Aprovado em 7° lugar no concurso CNPq para o cargo de Analista em Ciência e Tecnologia Pleno l - Administração e Recursos Logísticos
Concursos Públicos
“[…] Cada vez que eu pensava em abrir mão dos estudos eu sentia que estava basicamente me traindo e, de alguma forma, desvalorizando meus sonhos e minhas aspirações. Levava, então, para um contexto de autocuidado, de amor próprio, de racionalizar que esse processo, por mais difícil que seja, é o necessário para que eu possa alcançar essas aspirações e me sentir uma pessoa feliz e realizada.”
Confira nossa entrevista com Marcelo Alves Castro, aprovado em 7° lugar no concurso CNPq para o cargo de Analista em Ciência e Tecnologia Pleno l – Especialidade: Administração e Recursos Logísticos:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Marcelo Alves Castro: Sou formado em Arquivologia pela Universidade de Brasília. Tenho especialização em Gestão de Documentos, Gestão Pública e Liderança de Equipes. Tenho 34 anos e sou de Brasília-DF.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Marcelo: Na verdade, já sou servidor público desde 2010. Consegui a primeira aprovação ainda enquanto estava na universidade. Parte do interesse pelo serviço público veio da busca por estabilidade e remuneração razoável, mas boa parte veio também em função do meu curso de formação, que possui uma interface muito importante com o Poder Público e com previsões constitucionais e legais de transparência, acesso à informação, respeito à privacidade entre outras.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Marcelo: Sim, trabalhava e estudava. Eu tinha uma meta diária de horas de estudo, organizada no estilo de grade horária escolar mesmo. Eu sou uma pessoa bem visual para organização, então consultar a grade me ajudava a me manter organizado e focado. De qualquer forma, nos é exigido um pouco de flexibilidade também, porque, comumente, as coisas não saem conforme o esperado. Daí eu tentava ter o máximo de jogo de cintura possível para adequar os estudos às minhas demais responsabilidades da vida.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Marcelo: Minha primeira aprovação se deu no ano de 2010, na Fundação Nacional de Saúde, para o cargo de Agente Administrativo. Se me recordo bem, eu fui o 100º colocado e o concurso tinha 78 vagas. Eu não entendia bem a dinâmica de rotatividade do serviço público, sobretudo, nessa época, foi repleta de concursos de todos os níveis. Num primeiro momento, me frustrei por ter passado relativamente perto, mas não entrado. Mas a nomeação veio cerca de seis meses depois do órgão convocar a primeira leva de aprovados.
Em paralelo, como havia continuado estudando, bati na trave, mas um pouco mais perto no concurso do Hospital das Forças Armadas, do ano de 2010 também. Esse tinha 248 vagas e eu fiquei na posição 256. De novo, me pareceu bastante frustrante pois minha pontuação tinha sido a mesma de parte razoável dos aprovados nas vagas e eu fiquei de fora pelo último critério de desempate, que era a idade (eu tinha 20 anos à época). Fui nomeado logo na segunda leva de aprovados, mas, nesse tempo, já estava na Funasa e optei por ficar lá.
Nessa época também fui aprovado num processo seletivo para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), para o cargo de Auxiliar Administrativo – SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatístico). Como o vínculo deste certame era celetista, promovido pela instituição que fazia gestão à época, dei preferência pelos concursos de vínculo estatutário e federal que havia passado.
Em dezembro de 2010, o CNPq lançou concurso para os cargos de Analista e Assistente em Ciência e Tecnologia, com pouco menos de 50 vagas para cada cargo. Como estava próximo de me formar na universidade, prestei para ambos os cargos, mas, dado o receio de não me formar a tempo numa eventual aprovação para o cargo de nível superior, dediquei maior foco às matérias do cargo de nível médio.
Ao sair o resultado do concurso, veio a felicidade de ter ficado bem posicionado no cargo de Analista, mas não o suficiente para seguir para a etapa de títulos (ao que me recordo, fiquei na posição 217). E mais que isso, consegui alcançar a posição de 3º lugar para o cargo de Assistente em Ciência e Tecnologia. Foi a primeira aprovação efetivamente nas vagas desde o concurso do HRSM.
Após essa aprovação, eu resolvi me dedicar a concluir a graduação e, posteriormente, resolvi dar uma pequena pausa nos estudos, por questões pessoais.
No ano de 2013 resolvi prestar o concurso para o Ministério Público da União – MPU, para o cargo de Analista – Especialidade Arquivologia. Eram 4 vagas imediatas e, apesar da dedicação, fiquei no 17º lugar.
