Aprovado em 1° lugar no concurso CEFET MG para Técnico Administrativo (Timóteo)
Concursos Públicos.
“Focar e persistir, identificar um método que se adeque ao seu dia a dia, a sua pessoa e manter, assim as coisas vão se encaixando e uma hora acontece.”
Confira nossa entrevista com Jean Carlos da Silva Carneiro – Aprovado em 1° lugar no concurso CEFET MG para Técnico Administrativo (Timóteo):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Jean Carlos da Silva Carneiro: Meu nome é Jean Carlos da Silva Carneiro, tenho formação Técnica em Mecânica e em Direito. Sou natural de São Paulo – SP
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Jean Carlos: Vislumbrei uma boa oportunidade de conseguir estabilidade e um bom meio de trabalho. Depois de ter passado por escritório de advocacia e por empresas CLT, entendi o concurso público como uma boa opção para mim.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Jean Carlos: Na maior parte do tempo, sim. Nos períodos sem edital estudava, durante a semana, o tempo que estava em casa e nos fins de semana intensificava. No pós buscava intensificar mais e, por exemplo, ler alguma coisa e resolver alguma questão no horário de almoço do trabalho.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Jean Carlos: OAB, Advogado Municipal, 13º Assistente Administrativo Municipal, Assessor Municipal, 73º TJAA TRT 17ª Região e 1º TAE – Centro Federal de Educação Tecnológica.
Sim, pretendo continuar estudando, com foco em concursos jurídicos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Jean Carlos: Levava uma vida dentro da normalidade. Saía quando possível, frequentava academia, às vezes tirava um tempo para tocar violão/guitarra, algo que sempre gostei de fazer, tinha encontros familiares e trabalhava. Tentei desenvolver outras atividades fora estudar por entender que isso me ajudava até mesmo nos estudos. Tentei manter, digamos assim, um estudo sustentável com o dia a dia padrão.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Jean Carlos: No geral, sim. O apoio familiar foi mais no sentido de não ter cobranças quanto a aprovações e coisas do tipo. Tive tranquilidade para focar e fazer o necessário sem grandes pressões e/ou cobranças.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Jean Carlos: Em relação ao último, estava mais focado no estudo para Tribunais e ele me apareceu como uma oportunidade, até pelo fato de ter algumas disciplinas similares ao que já estudava. Então, fiquei de certa forma conciliando esses estudos durante uns 6/7 meses, levando em consideração que o edital foi passando por adaptações e alterando as datas.
Quanto à disciplina, com o tempo o estudo foi se tornando um hábito e se incluiu naturalmente à rotina, o que consequentemente se transformou em disciplina.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Jean Carlos: No início dos estudos comecei fazendo uso de videoaulas e até livros físicos. Mas acabei chegando à conclusão que esses materiais tomavam muito tempo e acabei passando a estudar apenas pelos PDFs, usando a lei seca e fazendo questões. Porém, entendo que as videoaulas podem ser necessárias para algumas disciplinas, como na parte de exatas, no qual fiz uso mesmo após começar a utilizar essencialmente os PDFs.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Jean Carlos: Quando comecei a ir mais a fundo nos estudos para concursos, naturalmente ouvi falar no Estratégia através de grupos de estudos e outros concurseiros. Mas, conheci mais a fundo através dos vídeos na internet, vendo os aulões, análise de editais, ideias de planos de estudos e os outros materiais disponibilizados na rede.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Jean Carlos: Sim, o meu incômodo era que alguns materiais focavam muito em videoaulas e o material escrito muito escasso, o que para mim, naquele momento, não era viável. Ainda, tive contato com materiais que durante o tempo vi que eram muito genéricos e não tão direcionados ao que eu queria.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Jean Carlos: Não! Acabei migrando para o material do Estratégia antes de realizar os certames.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Jean Carlos: Acho que a principal vantagem do Estratégia é conseguir ser completo e ir direto ao ponto, um equilíbrio importante em relação a otimizar o tempo de estudo. É um material que não deixa passar nada que será importante para o certame. Ainda, fora a completude dos PDF’s, tem as questões, os resumos ao final, mapas… Isso acaba direcionando bem o estudo e conseguia ver tudo que precisava no PDF sem precisar recorrer a outros materiais.