Aprovado em 8° lugar no concurso CGDF para o cargo de Auditor Controle Interno - Finanças e Controle
Concursos Públicos“Em primeiro lugar, procurar ter noção do que está escolhendo. Não se iluda achando que será fácil ou rápido, ou que irá passar no próximo concurso. Se fosse fácil todos seriam concursados […]”
Confira nossa entrevista com Tchiêlo Lisboa Camboim, aprovado em 8° lugar no concurso CGDF para o cargo de Auditor Controle Interno – Finanças e Controle:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Tchiêlo Lisboa Camboim: Sou nascido em Brasília, tenho 32 anos de idade, estudei sempre em escolas públicas e sou formado em Engenharia de Produção pela UnB.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Tchiêlo: Valorização profissional e estabilidade financeira.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Tchiêlo: Eu fui aprovado no concurso do CBMDF em 2017, ainda antes de me formar na UnB e ter iniciado minha trajetória nos concursos. Uma das principais razões por eu ter buscado esse concurso, foi por ter o regime de escala, como uma oportunidade de investir meu tempo no estudo para concursos. Atualmente, trabalho em regime de plantão (24hx72h). Dessa forma, consigo me organizar bem para ter boas horas de estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Tchiêlo: Eu tive minha primeira aprovação em 2022 no Ministério Público de Contas de Santa Catarina, em 18º lugar. Posteriormente fui aprovado no mesmo ano no Tribunal de Contas do Goiás em 30º lugar e por fim na Controladoria do Distrito Federal, em 8º lugar. Pretendo aproveitar esse embalo e continuar estudando, para aproveitar as oportunidade que estão surgindo.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Tchiêlo: Houve um período que me privei bastante, no início da preparação. Estava motivado e não foi algo muito difícil pra mim na época. Mas com o passar do tempo, fui equilibrando a vida social com os estudos. Acho que ambos os períodos são importantes: o momento que você toma a decisão de seguir isso e coloca como prioridade, aprendendo a abrir mão de outras atividades; e o momento em que você já esta familiarizado com o processo e consegue manter uma vida social mais ativa, sem que isso prejudique os estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Tchiêlo: Em grande parte sim. Apesar de sempre me apoiarem, minha família, por vezes, julgava que eu estava exagerando na quantidade de estudo, sobretudo por já ser concursado. Em relação aos amigos, muitos apenas se distanciaram, normal. Mas os verdadeiros fizeram parte de cada momento dessa caminhada, além dos amigos que pude fazer ao longo da preparação.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Tchiêlo: Especificamente para a CGDF eu estudei 3 meses. Mas já vinha com uma bagagem boa de outros concursos. O principal para manter a disciplina é a organização e o comprometimento.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Tchiêlo: Eu usei muito o banco de questões, além do meu material de revisão, videoaulas e PDFs do Estratégia.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Tchiêlo: Por meio de amigos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Tchiêlo: Pelo meu modo de estudo, acredito que utilizei mais as videoaulas. Acho que o Estratégia possui excelentes professores que tornam a matéria mais palatável para o aluno.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Tchiêlo: Eu fiz uma programação semanal, na qual estudava por volta de 1:30h cada matéria. Quanto mais difícil para mim fosse a matéria e quão mais ela tivesse peso no edital, eu adicionava mais tempo a ela. Estudava na média de 4-5h/dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Tchiêlo: Lia meus Mapas Mentais e meus resumos. Resolvia questões também.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Tchiêlo: Importância máxima, pois é o treino para o dia da prova. Acredito ter resolvido em torno de 2.500 questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Tchiêlo: Na minha trajetória no mundo dos concursos, sempre tive mais dificuldade em economia, apesar de gostar bastante dessa matéria. Minha estratégia foi ver videoaulas com diferentes professores e resolver questões comentadas. Não brigar com a matéria e comemorar cada entendimento de um novo assunto dentro da matéria.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Tchiêlo: Fiz sessões de revisão de toda a matéria. Uma matéria inteira por dia, todo o conteúdo.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Tchiêlo: A discursiva é uma parte fundamental. Na minha preparação para este concurso, eu buscava simular a resolução de uma discursiva por semana. Após resolvê-la eu a corrigi conforme a resposta padrão da banca.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Tchiêlo: Acredito que o principal erro foi me apegar a matérias que não eram tão importantes mas que eu não dominava tão bem. Ao fazer isso ocupei mais tempo com matérias que trariam menos retorno. Meu maior acerto foi saber curtir e respeitar meus tempos de descanso. Não querer me matar de estudar, sobretudo na reta final.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Tchiêlo: Pensei diversas vezes, é normal e não é nenhuma vergonha. Minha maior motivação foi respeitar a mim mesmo e minha trajetória até ali, ter uma visão macro do processo, sabendo que o que podia controlar era a quantidade e qualidade dos meus estudos. O resultado não estava em minhas mãos, mas seria consequência.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Tchiêlo: Em primeiro lugar, procurar ter noção do que está escolhendo. Não se iluda achando que será fácil ou rápido, ou que irá passar no próximo concurso. Se fosse fácil, todos seriam concursados. Em segundo, uma vez tomada a decisão, na medida do possível, aproveitar o processo e trazer leveza ao mesmo. Por último, saber que no final, seus períodos mais difíceis vão fazer de você a melhor pessoa que você pode ser, dê valor a eles, pois é deles que você irá se orgulhar no final.