Essa nova “batida na trave” somada às circunstâncias da vida pessoal e do trabalho atual me levaram a concluir por uma longa pausa nos estudos, sem previsão clara de retorno.
Porém, com a alta de concursos autorizados em 2022 eu me motivei a retomar os estudos e comecei a estudar um pouco antes dos editais saírem.
Eu pretendo continuar estudando sim, aspiro alcançar alguns cargos em especiais que eu acho que me fariam mais realizado como profissional e proporcionam mais benefícios e maior ganho financeiro.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Marcelo: Eu realmente acredito que o maior segredo nessa jornada de estudos está no equilíbrio e na tentativa de atender ao mínimo de todas as necessidades de uma pessoa.
A rotina de estudos toma muito tempo e nos fadiga demais, então acho fundamental, em algum nível, manter o mínimo dos outros campos da vida fluindo da melhor forma possível.
Eu fazia um esforço consciente para tentar ver os familiares e amigos com alguma frequência, mas, dada a escassez de tempo, as possibilidades desses encontros acabam ficando bem reduzidas.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Marcelo: Os amigos e família sempre sentem o baque da nossa ausência quando a gente resolve encarar algum projeto que nos demanda mais tempo e energia, não vejo escapatória nesse sentido. Todos entendem bem o que se exige para ser aprovado num concurso atualmente e me deram bastante apoio nessa jornada. Vez ou outra acaba escapando alguma queixa ou alguma reclamação, mas acredito que esse feedback seja bom para que possamos avaliar nosso comportamento e buscar o equilíbrio que citei anteriormente.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Marcelo: Estudei dedicado especificamente para o CNPq por cerca de 2 meses. Mas, na verdade, meu marco de retorno aos estudos foi o concurso da Câmara dos Deputados, cuja prova foi em dezembro de 2023. Retomei os estudos pensando nessa prova no final do ano de 2022.
Uma vez que o concurso do CNPq tinha várias matérias em comum e que eu basicamente tirei um recesso para as festas de final de ano, considero que venho estudando desde então para lograr essa aprovação. Com certeza, como boa parte das coisas da vida, após passada a prova da Câmara, foram necessários uns ajustes na rotina e nas disciplinas que eu havia estudado, mas já havia formado uma base bastante sólida para ele.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Marcelo: Eu particularmente gosto muito de estudar por material em texto, preparado especificamente para concursos. Eu consigo controlar melhor meus estudos, ditar melhor meu ritmo e sinto depender de menos coisas para efetivamente conseguir estudar. Qualquer aparelho que me permita ler o conteúdo já é suficiente para executar o cronograma de estudos em algum nível. Utilizei também plataformas de questões de concurso, busquei responder o máximo de questões possível.
A maior vantagem de estudar dessa forma é a flexibilidade. Além disso, eu tenho mais facilidade de concentração fazendo leitura do que ouvindo a explicação de um professor, então pra mim funciona bem melhor.
A maior desvantagem acho que é a didática assíncrona, que torna a relação aluno/professor mais complicada. Acho que o material escrito gera um pouco mais de margem para dúvidas também, pois depende mais da nossa capacidade de interpretação e abstração.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Marcelo: Eu já tinha ouvido falar bastante do Estratégia por outros alunos da plataforma, mas nunca tinha tido uma experiência com ele. Quando veio o concurso da Câmara dos Deputados, eu resolvi que queria uma fonte de material diferente da minha atual, com mais qualidade. Experimentei algumas plataformas e achei o Estratégia a mais diferenciada, tanto na questão de usabilidade quanto na questão de qualidade do conteúdo oferecido.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Marcelo: Eu vinha usando material de outros cursos sim, mas a qualidade do conteúdo estava me incomodando bastante. Como uso apenas aulas em PDF, só posso falar delas, mas eram muito recorrentes erros nas aulas, tanto de forma quanto de conteúdo. Fora isso, para disciplinas menos recorrentes em concursos, eu achava a qualidade das aulas bastante questionáveis, pois me pareciam muito superficiais. Além disso, tive algumas questões com atraso do cronograma apresentado para liberação de conteúdo ou oferta de um cronograma muito inadequado.