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Jean Carlos: Apesar da vida curta no mundo dos concursos, tentei alguns métodos. Mas, logo que via dificuldade de adaptação já trocava, como por exemplo, ter um número de matérias a estudar por dia, uma quantidade de horas…Vi que isso engessava muito o meu dia e meu estudo e acabei passando a utilizar o “ciclo de estudos’’, não me prendendo muito a quantidade de horas diárias e matérias, porque cada dia é um dia, só alternava na ideia de estudar o máximo 1 hora/1:30 cada matéria, ao final desse horário passava pra outra. Seguindo também o meu mental, por exemplo, apesar de buscar 1:30, se chegava em 1 hora e sentia que não estava absorvendo com qualidade o conteúdo, fazia uma pausa e depois voltava. Da mesma forma tinha dias que 1:30 passava sem nem perceber. Enfim, tentei não engessar meu plano de estudos porque sentia que assim o estudo fluía melhor.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Jean Carlos: Cheguei a fazer resumos, mas vi que tomavam muito tempo e parei de usar esse método. Com isso, passei revisar fazendo questões e anotando/analisando os erros, marcando a lei seca quando o concurso pedia isso e fazendo provas anteriores da banca.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Jean Carlos: Extremamente importante para conhecer o estilo da banca, ver o que é a mais cobrado e a profundidade que se cobra cada assunto. Nas disciplinas jurídicas, por exemplo, se a banca gosta mais da letra da lei, do conhecimento jurisprudencial e/ou doutrinário. Costumava fazer todas dos PDFs e voltar nas que errava.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Jean Carlos: Minha maior dificuldade são nas disciplinas de exatas. Antes do estudo pra concursos, nunca tinha estudado RLM, por exemplo. Consegui atingir certo nível, superando a dificuldade, realizando questões e acompanhando vídeos de professores resolvendo alguns exercícios, foi algo que me fez destravar. Mas entendo que nas disciplinas que envolvem exatas preciso melhorar mais.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Jean Carlos: Fiz um estudo bem pontual. Revisei alguns pontos que entendia importantes e com mais chances de serem cobrados. Apesar de parecer contrário a normalidade, olhei preferencialmente os pontos que entendia estar mais preparado, porque não podia errar, ao invés dos que tinha menos conhecimento, por entender que absorvi o que era possível até aquele momento e não errando o que eu sabia conseguiria me sair bem.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Jean Carlos: Na minha opinião, a prova discursiva é tão importante quanto a objetiva. Vendo depoimentos de outros concurseiros e até por experiência própria, a discursiva pode te aprovar quando você acha que não está tão bem na objetiva e da mesma forma te reprovar quando você tá bem na objetiva mais a negligencia.
No meu último concurso tive uma redação e 2 questões objetivas. Em relação à redação, a maioria dos textos cobrados pelas bancas são do tipo argumentativo dissertativo, então, estudei bem a estrutura desse tipo de texto, já que ele tem características próprias a serem desenvolvidas e treinava escrevendo, desenvolvendo textos, buscando correção, estudando argumentos de autoridade e buscando entender assuntos atuais com chances de serem cobrados.
Aconselharia a quem vai prestar concurso, com essa etapa, a não negligenciar a prova discursiva. Buscar entender a estrutura textual, adquirir o costume de escrever fazendo redações do zero, até para otimizar o tempo, e ficar atento aos temas atuais.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Jean Carlos: Acredito que o principal erro foi perder o foco às vezes, perder algumas oportunidades de estudar mais e divagar um pouco em métodos, até me encontrar.
Como acerto, colocaria entender rápido o que não estava dando certo e mudar, não ficar muito preso a ideias, mas entender o que funciona/funcionava para mim e buscar aplicar, criar o hábito em cima disso.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Jean Carlos: Não! Acho que por não me pressionar demais a passar ou colocar um fardo grande demais nos estudos acabei levando de forma mais tranquila o processo, conciliando bem com o dia a dia, o que acabou por tirar o peso e me manter persistente.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Jean Carlos: Meu conselho para quem está iniciando é não se cobrar demasiadamente, incluir o estudo na vida como um algo que vai te acrescentar e não servir de pressão e acumulo mental, com o tempo estudar vira um hábito. Focar e persistir, identificar um método que se adeque ao seu dia a dia, a sua pessoa e manter, assim as coisas vão se encaixando e uma hora acontece.