um dia antes o candidato faz revisão. Inclusive o estratégia realiza aulões de revisão das 08 da manhã até meia noite antes da prova e nas semanas anteriores a ela.
O foco é subjetivo. Para alguns é o salário, outros o status do cargo, ou a soma de tudo isso. Acredito que seja a busca pela liberdade pessoal que a aprovação pode te proporcionar. Com a remuneração que tenho, não consigo ajudar todos que me ajudaram e pela conjuntura econômica atual não se permite dar uma pausa para respirar, portanto sempre que houver uma oportunidade melhor, será algo a se pensar. Há também a questão minha pessoal de descobrir meus limites, somente depois analisar a desistência.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Junki: Matérias que domino, realizava a leitura de PDFs, e as que não domino, assistia a aulas e depois o PDF. O ciclo era feito de captação da matéria, anotações, questões, revisão do que errou nas questões. Por exemplo, leitura/assistir aula 01, anotava tudo sobre aula 01, mas ainda não fazia as questões. Esperava terminar o conteúdo da aula 02 para me submeter às questões da aula 01 e assim sucessivamente. Nossa memória funciona, segundo a psicologia, a partir do treino do córtex cerebral. Aprendi isso com o falecido professor Pierluigi Piazzi. Esse ciclo de demorar para fazer as questões foi falado por um dos alunos do estratégia, aprovado no TCDF para área de tecnologia. Faz total sentido.
Quando se corrige as questões, aumenta-se seu potencial de acertos, lendo os comentários que ficam no final do PDF. Alguns reclamam do tamanho do PDF do estratégia, mas não se atentam ao sumário cujo volume é alto, por conta das questões secas e com comentários. Portanto, resolvem-se as questões sem comentários e consultar apenas o que errou na parte de cima com comentários.
O estratégia tem material resumido, mapas mentais, preparação com dados estatísticos de incidência de questões, coaching, plataforma de questões e o fórum de dúvidas. Acredito que não usei todas as funções disponíveis. Saber o percentual de incidência de abordagem dos temas daquela banca específica, bem como a plataforma de questões são ferramentas muito importantes, quando da montagem da sua preparação, como foi na minha.
Ah! No concurso público também há concorrência entre formados em escola ou faculdade pública e privada, ou seja, aqueles que possuem mais condições e menos condições. O colega que tem condições paga um cursinho e o outro vive de conteúdos gratuitos de internet de procedência duvidosa. Passei por isso.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Junki: Mediante redes sociais e internet.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Junki: Antes de utilizar de fato as ferramentas do estratégia, já obtive algumas aprovações com materiais esparsos. Por exemplo, fiquei em primeiro lugar para fiscal de rendas na prefeitura de Alumínio (2016). 4 lugar para fiscal de tributos na prefeitura de Porto Feliz (2016), 3 lugar para contador e 5 lugar para fiscal de rendas na pref. de Cerquilho (2019), 2 lugar para prefeitura de Votorantim como escriturário (2015). 3 lugar auxiliar administrativo para Prefeitura de Itu (2016). 3 lugar auxiliar administrativo na Prefeitura de Iperó (2015). A maioria foi de nível médio.
Nos de nível superior, iniciei os estudos com materiais melhores, inclusive do estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Junki: Acredito que a bagagem dos professores e as dicas perdidas durante as aulas, tal como o professor Gilmar Possati faz em muitos momentos. Rabello também faz comentários pertinentes sobre como se preparar. Conheci os dois em BH, no aulão de revisão para o TCE-MG. Muitos professores, senão os melhores, ou estão no estratégia ou já passaram pelo estratégia.
Após utilizar o estratégia, comecei a superar os 80% de acertos nas provas e me distanciar da média. Isso me ajudou a ter muitas aprovações.
Nada é perfeito, o material aborda 97% das matérias o suficiente para garantir sua aprovação, desde que observada a disciplina e organização para usar o preparatório.
Os outros 3% o aluno só alcança se tiver os 97% concluídos. É uma metáfora para esboçar aqueles concursos que são com poucas vagas e a disputa é feita nos detalhes. Aluno estratégia x aluno do estratégia. Melhores alunos do estratégia x melhores alunos de outros cursinhos e os alienígenas que não usam nada e conseguem êxito. O trabalho e esforço superam o talento.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Junki: Analisava as tabelas de incidência para montar meu cronograma e distribuição de tempo com base no peso ou volume de questões.
Após iniciar a minha segunda graduação (direito) e pós-graduações, não me restou muito tempo para estudar, como antes. Estudava 3 horas líquidas todos os dias, sendo no almoço ou antes de ir ao trabalho, bem como aos finais de semana. Claro, as matérias na faculdade e pós ajudaram de certa forma. Mas ter um material bom para estudar é imprescindível.
As matérias eram separadas, de modo a não repetir, por dia e tema. Como Direito administrativo e controle externo, constitucional e lei orgânica, Contabilidade e Auditoria, Penal e Processo Penal e assim por diante.