Uma outra plataforma em particular que eu experimentei para o concurso da CD oferecia uma das matérias mais importantes do conhecimento específico da prova a partir de uma data em que daria menos de 30 dias para o dia da prova. Os alunos dela só tiveram acesso efetivamente ao conteúdo por umas 3 semanas e em cima da hora. Esse tipo de coisa compromete demais a habilidade de planejar os estudos e focar nas matérias que parecem mais relevantes.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Marcelo: Não cheguei a fazer nenhum concurso.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Marcelo: Ao migrar para o Estratégia, a maior diferença que senti foi na densidade do conteúdo. Material mais aprofundado, uma gama maior de esquemas para ajudar na memorização e uma quantidade muito grande de questões trazidas já no próprio PDF da aula, que ajudam bastante a fixar o conteúdo.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Marcelo: Como citei antes, costumo montar meu plano de estudo como uma grade escolar, com a dedicação de cerca de 1h por dia para cada disciplina. Estudava cerca de 4h diárias líquidas. Essa é a forma padrão de encarar os estudos quando estou num ritmo razoável já ou quando estou apenas revisando.
Porém, quando me deparava com algum conteúdo que eu não havia estudado ou sabia que tinha muita dificuldade, eu preferia fazer uma imersão nesse conteúdo antes de passar para o próximo, até finalizá-lo, na busca de uma base mais sólida dele. Então, nessas ocasiões, eu ficava estudando essa mesma matéria até finalizá-la e, depois disso, a inseria na grade de estudos para que pudesse revê-la em conjunto com as demais exigidas na prova.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Marcelo: Eu tenho o forte hábito de estudar fazendo resumos manuscritos. Então, minhas revisões eram basicamente releitura dos meus resumos, fazendo novas marcações e anotações pertinentes, mais os resumos das aulas que eu usava para estudar.
Uma coisa que eu acho que me ajudou demais no Estratégia foram os “Bizus Estratégicos”. Como é um material que faz uma avaliação estatística do comportamento da banca, ele traz os pontos mais prováveis de serem abordados na prova e isso vira uma ferramenta valiosa de revisão de conteúdo.
Eu, inclusive, só tive condições de fazer uma boa redação para esse concurso de Analista do CNPq porque no Bizu Estratégico que revisei na manhã da prova (sim, sou desses, reviso antes de ir fazer a prova kkkkk) eu revi o que foi o tema exato da redação. Eu tenho um pouco mais de dificuldade com coisas que precisam ser memorizadas e a base da redação exigia isso.
Eram basicamente 4 tópicos e eu consegui lembrar de 3, o que me garantiu uma nota na redação boa o suficiente para ser aprovado nela.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Marcelo: Resolver exercícios é, na minha opinião, a etapa mais importante e mais rica da preparação. É nesse momento que você encara a banca a primeira, entende como ela funciona, como ela aborda comumente alguns temas específicos e como não cair nos pegas mais recorrentes.
Só nos dois meses dedicados exclusivamente ao CNPq eu devo ter feito pelo menos umas 5 mil questões do Cebraspe.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Marcelo: Eu tenho muita dificuldade com disciplinas vinculadas fortemente a Economia e Contabilidade. Para o concurso do CNPq, o edital previa Administração Orçamentária e Financeira e esse foi, sem dúvidas, meu calcanhar de Aquiles.
Para superar a dificuldade, eu fiz o processo de imersão que citei antes, passei vários dias dedicados só a esses itens do edital. Além disso, busquei resumos, ler “lei seca” e materiais complementares nos pontos que não ficavam muito claros para mim. E, ao final, tentei fazer o máximo de exercícios possível.
Outras disciplinas que eu tenho uma dificuldade monstruosa de estudar são Português e Informática.
Eu tenho facilidade de interpretação e produção de texto, mas sou péssimo em questões que cobram gramática. E eu simplesmente não consigo inserir português apropriadamente nas minhas rotinas de estudo.
Já informática, o que escapa do meu padrão de uso comum com computador fica praticamente impossível que eu lembre. Por mais que eu tenha um conhecimento prático razoável, as provas estão cada vez mais exigentes e não dá pra chegar só com o que você aprendeu com o uso ao longo da vida.
Para essas duas eu até respondia questões, mas não me sentia bem preparado como me sentia para as demais matérias que conseguia dedicar tempo de qualidade para a teoria.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Marcelo: Para mim, todo dia é dia, toda hora é hora. Como minha disponibilidade de tempo era pequena para estudar (considero 4h diárias pouco), eu estudava pelo menos um dia do final de semana e, se sentisse que o cronograma estava apertado, colocava o segundo.
A semana pré-prova e mesmo o dia da prova eram partes integrantes da rotina comum de estudos, eu não dava tratamento muito diferenciado.