Quem estuda e trabalha deve ter muita atenção para aproveitar o pouco tempo que tem e foi o que fiz.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Junki: Resumos, simulados e correção. Muito raro conseguir fechar o edital. Então era o simulado que salvava e fazia as vezes da revisão. Entender a banca examinadora e a abordagem a partir de questões é fundamental.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Junki: Acredito que mais de mil questões. A questão de cada PDF tem em média 50-100, fora as da plataforma de questões e provas anteriores. Num intervalo de 12 meses com segurança, mais de mil questões objetiva e discursiva.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Junki: Auditoria governamental, pois a banca pouco aborda em concurso e era uma incógnita. Acredito que minha dificuldade foi em estudar as normas atuais e avançadas de contabilidade. Silvio Sande ajudou muito nas aulas do estratégia. O cara é o brabo.
Superar não digo, mas estar seguro para a prova sim. Respeitei as regras do jogo, lendo o edital, vendo questões anteriores, resolvendo questões. Sem erro.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Junki: Ansiedade altíssima, aulas da faculdade, atividades da pós-graduação. Cada espaço de tempo, revisava o que podia. Separei os principais temas e resolvi questões. A partir de uma análise de ponto fraco eu focava em estudar pela fraqueza. Apliquei análise SWOT nos estudos (risos). Um dia antes da prova, li lei por lei mencionada no edital e para minha felicidade caiu boa parte do que consultei. No intervalo da prova da parte da manhã para de tarde, consultei os principais pontos que acreditava que poderia cair e também me ajudou. Foi uma semana Full time no edital.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Junki: Teve a segunda fase, como vinha usando o estratégia, você vai pegando o jeito. Fiz TCMSP e ALESP da mesma banca. As propostas de temas pelo estratégia são muito boas. Além disso, resolvia provas escritas e corrigia depois pelo espelho de respostas o que a banca esperava. Redação também.
Aconselho apanhar no treino e bater no jogo. Fazer muitas questões escritas, entender parâmetros de correção, observar as regras gramaticais e o mais importante o fator correção. Submeter o que escreveu ao crivo de outra pessoa é algo relevante e faz aperfeiçoar a sua técnica de escrita.
Nada se compara a realizar uma prova escrita com fiscal no seu ouvido contando o tempo para acabar. Por isso digo que é melhor apanhar no treino e bater no jogo.
É importante construir seu repertório sem pressa para ter conteúdo para escrever. O inverso te guia para o insucesso. Portanto, primeiro o foco é a matéria e depois o modo como instrumentalizar isso pela escrita numa abordagem pela banca.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Junki: Houve muitos erros e muitos acertos, de modo que os acertos superam, por isso fui aprovado dentro das vagas. Todos ali são de elevado nível e tem seu mérito. A prova durou aproximadamente 09 horas num domingo.
Meus erros se resumem à falta de tempo e melhor organização. Muitas responsabilidades assumidas no trabalho, vida social e acadêmica, mas foram mitigadas neste concurso da Pref. de São Paulo. Fiz o dever de casa, preparei-me para supostos “erros” da banca, melhorei a gestão de tempo e consegui ser mais eficaz.
Meus acertos foram na disposição de recomeçar, pois é muito difícil para quem já tem certo potencial de acertos e vencer o conforto de dizer “estou preparado” e negligenciar o básico. A VUNESP coloca questões razoavelmente fáceis, mas que desgastam o candidato, sendo apenas 15% questões de nível hard. Não adianta ser o monstro nas difíceis e errar as fáceis por besteira, pois não terá bons resultados.
Em suma, o erro seria a gestão de tempo, acredito que todos candidatos em sua maioria cai nisso, e o acerto foi de fazer a lição de casa, seguindo as regras do jogo.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Junki: Muitas vezes pensei em desistir. Nesse do TRF3, foi uma surpresa ir para segunda fase. Não estava num momento pessoal bom, poderia ter ido muito melhor, mas perdi questões fáceis. Eu sabia que havia ido muito bem na escrita, mas sem muita esperança. Fui surpreendido e fiquei preliminarmente em sexto lugar.
Como estou fazendo graduação em direito, o da Pref. de São Paulo seria o último que faria na minha área de contabilidade. Os concursos são muito concorridos no âmbito municipal, pois são uma ou duas vagas com 400, 500 candidatos inscritos. Ou você é o melhor ou mesmo em segundo lugar, terceiro lugar jamais será chamado. Estava desanimado pela ingerência de tempo e estudar como gostaria, mas me dediquei ao máximo para este concurso da Pref. de São Paulo. Até porque houve concurso do TCM-SP e foi uma bagunça o certame na parte escrita, aproveitei o que estudei e segui. Professor Moacir Marques, Servidor do TCMSP, autor de livros de controle externo, aconselhou fazer este, acredito que foi bem acolhido o conselho.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Junki: Meu conselho para quem está iniciando é para que não desista, pois o resultado pode demorar, mas virá. Com humildade para recomeçar quantas vezes forem necessárias, coragem para prosseguir mesmo com obstáculos e disciplina para manter seu crescimento em evolução. Pode demorar menos se alinhar tudo isso e manter o foco no seu objetivo. Abdicar do que atrapalha sua caminhada, estudar com qualidade, seguindo as regras do jogo, entregando o seu melhor. Somente vive o propósito quem suporta o processo!