Como é muito fácil cair numa espiral de tensão e ansiedade, eu procurava não ser tão rígido, então se eu estivesse muito cansado ou sentisse que os estudos não estavam rendendo bem, eu tentava flexibilizar de alguma forma, inserir algum tipo de atividade mais lúdica na minha rotina ou simplesmente pausar para não perder todo o progresso de estudos que já havia alcançado até então.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Marcelo: Eu sinceramente não me preparei especificamente para prova discursiva. Como podia ser de algum dos temas do conhecimento específico, eu só torci muito para que o tema fosse dentro da minha área de formação ou do de alguma matéria que eu tivesse mais facilidade.
Como meu trabalho exige bastante a produção de documentos oficiais e decisões formais, eu sinto ter algum preparo para documentos mais técnicos e ter uma base sólida de direito administrativo e administração, além do conhecimento em arquivologia que é minha área de formação.
Calhou do tema vir sobre Administração Geral e de eu ter revisado o tema no dia da prova, o que me favoreceu bastante.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Marcelo: Acho que o primeiro grande acerto foi ter decidido fazer o investimento de buscar material de maior qualidade. Muita gente acaba buscando economizar a todo custo e compromete demais o tempo e energia dedicados ao processo de estudar para concurso por, mesmo podendo, optar por não investir no material adequado. Quanto a isso, sinto que minha decisão de migrar para o Estratégia foi fundamental para solidificar meu preparo e melhorar minhas chances.
Outro grande acerto foi o resgate desse hábito de regular os estudos, com ferramentas visuais. Fica muito mais fácil se situar no processo como um todo, no progresso, nas dificuldades e tentar gerenciar.
Outra coisa que considero um acerto foi a busca ativa pelo equilíbrio. Vejo muitos colegas comprometendo a própria saúde, praticamente obcecados por fazer o máximo de horas de estudo possível, porém sem cuidar do básico para se viver bem, que é a saúde física e mental. Atualmente eu não abro mão de fazer minha atividade física, nem de acompanhar minha saúde física e psicológica, independentemente do quão apertado for o cronograma e do quão pesado for o concurso e as matérias para estudar.
Acho que o único ponto que eu considero um erro é justamente a dificuldade de inserir Português e Informática na rotina de estudo, com a mesma rigidez que insiro as demais disciplinas. A concorrência atualmente é muito forte e muito bem preparada, não dá para deixar de lado nenhum item do edital, na minha opinião.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Marcelo: Eu cheguei a pensar em desistir muitas vezes. Inclusive é muito fácil quando já se é servidor público, por mais que não esteja no cargo dos sonhos. A tendência a se acomodar é muito forte.
Minha maior motivação são meus compromissos comigo mesmo. Eu estou sendo bastante rígido e bastante empenhado quando decido que vou fazer algo. E essa decisão sempre parte de sonhos e anseios muito íntimos que a gente tem.
Cada vez que eu pensava em abrir mão dos estudos eu sentia que estava basicamente me traindo e, de alguma forma, desvalorizando meus sonhos e minhas aspirações. Levava, então, para um contexto de autocuidado, de amor próprio, de racionalizar que esse processo, por mais difícil que seja, é o necessário para que eu possa alcançar essas aspirações e me sentir uma pessoa feliz e realizada.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Marcelo: Eu costumo fazer a analogia que estudar para concurso é um processo muito similar ao de fazer musculação. É difícil, doloroso, cansativo, mas vai melhorando com o tempo. Melhora tanto que algumas pessoas viciam, inclusive! Kkkkkk
Acho que o maior conselho que se pode dar é esse de aceitar o processo. Muita gente que começa a estudar fica muito ansiosa e se frustra muito rápido com desempenhos aquém do esperado. Eu mesmo me prejudiquei muito com isso quando comecei.
Porém, quando assimilei a ideia de que é um processo, que exige um tempo, comecei a lidar melhor com os estudos e as aprovações foram acontecendo. Tudo isso mantendo o nível de esforço necessário, com o máximo de equilíbrio possível em relação aos demais campos da vida.
Ajuda bastante também não fazer comparações diretas com outras pessoas. Cada um tem sua história, suas aptidões e é cercado por uma gama de variáveis que interferem em como esse processo de estudo se desenvolve e como a aprovação vem. Para isso, autoconhecimento é fundamental, focar no próprio processo, no que funciona para você e no que você tem de recursos disponíveis para poder encarar o projeto que levará à aprovação.
Basta cuidar de si mesmo e do seu processo de estudo, de forma saudável e consciente, que a aprovação vai chegar.